vai e volta

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Minha desorganização crônica está começando a me prejudicar. Eu vou ao supermercado e até faço uma listinha. Compro tudo, pago, carrego os pacotes. Não dá umas horas eu já percebo que faltou uma coisa ou outra. Toca a escrever outra listinha. No Wal-mart é a mesmíssima história. Lá eu compro produtos de banheiro e limpeza. Ontem tive que voltar, porque faltou tabletes da dishwasher e bleach. Na semana passada foi shampoo! Argh! Não sei o que fazer. Ontem até comprei um litro extra de leite, porque estou de saquito cheio de ir ao supermercado! Mas não tem jeito. Hoje já inventei de ir fazer feirinha com a Clau em Dixon….

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big sur

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O Ogro está na maior viagem. Absolutamente imperdível!

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vinte e cinco horas

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Quem já não teve um dia tão ocupado e atrapalhado, que não se sabe o que fazer primeiro, qual a prioridade, por onde começar, e não desejou umas horas a mais no relógio? Esse dia pra mim foi ontem!
Eu fico até angustiada, pois tenho tantas tarefas que não posso dar conta. Além das coisas da casa [que está suja, com uma pilha de roupas pra lavar e não tinha comida nem água], tenho as mil e uma coisas que quero escrever, ler e ver e minhas obrigações de procurar emprego [e ligar pra Lorraine.. ai, ai!]. Responder mensagens, ligar pra algumas pessoas, resolver um montão de coisas. E ainda quero ficar atualizada das notícias e ver filmes na tv. Simplesmente NÃO dá…..
Agora eu recebo a Time [que é semanal]. Estou confusa, porque PODE ser que eu tenha assinado, mas eu não me lembro de ter feito isso. Então não sei se vou reclamar, não sei o que eu faço! Toda semana eu leio a revista e fico queimando os miolos pra tentar entender como essa assinatura chegou aqui. Eu não paguei nada, disso eu tenho certeza. Será que eu ganhei alguma coisa e não tô lembrada? Eita….!!
Mas ontem, enquanto o jantar cozinhava e eu via um pouco de TV, peguei a Time para ler. Era um especial de um ano do 09/11. Nossa Senhora….. Eu vou ter que fechar olhos e ouvidos na próxima semana, porque não quero ver nem saber de nada. Chorei lendo a revista e fiquei com uma sensação ruim, estranha… Quero me alienar, sim. Basta! Como diz a Mary J. Blige – NO MORE DRAMA!

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foto azul

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Eu não tenho mais scanner. Dei o meu pra Clau, porque ele não era compatível nem com o Linux, nem com o Mac. Ficou inútil. O Gabriel vai me dar um novo de presente de aniversário [ûeba!]. A primeira coisa que eu vou scannear será essa foto maravilhosa da Kim Novak, que eu comprei numa dessas lojinhas de tralhas que abundam por San Francisco [com as paredes cobertas de postais de todos os tipos]. A foto é uma coisa! tenho que mandar pro Moa, porque depois dessa não vai ter Tippi Hedren na parada! Na hora que eu vi a foto, fiquei entusiasmada! Fiz um malabarismo pra pega-la, pois ela estava bem no alto. Usei um livro, e fiz cair uma delas. E fui toda serelepe pagar [0,85cents!]. Quem vê uma cena dessas não deve entender…. Mas eu sou realmente louca pela Kim Novak!

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história da carochona

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O Susie Hotel fica bem ali naquela fronteira sem delimitações entre Chinatown e North Beach. E quem se hospeda lá tem que ter braveza e coragem. A aparência do lugar é terrível. Mas como o Chelsea Hotel virou um muquifo famoso em New York, por quê o nosso Susie Hotel em San Francisco não pode ficar também?

susie.jpg

A lenda conta que no Susie Hotel travaram-se batalhas sangrentas entre gangues estrangeiras. Esperando pelos hóspedes inocentes, a máfia italiana dos vírus da Hepatite C jogava pôquer numa mesinha no basement mal iluminado. Todos fumando charuto e tomando vinho, como bons carcamanos.
Mas a máfia chinesa das baratas lutadoras de kung fu nunca deixou a máfia italiana em paz. Eles queriam dominar o território do Susie Hotel e vez e outra investiam contra os vírus da Hepatite C. Estes empunhavam rápidamente suas metralhadoras, tentando aniquilar as traiçoeiros rastejantes baratas, que chegavam super equipadas com faixas na testa, tchacos e espadas afiadas de samurai.
Poucos testemunharam essas batalhas pestonhentas e sairam vivos para contar a história. Mas lendas correm de boca em boca pelas ruas de Chinatown e North Beach. Conta-se também de dias onde a máfia de pulgas e percevejos russos investiram seus batalhões rígidamente treinados, na intenção de dominar o Susie Hotel. Mas essa é outra estória, que eu vou contar outra hora.

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No Pics

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Moma
NO Yoko NO!

Moma
The war is Over

Moma
Fila de feriado
[clique & amplie]
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no yoko no

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Eu tinha que ver pra crer. E fui!
Os últimos dias da exposição Yes Yoko Ono. no SFMOMA. Fui lá pra ver qual era a dessa mulher, que influenciou um dos grandes mitos de uma geração – John Lennon.
Estava lá, a escada, a lente pedurada e a palavra YES minúscula, gravada numa placa no teto. Desta vez ninguém pôde subir e olhar, como o Lennon fez. A estrutura da montagem não agüenta mais tanto, afinal ela já tem quase quarenta anos. Não pudemos mexer em nada, tocar nada, o que é até uma incoerência com a linha de pensamento da Ono.
Mas o que eu achei de tudo aquilo? Que a Yoko Ono tinha muito dinheiro e podia ficar bolando coisas diferentes só no intuito de ser moderna e de chocar. Não vi nenhum senso artistico em absolutamente nada. Um jogo de xadrez onde todas as peças são brancas [eu eu concluí que tinha algo a ver com a guerra, uma metáfora, onde ninguém vence]. Uma maça verde mordida e uma placa – “apple”. Uma agulha fincada numa base e a placa “forget it”. Um livro de instruções não-sei-pra-quê chamado “Grapefruit”. Pedras dentro de um espaço. Pedaços de caco de vidro, objetos de um quarto serrados ao meio, e por ai vai…..
Se ela tivesse que enfrentar o mercado de arte de hoje, como seria? Mas ela fez arte na década de 60 e escreveu YES na placa no topo da escada e foi assim que tudo começou.

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the city

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If you’re going to San Francisco, make sure to wear some flowers in your hair……

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o passado não condena