comida quente

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Sentei por uns minutos para assistir à um programa qualquer no Food Network. Uma fulana muito chata ensinava o telespectador a fazer uma festa onde todos os pratos seriam preparados de antemão. Era comida fria, de verão.
Senti vontade de comer algo quente e substancial. Já estamos com clima de inverno. Hoje tivemos um dia cinza com neblina e ar gelado. Não quero comer saladas, grelhados, torta fria de tomate. Quero um ensopado, uma carne assada, minestrone, macarronada. Abri duas latas de feijão preto, cortei duas lingüiças que sobraram de ontem em rodelinhas, acrescentei um pacote de beef jerk e pus pra cozinhar. Arroz pra acompanhar. Verdura cozida. Esse é o tipo de comida que tenho vontade de comer num dia como hoje.

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assim não dá…

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Duas vezes em menos de um mês voltei pra casa dirigindo e chorando pela estrada, depois de deixar gente querida no aeroporto internacional de Sacramento.

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what’s wrong with me??

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Encontrei uma pessoa que eu conheco no supermercado enquanto escolhia distraidamente alguns yogurts. Ela me viu e me cumprimentou alegremente e eu me aproximei para aproveitar e elucidar um probleminha que eu já vinha procrastinando pra resolver há mais de um mês.
– eu ia te ligar ou te escrever um e-mail, pois o número do meu telefone no chart está errado…
– ahn, eh?
– sim! por isso ninguém consegue me contactar no dia anterior ao meu plantão…
– hum, é?
– mas eu te mando um e-mail, tah?
– oh, okay!
Foi então que ela me perguntou:
– e quando você vai trabalhar de novo?
– eu trabalhei ontem!
– é mesmo? em que show?
– SHOW????
Dá pra ter um gene mais recessivo? Dá pra ser mais distraída? Dá pra ser mais sonsa? Dá pra acreditar numa tontice dessa magnitude??? Não………!!!!
Eu não tinha onde enfiar a cara e pedi mil e uma desculpas, nem sei o que falei – alguma besteira pra piorar a situação, é claro – mas ela se parece muito com a Susan e só hoje, quando confundi as duas, que me toquei das semelhanças. Mesmo cabelinho loiro curtinho, mesmo sorrisinho, mesmas maneiras gentis, mesmo jeito de se vestir, só que essa pessoa com quem eu topei no supermercado trabalha como voluntária no Mondavi Center e a Susan é a docente chefe da International House.
Saí do supermercado rindo de nervoso. Não é normal alguém ter a cabeça nas nuvens assim o tempo todo, mas comigo isso é rotina……

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susto!

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Saí da cama num pulo, me sentindo terrivelmente angustiada, pois por alguns minutos achei que tinha perdido um evento no qual estou escalada para trabalhar no Mondavi Center. Tonta com o choque, vim correndo olhar a agenda. Que dia é hoje? Que dia foi ontem? O evento é hoje à noite! U-f-a-a-a…Estou até agora me recuperando do susto, que me deixou enjoada.

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será? será?

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Será que agora eu me livro da peste virtual? Todos os formulários dos arquivos [isso mesmo, TODOS] foram fechados com a ajuda imprescindível do meu filho Gabriel, que também gentilmente instalou o Scode para os comentários que estiverem abertos. Apenas os posts mais recentes terão comentários. Assim que posts novos forem entrando, vou fechando os comentários dos velhos. Uma pequena – quase miníma, chatice pra mim e para meus amigos que comentam regularmente aqui, mas tenho certeza que vai valer a pena. Quero ver esse blog spam-free!

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autumn leaves are falling down, all over town

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» Primeiro post de folhinhas do ano! Aqui o outono demora a chegar e demora a passar. Good for us, pois um inverno sem neve significa um inverno cinza e triste. Portanto alegremo-nos com as folhinhas amarelas e vermelhas!

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many things

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Tive uma manhã corrida no meu plantão de docente na I-House. As horas passaram voando, felizmente! Mesmo assim tive tempo de ler o New York Times, o The California Aggie e adiantar muitas carreiras do meu tricô em preto & branco. Um rapaz da Holanda veio pedir dicas de como comprar um carro. Uma menina chinesa, estudante de PhD em engenharia elétrica, quis associar-se à casa e também preencheu o formulário de voluntariado. Encontrei um dos meus vizinhos, reencontrei uma das senhorinhas com quem conversei no almoço anual dos docentes, troquei idéias sobre tricô com o diretor, Patrick, tirei fotos das folhas. Algumas senhoras visitavam a exposição de quadros, pinturas em aquarela feitas por uma artista local. Transferi ligações, peguei recados, conversei com um monte de gente e vendi seis pacotes de cartões de Natal da Unicef para uma senhora simpática que sentou para conversar comigo sobre política na América Latina e seu calado filho, um monge budista vestido de túnica marrom e laranja.

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no quintal

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» abri um livro de receitas que eu não abria há anos e encontrei esta foto marcando uma página. que fofurice! sou eu, com uns cinco anos, já banguela e rindo sem mostrar os dentes [que acabou virando uma caracteristica minha] e meus irmãos, Paulo Eduardo [com a cabeça deitada na mesa] e Carlos Augusto. a Leandra, minha irmã, devia ser um bebê, nem apareceu na foto. eu me lembro dessa mesinha, pintada de azul clarinho, que usávamos pra tudo. neste dia estávamos fazendo algum artesanato. talvez não dê pra ver muito bem, mas eu tenho um curativo, com esparadrapo e gase, num dos pés. eu era a rainha dos acidentes e machucados. ainda sou, né?

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desânimo….

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Tem dias que eu acho que estou perdendo a guerra contra os spammers dos comentários. Eu ganho uma batalha, perco outra. A Blacklist segura bastante, mas não é suficiente. Trocar o nome do comments.cgi resolveu por um tempo, mas alguns robôs spammers já acharam o novo nome. Não é possível fechar os formulários de comentário dos arquivos e fazer à mão [quase 2 mil posts] é tarefa hérculea..não dá. Quero instalar o Scode, pra ver se esse acaba esse inferno de invasão diária. Enquanto não me organizo pra instalar os códigos, me descabelo com as porcarias que invadem diáriamente este singelo blog. Malditos spammers, desejo que todos eles queimem nos fogos do inferno!!!

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o passado não condena