burned out day

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Caramba, você já teve um dia onde TUDO dá errado na cozinha e você queima coisa, salga demais, esquece um ingrediente, derruba tudo no chão? Pra mim esse dia foi ontem. Tentei fazer uma sopa, minestrone, e fiz absolutamente TUDO errado. Primeiro queimei o feijão – que era precioso, da cesta orgânica. Consegui salvar um tanto, mas estraguei o resto no decorrer da receita. A sopa ficou com uma cara assustadora e eu joguei tudo no garbage disposer da pia! No final ficamos sem jantar e eu resolvi fazer um macarrão alho e óleo. Mas tinha acabado o azeite… usei um azeite aromatizado com limão, que é para temperar salada. E no final da complicada receita, eu quis florear adicionando fatias julienne de tomates secos e QUEIMEI os ditos. No final jantamos… juntando os tomates queimados no canto do prato. Toctoctoc, espero que as minhas trapalhadas na cozinha não persistam pelo final de semana.

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new feature

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Meus leitores antigos sabem que eu TINHA o costume de responder todos os comentários deixados aqui em particular. Mas infelizmente meu tempo não me permite fazer mais essas gentilezas, que eu considero tão importante. Me dá desespero ver a quantidade de e-mails acumulando na minha mailbox, sem falar que além do blog eu tenho correspondência particular também. Então tomei a decisão inédita de tentar responder nos comentários do blog mesmo. Vamos ver se vou conseguir manter o ritmo. Estou decidida a me esforçar!

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uma pequena grande mulher

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Eu não combino com nada pequeno. Tudo que eu uso tem sempre que ser grande. Bolsas, por exemplo. Lembro de carregar uma bolsa de nylon de viagem, daquelas made in china compradas no Paraguai, quando ia pra faculdade de psicologia nas antiguidades de mil novecentos e oitenta e um. Eu tinha dezenove anos, um metro e setenta e oito, cinqüenta quilos e uma timidez angustiante, que contrastava com o meu visual funkadélico. Eu levava na bolsa-mala, além dos livros, cadernos e mil e uma canetinhas, uma garrafa térmica cheia de ban chá que eu bebia no intervalo das aulas sentada no jardim interno do campus central da Puccamp. Muita gente achava aquilo o máximo: a bolsa, o chá, a minha cara de zen – que era pura pose, é claro!
Essa história é só pra ilustrar a minha fascinação por bolsas grandes. Sempre foi assim, quanto maior, melhor. Eu tinha que carregar o mundo nelas – livros, escova de dentes e fio dental, caixa de primeiros socorros, perfume, cinco cores de batom, dicionário, chaves, caderninhos, canetas, walkman, sementes de abóbora torradas, bon-bons, um par de meias, sanduiche, camiseta, agasalho, garrafa térmica com chá…
Às vezes eu saio um pouco da bolsa grande e vou pra bolsa média. Daí tenho que otimizar o espaço e não é fácil! Quando saio à noite, carrego uma bolsinha pequena, porque não tem nada a ver levar uma mala num bar, show ou festa. Mas normalmente estou carregando o mundo nos ombros.
Nesta semana comprei uma bolsinha. E não é bolsinha de sair… é uma bolsa pro dia-a-dia. Troquei de carteira, pois a minha não cabia lá. Tirei chaves do molho, eliminei a sacolinha de utensilhos de banheiro, tirei fora as moedas, saquei o caderninho, fiz uma limpa. Mesmo assim a bolsinha está estufada. Estou usando, porque inventei a história e agora vou até o fim. Mas aquela bolsinha parece que não combina comigo, sem falar que me dá a maior insegurança: vai que eu PRECISE de um pedaço de fio dental urgente? Ou de um creminho nas mãos? Ou de fazer uma anotação? Tô achando mesmo que esse visual de bolsinha não vai vingar…

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Londres?

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[ … não! isso é em Davis, Califórnia]

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ahn? ahh!

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Coisas assim me fazem rir muito, muito, muito, muito!!!!!
– Y’know, Ralph, a good doctor could fix that thing with your eyes.
– What thing with my eyes?
– Oh…um… nothing. Here, have a cookie.
– Which one?
– The one in the middle.
– Oh, thanks!

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um dia nublado

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Este é o período do ano em que eu mais checo o weather.com. Quero saber quanto tempo o calor ainda vai persistir. Nosso outono chega tarde. Não sei se isso é bom ou ruim. Só sei que outubro é o mês que eu digo ‘chega!’. Eu não reclamo mais do calor, perceberam? Já vi que existem lugares piores: mais quentes ou mais úmidos. Mas chega outubro e eu já fico com os comichões de socar todas as minhas roupas de verão no baú. Ainda mais agora que ando uma ás das agulhas de tricô e vou querer usar logo todos os cachecóis que ando inventando!
O problema do frio é enfrentar a piscina….. Mas eu não tenho nenhum motivo pra reclamar MESMO! Já vou parando por aqui, pra não dar pano pra manga nas ranhetices.

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servindo bem para servir sempre

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Sunny 33°/14°C
Um lindo dia de sol!
Lembram quando eu começava os posts assim? The weather report! Neste mês, este blog libriano completa quatro anos de escritos quase diários. Quem pensou que um bloguinho de blurbs iria vingar? A fama nunca chegou, mas a maturidade certamente veio e eu percebo isso quando dou um rolê pelos arquivos. A escrita se modifica e amadurece, mas a essência sempre fica. E vamos ficando….. Enquanto houver algo para dizer, este blog vai continuar matracando. E assunto é o que não falta, né?
Entrar na piscina ontem foi um ato de bravura. Brrr! Será que eles esqueceram que as manhãs aqui já estão bem frias? Vamos ligar esse aquecedor, people! E tivemos dias de ventania, que fez tudo ficar mais frio e confuso. Eu nadei normal, nem bem, nem mal. Enquanto dava as minhas braçadas, sentia o vento e pensava “the wind is holding me up…”.
Eu quero esvaziar o meu freezer, porque nunca sei exatamente o que tenho lá dentro. Ontem vi uns saquinhos com restos do peru do Natal do ano passado! For Pete’s sakes! Vou jogar tudo no lixo, eu sei que é pecado jogar comida fora, mas restos de peru congelado há quase um ano não pode ser boa coisa…..
Nossa vida com os gatos é muito mais alegre. Quando o Uriel chega, o Misty se ocupa em ficar atrás dele, pra ganhar snacks e carinho. Ontem ele sentou na cama para ver um filme comigo e o gato deitou ao lado dele. É uma coisa impressionante como esse gato gosta desse homem! Já o gato Roux não tem preferência por ninguém. Ele só quer brincar… quem dá mais?
O filme que vi foi The Third Man, com o Orson Welles e Joseph Cotten. Obra-prima, dirigida pelo Carol Reed baseada numa história do Graham Greene. Depois vi o documentário The Shadow of the Third Man, com comentários sobre o filme. Ontem foi aniversário de cem anos do Greene, então o canal TCM estava passando filmes baseados em histórias ou com roteiros feitos pelo escritor inglês. Hoje é dia de musicais. Eu AMOOOO musicais, mas isso é papo pro Cinefilia, onde eu escrevo sobre cinema.

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red

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thanks, Steve Mcqueen

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Saímos no sábado depois do almoço para fazer uma pequena viagem, daquelas que o Ursão gosta de fazer quando tem uma folguinha. Vamos ver o outono chegando nos foothills da Sierra? Ele disse que as árvores estavam lindas por lá. Fomos. Passamos por Placerville, uma das várias cidades da corrida do ouro aqui na Califórnia. Essas cidades são interessantes, pois preservam as marcas da passagem dos gold diggers pelo estado em 1849, um período extremamente sanguento da história deste país, quando promoveu-se a maior matança de indios que se tem lembrança. Eu acho tudo interessante, mas nunca esqueço que nem sempre uma história é contada de todos os pontos de vista.
O passeio se extendeu até Lake Tahoe. Eu estava meio indecisa em aceitar a idéia brilhande do Ursão camarada e ficar num motel em Tahoe para podermos aproveitar os cassinos à noite. Não trouxemos roupa, nem nada! Ah, compramos umas camisetas…. No final, ele sempre vence e ficamos. Compramos escovas de dente num supermercado e dormimos em Takoe, sem bagagem, sem preocupações. Fomos para os cassinos, que ficam no estado de Nevada. É engraçado, pois no meio da rua em South Lake Tahoe tem uma pequena plaquinha dizendo “state line – welcome to nevada”, mas ninguém nota a placa, porque o que mostra que mudamos de estado são os imensos cassinos do outro lado da rua!
Fomos jantar no buffet de um dos cassinos. Meudeusdocéu, eu acho que nunca comi num lugar tão ruim….. Ficamos zanzando pelo restaurante, sem saber o que comer. Até as saladas eram assustadoras! Comemos o que deu pra comer e ficamos muito loucos da vida por não termos tido a idéia de pedir nosso dinheiro de volta…. Mas deixa estar, eu pensei! Escolhi bem uma máquina de jogo. Eu adoro jogar nos slots de 5 centavos! Rodei pelo cassino, até que encontrei uma máquina do Steve Mcqueen. Vai ser aqui que vou recuperar o nosso dinheiro desperdiçado no jantar e o Mcqueen vai me ajudar. Sentei alí, enfiei 5 dólares na máquina e joguei! Recuperei o dinheiro do jantar e um pouco mais. Eu ADORO os cassinos, podem me chamar de cafona, eu não ligo! Adoro o clima decadente, o barulho da jogatina, das moedas caindo, o blinblinblin dos slots, o cheiro de cigarro, as decorações exageradas, o povo brega & chique que se vê por lá. Me divirto jogando merrecas, nunca exagero e até ganho uma graninha, quando escolho a máquina certa e jogo com o king of cool, Steve McQueen….!!

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o passado não condena