pra gente grande
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Finalmente um filme que eu quero ver no cinema – Swimming Pool.
Em cartaz lá no Tower Theatre!
Finalmente um filme que eu quero ver no cinema – Swimming Pool.
Em cartaz lá no Tower Theatre!
Eu levei um susto quando vi uma foto promocional da cantora Macy Gray numa revista. Ela está magérrima! Gray lançou o seu terceiro àlbum – The Trouble With Being Myself – na semana passada e anda dizendo por aí que largou as drogas, depois do fracasso de vendas do seu segundo trabalho – The Id.
Eu me apaixonei por ela desde a primeira vez que a ouvi cantando em On How Life Is. Gordinha, com um afro gigantesco, roupas espalhafatosas, uma voz rouca e um jeitão descompromissado. O sucesso foi muito rápido e a queda também. Super cliché…..
Macy Gray está de volta, mais madura, mais magra, com uma ‘atitude saudável’ e produzindo uma série de desenho animado onde ela será a personagem protagonista [na verdade, uma Gray adolescente, aos 14 anos]. Ela também gostou de fazer cinema, depois de uma pequena atuação em Training Day, com Denzel Washington. Mas diz que não quer ser uma atriz em tempo integral. Felizmente, porque ela é uma das pouquíssimas coisas boas que aparecerem no cenário da música norte-americana nos últimos tempo. Eu sou fãnzoca dessa maluquete!
Fiquei vendo um filme na tevê até tarde, dormi de mal jeito e hoje estou com dor nas costas. Nesses dias com visitas, eu acordo com o barulho altíssimo da tevê nos canais de desenho animado às 7:30 da manhã. E logo em seguida vem o gato, que se aboleta nas minhas costas e fica se acocorando e ronronando perto da minha cara. Tenho muito auto-controle, pra conseguir dar abraço e beijo de bom dia nas lindocas. Será que eu sou a única mulher mal humorada da família?
Ontem o Ursão trabalhou a manhã toda no jardim, no quintal e na guest house. Ficou tudo lindo! Eu varri e lavei o quintal e estava tão convidativo…. Mas não está dando pra aproveitar os outdoors, porque o calor está de lascar! Já estou cansada de ler a previsão – 104ºF. Podia melhorar, porque desse jeito nem tem graça.
Como minha mãe ficou baqueada com uma gripe por alguns dias, a função da piscina ficou pra mim. Ontem ficamos das 3 às 7pm naquela rec pool. Eu não estava agüentando mais….. E não dá pra ficar fora da água, porque o calor está descomunal. Tenho que ficar no rasinho com a Paula e controlando a neguinha, que quer ir sem bóia pro fundo. Pelo menos estou pegando uma corzinha!
Hoje a Julia já avisou que não vai ter piscina. Elas querem ver Johnny English. Mas dessa eu vou me safar, porque dois cinemas com criança em menos de três dias é querer demais, né? Manhêêêêêêêêêêê!!!!!!!!!
[by Jim Mullen]
Johnny English – British comic Rowan “Mr. Bean” Atkinson plays a bumbling spy who can’t get anything right. From the true story of the CIA in Iraq.
Jerry Springer – The host of a popular tv freak show has filed to run for U.S. Senate in Ohio. Right now he is asking the other candidates’ ex-girlfriends if they’ll debate.
Robert Wagner – The 70’s star is suing to get half the net profits of the Charlie’s Angels movies. Apparently he said “good idea” once to producer Aaron Spelling.
HaHa!!
Num belo dia de Natal eu me vi dentro de uma sala de cinema cheia de crianças porque inventei de ver o filme do Jim Carrey – How The Grinch Stole Christmas , na estréia. Pesadelo!!!! Crianças correndo, comendo pipoca e balas, chutando a minha cadeira, falando durante o filme…. O meu lado rabugento quase teve um ataque dos nervos ….
Mas toda chatonilda tem o seu dia de cala-boca. E o meu foi na sexta-feira. Uma verdadeira Freaky Friday.
A Julia quis ir ao cinema. Era a pré-estréia de um filme da Disney com a Jamie Lee Curtis com apenas uma sessão às 7pm. Fizemos um sprint, porque já tínhamos piscina programada até às 5:30. Ligamos para o Vitório, para convidá-lo. Eu e a Clau combinamos detalhes pelo e-mail, enquanto eu subia e descia escadas como uma louca. Coloquei frango na churrasqueira, arrumei a mesa pro jantar, corri até o cinema da F street para comprar os ingressos adiantado just in case – ops, cinema errado. O filme estava no cinema da G street. Corri pra casa [sob um sol de 40ºC], peguei o carro, dirigi atrás de uma lesma lerda até o outro cinema, comprei os ingressos [one student and three kids, please!], voltei pra casa, engoli um pãozinho com um pedaço de frango, fui tomar banho e já era hora de sair. O Vitório chegou com a Clau, combinamos tudo e fomos.
Eu e três crianças. Entramos na fila da bala. Discussão na frente do caixa. Todo mundo berrando o que queria: NERDS ROPE! SKITTLES! SOUR WORMS! Deu pra dar uma tontura. Sentamos e a Paula quis ir fazer xixi. Lá fui eu, mas já fui avisando que não iria sair no meio do filme pra trazer ninguém ao banheiro. Mija bastante agora, hein? Voltamos. A Paula não quis sentar na cadeira, quis sentar no meu colo. Picture this: eu assistindo o filme com uma criança de cinco anos no meu colo! Pesadelo!!! Ela tirou as sandálias e se ajeitou. A Julia e o Vitório matracando sem parar. Nos trailers, que elas já viram cinco mil vezes, elas repetiam os diálogos bem alto junto com os personagens. Brother Bear foi o mais intenso…. Oh, onde eu fui me meter!
O filme começa. É Freaky Friday, onde a Jamie Lee Curtis faz a mãe psicóloga tight ass de uma adolescente de quinze anos, que acaba trocando de corpo com a filha por um dia [a tal freaky friday]. Previsível até não poder mais. A cada minuto a Julia e o Vitório davam gargalhadas brontossauricas com a boca escancarada – HAHAHAHA! E comentavam cada cena. Eu tive que interferir várias vezes, pedindo SHIUUUUU! A Paula não parava de se mexer e empurrar a cadeira da frente com os pés. E no meio do filme cochichou no meu ouvido “quero fazer xixi…”. Ah, segura ai, que eu quero ver o filme inteiro. As outras crianças e pré-adolescentes também gargalhavam histéricamente, devoravam pipoca, refrigerante e balas e falavam o tempo inteiro dentro da sala do cinema. Pelo menos eu não estava sozinha nessa… e consegui ver o filme… que por sinal é péssimo!
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Nada melhor para dias tórridos de verão que uma boa salada! Não podemos passar sem elas, de todos os tipos, com verduras frescas ou legumes cozidos. Temperadas com limão, azeite, sal…. ervas frescas ou secas, vinagre de maçã, de vinho ou balsâmico…. mostarda, laranja, berries, croutons, queijo …. hum! Mas até uma saladinha trivial de alface e tomate é deliciosa. Especialmente se os tomates tiverem sido colhidos da horta do seu quintal minutos antes……!!!
Na piscina encontramos umas crianças que foram minhas alunas. Ficou aquela euforia – “she used to be our teacher!”. A Paula só olhando….. depois me perguntou – “você era a teacher delas tia Fê?” . Quando eu respondi que sim, ouvi um “guumpfh” e ganhei uma careta bem feia, com os bracinhos cruzados e um olhar de desaprovação. Imagina só, a tia Fê querida, teacher de umas meninas que ela nunca tinha visto na vida… ficou ‘de mal’ comigo por uma meia hora. E quis ir embora da piscina mais cedo – a Paula, que é a que precisa ser arrastada para fora da água…. haha!
Às vezes eu fico com inveja da criatividade que eu vejo exposta no fotolog. Não o meu, é claro! Eu tenho uma câmera digital bem simples, que eu comprei três anos atrás e que não tem muitos recursos. Mas eu já me esbaldei de tirar fotos com ela. E como eu não sou cuidadosa, ela já está toda riscada…. Eu já fiz pior com câmeras comuns [enchi de areia, deixei congelar, derrubei no chão consecutivas vezes, eteceterá]. Mas com essa aconteceu uma coisa inédita: quebrou o fecho do compartimento da bateria. E aqui é tão caro e complicado mandar consertar uma coisinha dessas, que eu nem esquentei a cachola. Achei que teria que comprar outra, deus sabe quando. Mas o Ursão – engenheiro muito esperto – contribuiu com a idéia brilhante que me permitiu continuar usando a câmera. Ele colou a tampinha com uma poderosa fita crepe marrom, dessas de selar caixas de papelão. Na era da micro-digital eu carrego um trambolho obsoleto e colado com fita crepe! La Tosca!
Esses breves períodos de convivência com as meninas estão me oferecendo bastante pano pra manga para pensar sobre relacionamentos entre pessoas. Eu vejo nelas um tipo de comportamento engraçado, quando elas acham que estão te passando a lábia, que estão te convencendo de uma história qualquer. E você fica olhando e escutando com um sorrisinho nos lábios só pra ver até onde vai a coisa. Pensando nisso, me assusta um pouco perceber que esse tipo de comportamento acontece com adultos também e é mais comum do que se pode imaginar. Eu já topei com muitos…. A pessoa chega contando um causo, inventando uma história, dizendo isso e aquilo, botando panca, se fazendo de coitada, dando uma de joão sem braço, fazendo um pequeno drama, e tá crente que você está engolindo tudo. Coisa mais fácil é perceber esse tipo de embromação. Com as crianças a gente até dá risada. Mas ver um adulto fazendo isso é pra chorar de pena…..
A Bia perguntou do Senhor Misty e só então eu me toquei que ainda não expliquei qual é a situação dele no meio dessa história de visitas…..
O gato está tentando se ajustar às mudanças …. Depois de três dias debaixo da cama, ele resolveu dar as caras e enfrentar as feras [Ju e Paula], porque passou do tempo que uma visita comum ficaria na casa.
A rotina não é mais a mesma, mas ele saí, come, usa o wanderley, rola pra lá e pra cá. E se esbalda quando elas não estão na casa. Daí ele se espalha, como se nada estivesse acontecendo. Ontem à noite a fome era tanta, que ele enfrentou a presença da Paula na cozinha e foi comer a raçaozinha.
E está um pouco mais carente do que já é normalmente. Quando o Ursão chega ele fica numa esfregação sem fim… Dá até pena, mas o bobo é ele que inventou de ter medo de criança. O que é que podemos fazer?