fancy
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Você já ficou um tempo extra encaroçando numa loja só pra terminar de ouvir uma música? Eu já, inúmeras vezes. Hoje foi na GAP, com Richie Havens. E eu cantarolando junto, é claro…. Bafão total!
here come the sun, here comes the sun
and I say it’s all right
here come the sun, here comes the sun
it’s all right, it’s all right
Uma coisa que eu adoro aqui é o Farmers Market, que além de bacana e cheio de gostosuras, acontece toda quarta-feira e sábado a dois quarteirões da minha casa.
Mesmo com a facilidade de andar cinco minutos e poder comprar frutas e verduras orgânicas, mil coisinhas deliciosas, ouvir música, ver gente, comer sentado na grama, fazia um tempão que eu não ia ao Farmers da quarta-feira, quando eles têm uma banda legal tocando e as pessoas fazem picnic no parque.
Ontem desencantei! Fui com duas amigas e comi sushi, amoras e uvas, tomando limonada e ouvindo Blues sentada na grama. O dia estava lindo, com um ventinho agradável e o parque fica todo colorido com gente alegre comendo, bebendo, conversando, dançando. Coisas muito boas!
A Garota estava me contando do evento dos Wunderblogs numa livraria em Sampa, onde ela conheceu ao vivo muitos blogueiros. Além do natural sentimento de inveja, me senti a maior purfa da blogsfera. Comentei com ela que sou blogueira há tantos anos [quase quatro!] e que posso contar nos dedos de uma mão, quantos blogueiros brasileiros eu conheço pessoalmente.
Primeiro conheci a Lilia em San Francisco no ano passado. Depois encontrei a Garota e o Guto este ano em Sampa e a Lu no Rio.
Eu entendo que eu moro longe pacas, viajo pouco e que nas minhas raras visitas ao Brasil dou prioridade para a minha família. Mas quatro blogueiros em quatro anos é um pouco de menos, né? Em breve vou dar uma melhorada nesses números. Oi Europa, Pisc!
Apesar de estar careca de saber que não se comenta aqui as frases chaves dos mecânismos de busca, fiz o favor de escrever o nome mais visado entre as dez celebridades brasileiras do momento. A burrada foi escrever aqui o nominho da erre-i-tê-a cê-a-dê-i-ele-a-cê e ainda perguntar por quê tanta gente procurando por ela. Agora tenho erre-i-tê-a cê-a-dê-i-ele-a-cê escrito aos montes no blog e nos comentários pra me favorecer em todas as buscas robóticas virtuais! Meu contador acelerou e deve estar todo mundo chegando aqui procurando por vocês-sabem-quem e pensando “aãnh?”. Enquanto não me xingarem, está bom!
É difícil não reparar nas estatísticas dos mecânismos de busca para este blog, porque elas muitas vezes me fazem dar altas gargalhadas. Atualmente, a frase chave de uma boa parte dos seres buscadores de informações na rede que chegam até o The Chatterbox, está relacionada com uma procura que seria mais apropriada para a década de oitenta. Essas pessoas chegam aqui perguntando por Rita Cadilac. Ela voltou à moda? Participa de algum programa popular de TV? Foi pivô de algum escândalo político? Morreu?
Geralmente as buscas têm a ver um pouco com os meus assuntinhos do momento [biquini, peitos, tricotagem..]. Mas não lembro de ter escrito nada recente [nem antigo] sobre a Dona Cadilac…. oh, well…..
* simpatias para fazer esquecer da ex
* peitos
* fotos de velhas com biquinis pequenos [HAHAHA!HAHAHA! SOCORRO!!!!!]
* fotos rita cadilac
* knitting
* fotos dylan
* fotos de guimaraes rosa
* BIQUINIS
* fotos rita cadilac
* biquinis fotolog
* rita cadilac fotos
* Mar vermelho Berenice
* fer bom dia blogger
* snack milho torrado
* rita cadilac o filme
* tricô pontos cachecol
* etta james
Quando temos um problema nos importunando e nos atazanando as paciências, com cara de sem solução, com jeito de super complicado, enrolado, que não nos deixa ver uma luz no final do túnel e que parece fadado a permanecer, basta falar sobre ele com alguém – de preferência um amigo – para que tudo clareie imediatamente. Não é assim? Nem precisa liquidá-lo, encontrar a solução final e coisa e tal. Basta conseguir ver a situação por outro lado, outro prisma, repensar, analisar de fora, como se falando sobre o assunto com alguém nos permitisse dar uns passos para fora do círculo íntimo da preocupação, que cega e emburrece. Que coisa fácil e simples!
O feriado foi ontem, mas a folga é hoje. Nada mais justo! Embora aqui não se conjugue o verbo “folgar”, vocês sabem. Ontem forcei uma parada de algumas horas no esquema do workaholic, que então bebeu limonada, comentou o filme do Michael Moore, comeu salada com pão, deu risada, conversou e até jogou bocha. Hoje, já voltou à rotina. Não seguimos o calendário que todos seguem. E não é minha culpa!
Fiz um errão na tricotagem da manta. Paralisei de horror! Tenho medo de desfazer as carreiras e arrumar o defeito. Ainda preciso comer muito feijão, até poder entrar pro clube das verdadeiras tricoteiras.
Fui até Sacramento, numa sexta-feira à tarde, véspera de feriado, porque queria olhar uma loja de “beads” que tem lá. Sacramento fica a apenas quinze minutos de carro daqui, se não tiver trânsito – o que é literalmente impossível numa sexta-feira à tarde, véspera de feriado. Na volta me atrapalhei na malha de freeways e peguei a estrada que vai pra Fresno! Me xinguei muito, mas esse é o preço que se paga por ser a rainha das invenções de moda.
As formigas voltaram e estão no meu banheiro. Eu estou com uma dor de cabeça que não passa. Não tem comida na geladeira. O dia vai ser quente de rachar. As lavandas estão secando. De miçanga em miçanga, colarezinhos coloridos vão surgindo. À noite, paisagem da lua por entre as árvores. De manhã, os raios de sol deitados no travesseiro. Hoje é uma segunda-feira que não conta, mas apesar disso, o esquema por aqui continua o mesmo.