from chicago

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Estamos aqui, em Chicago….
[hahaha! esta piadinha so a minha familia vai entender!]
Dureza achar um cyber cafe nesta cidade. Bom, pra comecar o relatorio [que vai ser enorme, pelo jeito] preciso dizer que Chicago esta um FORNO!!! Meudeusdoceu, ja tinha me esquecido como eh que a gente se sente qdo esta quente e UMIDO. A temperatura esta 97F, mas a sensacao eh de 110F! Eu to toda suada e ensuvacada [ainda bem que ninguem tah vendo!]. O Ursao ficou no hotel, preparando-se para a apresentacao dele de amanha na ASAE. Eu peguei o trem e vim para um lugarzinho chamado Damen, porquer achei que parecia super legal, e era mesmo. Meio barra pesada, mas estamos em Chicago, neh? Eu sou uma caipira de cidadezinha mesmo… fico toda atrapalhada em cidade grande. Tenho andado como uma louca, que chega a doer a perna e as costas. Ainda estamos no hotel perto do O’Hare, entao eu pego o trem [metro] e vou pra onde quero. A conferencia eh em downtown. Hoje vamos alugar um carro e amanha mudamos para o Hyatt Regency, ali do lado do Lake Michigan. Ficamos la ate quarta-feira.
Mas esta sendo legal pegar o trem, porque estou podendo ver muita coisa, principalmente o povao. Em downtown a gente ve as hordas de turistada [comprando, comprando, comprando..]. Eu nao sou dessa turma! 🙂 Eu quero ver coisas. Apesar que comprei umas coisinhas no MCA [Museu de Arte Contemporanea], porque entrei la pra refrescar e dai….
Sao 40 minutos de trem de Rosemont, onde estamos, ate downtown. Eu fiquei surpresa com o trem. O sistema eh muito bom, mas os trens sao pequenos e tem umas estacoes que parecem uns buracos. Sem ar refrigerado… eh pra matar. Mas sempre tem um showzinho nessas estacoes, de ‘wanna be artists’ que pipocam por toda cidade. Musica negra pra todos os gostos. Ontem eu vi um grupo de meninos batucando, que eram uma coisa! Eles tiravam o som de umas latas de plastico. Sairam correndo qdo apareceu a policia e nem deu tempo de eu deixar uma graninha pra eles.
Entrei numa loja enorme so de Blues e Jazz [tinha Gospel tbm]. E meus olhos ate ficaram cheios de lagrima. Uma loja gigantesca, de cds e vinils, novos e usados. Comprei um postal do Robert Johnson e da Billie Holiday. Vou voltar la antes de ir embora, pra outras coisinhas.
Aqui onde eu estou, em Damen, sao ruas e ruas de lojinhas de segunda mao, moveis, musica…. o problema eh que esta insuportavel andar pelas ruas. E eu estava procurando um cyber cafe ou um Kinko’s, pra poder deixar um recadinho [hohoho, recadao!] aqui e fiquei zanzando e perguntando. Se eu tivesse um laptop poderia ter feito isso do hotel. Bom, mais um item pra minha lista.
Hoje vai ter a recepcao da ASAE, la no Hyatt as 6pm. Espero que esteja melhor que a outra que fomos na sexta-feira. Pra mim eh tudo um tedio mortal, porque so tem engenheiro falando de engenharia…. ainda bem que encontrei o Ken, um japones que ja morou em Davis, e ele ficou falando de outras coisas. Alias, nunca vi um japones falar tanto!! Fiquei contando pra ele de Las Vegas, ja que a proxima convencao sera la. Nos fizemos conexao la, vindo pra cah e eu nao acreditei que estava cheio de slots nas salas de espera das companias aereas!!! E vimos uma mulher fazendo o jack pot. Las Vegas eh fora deste mundo!! Perde o aviao, mas nao perde a chance de jogar! Ha Ha!
Bom, gotta go! Pegar o trem de volta pra Rosemont e me arrumar pra recepcao. No Hyatt vai ficar mais facil escrever, porque nos ja vimos um business center que tem computadores com conexao! Ate la!

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quase

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Agora só está faltando arrumar as malas…. [só??!!]
O Paulo ligou e disse que estava indo pra New York, pra uma reunião na segunda-feira. Decidiu quebrar a passagem e passar o final de semana conosco em Chicago. Que sorte! Fiquei tri-feliz!!

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POP star

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Agora eu tenho uma anjona da guarda! O nome dela é Lorraine e ela será, vamos dizer, a minha job coach. Ela é coordenadora de um programa que ajuda as esposas dos professores da UCDavis a se recolocarem no mercado de trabalho. É uma ajuda mais do que justa, porque só quem tem marido na vida acadêmica que sabe onde é que rala o chinelo.

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anotações

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* The Great Gatsby, The Flying Nun, Venus Beauty, Picnic, Beautiful Girls, American Gigolo, Sabrina, The Swimer, Lovely & Amazing.
* It’s all about the beer – Heineken.
* Guarda-chuva. Bolsa pra caber um guarda-chuva. Pilhas. Recarregador de pilhas. Filmes. Câmeras. Tênis. Meias. Caneta e caderno. Chapéu. Sete camisolas. Um casaco leve. Livro. Relógio. Mapa.

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relutante

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Eu estou chegando à conclusão que sou exatamente como o meu pai em algumas coisas. Uma delas é a relutância em sair de casa para viajar. Só que sou um pouco pior. Acho que estou sofrendo de um disturbio. Ontem até dormi à tarde e depois fiquei enjoada e de mau humor. Eu deveria estar organizando as minhas malas. Primeira coisa! E depois a casa, já que o gato vai ficar aqui e ele precisa ter comida e areia pro banheiro. Então eu deveria estar arrumando tudo, fazendo compras, resolvendo os procotós de grana, deixando tudo organizado. Mas invés disso eu estou procrastinando. Nem uma pesquisa sobre o que fazer em Chicago eu ainda não fiz. Vou deixar tudo pro último minuto, daí vou fcar irritada, vou me tornar uma monstra, vou ficar soltando fogos pelas ventas, vou esquecer coisas, vou chorar e ter um nervous breakdown! E pra quê? Pra ir PASSEAR!!!

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it stoned me

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Era um teatro com arquibancadas e balcão. Nós estávamos na última fileira, vendo o show que se desenrolava atrás de uma cortina no palco. Nós víamos tudo por um telão digital. Eu me irritei e decidi descer e tentar ver o show mais de perto. Fui sozinha e fui barrada: o palco era só para quem tinha ingresso especial. Mas eu não desisti e fiquei ali sentada nos degraus, esperando algo acontecer. E aconteceu! O show terminou e de repente vi que ele estava caminhando na minha direção. Ele vinha andando com umas crianças e era baixinho. Ele sorria muito e tinha o rosto sardento e os cabelos bem ruivos, quase cor de laranja. Ele parou na minha frente e sorriu. Eu paralisei de alegria. Só um pensamento estalava na minha cabeça, como traques de festa junina: “Estou na frente do Van Morrison!! Van Morrison!! Ele está aqui, parado na minha frente! É o Van Morrison!!! Van Morrison!!! Van Morrison!!!!”. E acordei num espanto.

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cardápio variado…

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… No Cinefilia.
Fezoca comenta os filmes independentes do Sundance Channel e Moa escreve sobre About a Boy e Hugh Grant.

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No dia quatro de julho,

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No dia quatro de julho, o Peter e a Leila foram ver a banda inglesa tocar no Sacramento Valley Amphitheatre. Foi o segundo ou terceiro show do grupo, depois da morte do baixista John Entwistle. Eu pedi para o Peter escrever uma review para publicar aqui no The Chatterbox. E ele escreveu um texto excelente! Leiam no post abaixo! Depois de ler essa resenha do Peter, eu senti um baita arrependimento por não ter me esforçado um pouco mais para ver esse show.

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music review –

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WHO’S LEFT?
Pete Townshend and Roger Daltrey Prove There Is Still Plenty of Life Left in
Sacramento Valley Amphitheatre
July 4, 2002
“So you’re ‘free,’ are you? Well, we want you back!”
That was how rock legend Pete Townshend greeted us on the 4th of July, our Independence Day. With all the incessant flag-waving and tiresome talk of fighting in the name of “freedom” we’ve had to endure this past year, it was refreshing to hear someone lampoon the issue. And who better to do it than a sarcastic, self-absorbed Englishman who had drawn his own personal fortune from the fat wallets of the American music-buying masses!
This was the fourth time I’d seen , and in the wake of John Entwistle’s untimely death just days before, I certainly didn’t expect it to be the most memorable. But oh how it was!
To put it bluntly, the show was unreal. The mature but spirited Sacramento crowd was simply blown away by how well the band played, and how much passion Pete and Roger imbued in the songs. The performance seemed to offer an opportunity of cathartic release for these two stalwart survivors of rock, as well as for Ringo’s boy, Zak Starkey, who had succeeded in knitting a tight rhythm tapestry with The Ox over the past couple years of touring.
‘s energy on this night was clearly driven by grief, and perhaps a desire to prove the band was still vital, still relevant, and, ultimately, correct to carry on.
“If those firemen in New York City had given up, New York would still be a mess,” explained Daltrey halfway through the gig. “We ain’t givin’ up, either.”
“Life goes on,” Pete added. The two had been criticized, understandably, by some fans and others in the music biz for their decision to continue, especially so soon after Entwistle’s passing. But on this magical night in Sacramento, there was not a soul in attendance who wished the band had hung it up.
The set list was comprised mostly of favorites, but there were also some nice surprises. “Sea and Sand” from Quadrophenia was the crowning jewel (especially when Roger sang the lines, “I’m wet and I’m cold, but thank God I ain’t old!”). That tune alone was worth the price of admission for me. Other treats included Face Dances’ “Another Tricky Day” and Tommy’s “Amazing Journey” and “Sparks.”
The driving force, as always, was Pete. He was more focused on his playing than at any other time I saw him. While his penchant for frenetic, long-winded solos was still evident, he also improvised some interesting sonic moodscapes that were vaguely reminiscent of The Edge of U2. The old boy doesn’t do much jumping around these days, but his trademark windmill strumming repeatedly whipped the audience into a frenzy.
Roger’s voice, meanwhile, was exceptional. Though he sang well two years ago when I’d seen at this same venue, I was shocked that he actually sounded BETTER now, at the ripe old age of 58! I only noticed his voice fail once, for which he later chastised himself with a comical self-deprecating remark. And during songs like “Love Reign O’er Me” and “Won’t Get Fooled Again,” he reached down deep to extract those shrill high notes and screams.
Entwistle’s replacement (or should we say “substitute”?), Pino Palladino did an admirable job, making sure not to overplay his lines. After all, excessive fretboard flamboyance would risk drawing the ire of fans who might see such behavior as a sign of disrespect. As always, long-time Who keyboardist John “Rabbit” Bundrick effectively filled the melodic and atmospheric gaps, especially during the more complex songs culled from “Quadrophenia” and “Who’s Next.”
The band played 21 songs in its two-hour set, which culminated with a three-song “Tommy” suite. The post-show holiday fireworks were decidedly anti-climactic, paling in comparison to ‘s explosive performance.
“Long Live Rock, Be It Dead or Alive!”
Setlist:
I Can’t Explain, Substitute, Anyway Anyhow Anywhere, Who Are You, Another Tricky Day, Relay, Bargain, Baba O’ Riley, Eminence Front, Sea And Sand, 5.15, Love Reign O’er Me, Behind Blue Eyes, You Better You Bet, The Kids Are Alright, My Generation, Won’t Get Fooled Again, Pinball Wizard, Amazing Journey, Sparks, See Me Feel Me.
Peter Castles

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o passado não condena