President’s Day

*

Clouds and sun – 14° C / 7° C
Não consigo parar de ouvir o soundtrack de I Am Sam. O único disco dos Beatles que eu tive e gastei tempo ouvindo foi o Sgt. Pepper’s Lonely Hearts Club Band. Fora esse, eu nunca me interessei ou gostei de nada dos Beatles. Mas essa trilha sonora com covers está divina! Vai ver é porque eu lembro do filme, que também é uma gracinha.
Eu queria saber como que eu fui entrar nessa confa. Meu filho sempre foi uma criança tranqüila e eu não tinha aquele problema de ter neguinho pulando na sua cama de manhã cedo, porque ele acordava, pegava coisa na geladeira [que eu deixava na prateleira de baixo pra ele alcançar] e ficava brincando sozinho, olhando livros ou vendo tv até eu acordar. Mas um dia eu tinha que passar por essa experiência, que todo pai e mãe passam, não? Pois é…. O que o meu filho nunca fez, agora o GATO faz….. Vê se pode uma coisa dessas? O fulaninho chama a gente às 7am, batendo as patas nas persianas e fazendo um barulhão, pulando em cima da gente com aquela delicadeza de gato gordo e pesado, sem garras [que faz eles mais desgraciosos] e miando na nossa orelha. Outro dia eu acordei com o peso dele, que deitou nas minhas costas. E quando eu ponho ele pra fora do quarto, ele não se faz de rogado e fica batendo na porta. Aimeusãobenedito!
Hoje é feriado de President’s Day . Ótimo dia para se ir às compras.

  • Share on:

all i need is love

*

Na hora do almoço eu conversava com duas mulheres muçulmanas. Falávamos de filhos, maridos, da vida. Quando eu contei umas histórias de namorados, uma delas comentou triunfante – ‘no meu país não existe namoro, nem namorado e namorada!’. A outra concordava com a cabeça, pois no país dela era igual. Eu quis saber como era então que os jovens se conheciam e se namoravam para um dia casarem-se. Uma delas contou a sua história. Aos 16 anos, ainda no colégio, o rapaz que viria a ser o seu marido a viu na rua e a seguiu até a escola. Viu onde ela estudava e falou com o diretor da escola, que o colocou em contato com os pais dela. Depois de muitos arranjos familiares, os dois saíram juntos três vezes para conversar. Ele expôs suas intenções, disse quem ele era, garantiu que depois de casados ela poderia fazer o que quisesse [estudar, trabalhar]. No final da terceira conversa, ela concluiu que ele era um rapaz bom e honesto e que ela gostaria de casar com ele. A mãe dele lhe ofereceu um anel, as famílias conversaram e eles casaram. As duas mulheres sorriam enquanto me contavam isso e diziam que ‘amor’ não era tudo num casamento. Elas se diziam felizes e afirmavam que seus maridos eram realmente quem diziam ser antes do casamento e que mais do que paixão e amor, elas tinham o companheirismo, a confiança e a certeza de um futuro. Eu então contei a minha história, que envolveu somente paixão no principio, não tinha nenhuma perspectiva de futuro, não teve planos familiares, nem anéis, foi regada a muito sexo e vinho e no final chegamos ao mesmo destino, com uma família unida, companheirismo, carinho, confiança e muito amor – pois eu não sei e não entendo como se pode fazer um comprometimento para uma vida juntos, sem isso.

  • Share on:

puppies

*

Quando eu abri meu mailbox nesta manhã encontrei essas fotos da Misilou e seus puppies! Tive que publicar essas poses! Eles são muito lindos, dormindo abraçados nos brinquedinhos! Eles são os cãezinhos ingleses da minha amiga Mo! E ela até ajudou no parto da Misilou, né? Não tem nada melhor pra colocar um sorrisão nos nossos lábios do que crianças e animais.

  • Share on:

uma verdadeira novela

*

O Moa me mandou umas fitas de vídeo pelo Johnny. Numa delas, filmes brasileiros – O Dragão da Maldade Contra o Santo Guerreiro e O Quatrilho. Na outra um monte de capítulos de novela. Eu, como boa brasileira, escolhi ver primeiro a novela. Era uma antiga, que ele gravou ainda em Poa [com comerciais gaúchos intercalando].
A novela era Laços de Família. Um dos capítulos estava uma choração só. Todos os atores tiveram a chance de debulhar umas lagrimotas – frutos de uma atuação caprichada ou de colírio de cebola. Tava demais. Uma das personagens, uma menina loira com olheiras negras até o meio da cara, acabara de ter um aborto e os médicos contavam pro marido e pra família [a mãe é a Vera Fisher ] que ela tinha CÂNCER! Leucemia. Nossa, deu pra dar um desespero. O Ursão colocou os headphones e foi ouvir alguma coisa no rádio porque ele não estava agüentando ouvir aquele dramalhão todo na tv. Eu fiquei pra ver até onde a coisa iria. Drama, drama, drama – comercial – drama, drama, drama – comercial. Num outro capítulo a tal menina já estava sabendo que estava com câncer e fazia pesquisa na Internet, lendo outras histórias similares à dela, com lágrimas escorrendo pela cara. Esse colírio de cebola deve ser imprescindível nas gravações das novelas da Globo, hein?
Depois que assisti, por mais de uma hora, toda aquela pataquada, fiquei pensando que as novelas brasileiras são tal e qual as tão ridicularizadas mexicanas. O que eu vejo aqui no canal Univison, não deixam nada a desejar para essa Laços de Família. O que aconteceu com as novelas brasileiras? Deixaram de ser boas ou sempre foram assim e eu é que nunca me toquei?

  • Share on:

Valentine’s 2002

*

Outra vez eu fiz o mesmo erro do ano passado, indo às compras um dia antes do Valentine’s Day. As lojas estavam abarrotadas de gente, comprando cartões, flores, corações, docinhos. Eu fico literalmente tonta quando isso acontece. Não agüento lugar cheio de gente, filas… argh!
E hoje na escola o Valentine’s foi normal. Todo ano é a mesma rotina. A maioria das crianças vem vestida de vermelho ou rosa, com estampas de corações nas meias, nas camisetas, nos casaquinhos. As professoras também. Eu estava de cor-de-rosa e lenço de rosas vermelhas, só pra entrar no clima. As crianças trouxeram seus cartõezinhos e distribuíram para todos os amigos. Eles já tinham preparado uns sacos decorados para colocarem os cartões. Alguns trazem doces também – chocolates e balas. Os pais trazem todo o tipo de bolinhos [cupcakes] e biscoitos [cookies], tudo decorado com corações, muito açúcar! Açúcar pra mover um batalhão! As crianças ficam turbinadas. Ainda bem que é só um dia!!
O Valentine’s Day é diferente do Dia dos Namorados brasileiro, porque não envolve só relações amorosas, mas também relações de amizade. Todo mundo ganha pelo menos um cartão. E todo mundo se sente feliz e amado!
Valentine’s Day everybody!!!

  • Share on:

tv, cinema, livro

*

Esquentando – 17° C/ 3° C
Fevereiro é o mês da Black History. Muita coisa interessante rolando. No dia 24 a CBS vai apresentar a história de Rosa Parks, a mulher que sentou no banco do ônibus e desafiou a segregação no sul dos EUA. A atriz Angela Bassett faz Rosa Parks. Só por ela o filme já vale. Eu adoro essa atriz!
No cinema eu quero ver Monster’s Ball, com a Halle Berry e o Billy Bob Thornton, mas estou com ‘medo’!! Os críticos estão elogiando muito o filme, mas também avisando que ele é pesado, perturbador, desconfortável. Eu vi o trailer. Está todo mundo elogiando a Halle Berry pela performance crua e sem glamour.
Estou lendo o Ensaio Sobre a Cegueira do José Saramago. Minha mãe trouxe esse livro no verão e eu ainda não tinha começado a ler. Está sendo uma leitura difícil. É um português que eu preciso ler com atenção e cuidado. Mas isso não é o problema. O caso é que a história é triste demais….. já rolei lágrimas em várias partes. Vai ser uma leitura desopilante.

  • Share on:

mardi grass

*
clique & amplie clique & amplie
clique & amplie clique & amplie
clique & amplie clique & amplie
clique & amplie clique & amplie
clique & amplie clique & amplie
clique & amplie

Nós chegamos no Mardi Gras em Old Sacramento à 1 da tarde. Eles fizeram a festa embaixo da freeway – três pistas com carros passando em cima das nossas cabeças. A bandinha Sisters of Swing tocava sucessos dos anos 40 e muitos casais velhinhos dançavam. Fizemos a nossa bóia com cajun food e ficamos vendo o show. Depois veio uma banda de Blues meio fraquinha, mas a pista de dança encheu de gente saracotiando. Só às 5pm que entrou a primeira banda de cajun music – zydeco. É uma delícia pra dançar e às vezes lembra música brasileira – forró. Eles cantam em francês e inglês. É música dos pântanos da Louisiana. Nós dançamos bastante na primeira banda, mas na segunda não conseguíamos nem nos mexer na pista e resolvemos ir embora. Foi um carnaval bem comportado. Só vi uma mulher semi-nua. E foi uma surpresa!

  • Share on:

afeztrus!

*

Eu ando tão sem paciência………
Minha convivência com as crianças tem me mostrado um mundo tão mais simples. Tudo é tão fácil. Eles resolvem seus conflitos com duas palavras. Não existe rancor, mágoa, drama. Com um “I don’t like it! Don’t do that again!” , se resolve o problema em minutos. E nós, adultos, fazemos tudo ficar incrivelmente enrolado e complicado. Somos os reis da novela!

  • Share on:

o passado não condena