beggar’s banquet

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O sinal na saída da one thirteen e entrada da covell é um ponto de pedintes. De vez em quando tem um lá de pé segurando um cartaz, mas eles não são mendigos, gente miserável. Algumas vezes são uns caras de pau que pedem dinheiro pra booze. O de hoje era um sujeito alto, loiro, de barba, vestindo um chapéu e um sobretudo longo de couro – um Indiana Jones. Só que ele segurava um cartaz de papelão dizendo “on the road. broke and hungry”. Essas cenas são a cara do sonho americano….

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Vinte anos de ET

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É inacreditável – o filme ET já vai completar seu aniversário de 20 anos!!! Neste sábado o canal 3 [NBC, eu acho] vai mostrar um especial, com takes inéditos e uma reunião do elenco, que vai ser muito estranho – todo mundo vinte anos mais velho!

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the documentary

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Eu preciso escrever sobre as coisas, pra finalmente parar de pensar nelas.
Domingo eu relutei, mas acabei vendo o documentário 9/11, televisionado pela CBS. Duas horas, sem intervalos, com as imagens feitas pelos dois irmãos franceses, que faziam um documentário sobre um dos bombeiros em treino, numa das fire stations de Manhattan. Eles estavam lá filmando, quando o primeiro avião chocou-se contra a primeira torre e pegaram tudo em video. Depois filmaram os bombeiros dentro da torre número um, a última a cair. As cenas são impressionantes, porque sabemos o que vai acontecer. Parece que estamos assistindo um filme de ficção, desses tipo “Inferno na Torre”, só que sabemos que ali tudo o que estamos vendo é verdade e que a tragédia vai muito além daquelas cenas.
Um dos irmãos filma as pessoas na rua, o ar de incredulidade em cada rosto. Depois ele filma o pânico. O outro filma os bombeiros dentro do prédio. Ouvimos uns estrondos e os bombeiros dizem “those are the jumpers…”. São as pessoas pulando do alto do prédio e ouvimos o barulho do baque dos corpos contra o chão. São muitos. Um dos bombeiros diz que está “chovendo gente”. Caem pedaços de vidros e material de construção e pedaços de gente. É o horror, mas ainda é apenas o começo. Quando o segundo avião se choca contra a segunda torre, ouve-se o barulho. Eles tentam achar saidas mais seguras para fazer a evacuação, porque não é seguro sair com toda aquela gente pulando e pedaços do prédio caindo. A tensão é tão grande que meu estomago encolhe e minhas mãos se agarram nas beiradas do sofã. Os irmãos filmam tudo. O desespero nas ruas, a primeira torre caindo e os bombeiros dentro da segunda torre, quando tudo balança e fica escuro de poeira. Ainda há mais filmagens dentro do prédio e quando finalmente eles saem e a segunda torre cai, a câmera continua ligada filmamdo tudo. A cena que me marcou foi a de um senhor gordo de óculos, com uma valise na mão, todo sujo de poeira, caminhando a esmo com a boca aberta depois da queda das duas torres. Ninguém nunca imaginou uma coisa daquelas acontecendo fora de um filme. Até agora nós ficamos só lendo relatos e tentando imaginar o que aconteceu lá dentro dos prédios. Agora temos as imagens, de um filme que não teve nenhuma produção, mas que me deixou sem dormir… mais uma vez.

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Sudão

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Uma mulher do Sudão me catou pra cristo e em dez minutos me contou toda a sua vida – sem brincadeira! Me deu até um desespero. De pé debaixo do sol ela desfiou o rosário: que o marido fez um PhD na UCDavis e trabalhou como professor numa universidade no Utah, onde nasceram os filhos e então ela decidiu voltar pro país dela. Maior erro. Ela contou que o governo que está no poder há dez anos – e é financiado e apoiado pelo Bin Laden – só promoveu a guerra, a destruição e a miséria. Segundo ela, o governo não quer que os rapazes atendam a universidade, pois eles querem treina-los para enviá-los para a guerra. Eu não fiquei fazendo perguntas, mas parece que é uma guerra religiosa entre muçulmanos e cristãos. O marido virou perseguido político e ficou anos sem conseguir arrumar emprego, nem mesmo em outros países islâmicos. Os filhos exigiram voltar para os EUA, onde estão estudando e nem pensam em voltar para o Sudão. Ela disse que o país dela é riquíssimo pois tem petróleo, ouro e lá chove muito. Até agora eu não sei por quê essa mulher me escolheu pra contar essas coisas. Em dez minutos ela me surpreendeu com os relatos da sua história pessoal e sem querer me fez adicionar esse país africano no meu pequeno e restrito mapa mundi mental.

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explicações

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Hoje não fui trabalhar pois fui ao médico e quis ficar o dia em casa. Bom, primeiro quis ir ao mall em Sacramento encaroçar na Macy’s e outras lojas que eu não vou há séculos. Depois desisti. Pensei em ir até o outlet em Vacaville, mas acabei desistindo também. Acabei vestindo uma calça de pijama e uma blusa de lã confortavel e vou ficar por aqui mesmo. Meu corpo inteiro dói. Meu médico pediu um montão de exames, nunca tirei tanto sangue na vida. Mas ele disse que não tem a minima idéia do que seja isso que eu tenho. Me indicou para uma pessoa que faz body stress management – whatever that is!
Também estou tensa com as coisas que não funcionam direito aqui. Pra editar e postar essas fotos do Sonoma Valley eu levei o triplo do tempo, pois estou usando programas diferentes, que não conhecia e nunca tinha usado. Foi tudo devagar…. e os browsers dão uma diferença. Dá licença hein Gabriel, mas eu quero o Explorer, o Photoshop, o Cute FTP e o Homesite de volta, hein??
Bom, mas preciso explicar essas fotos todas! São do passeio que fizemos no sábado com a Leila, o Peter e o Fernando. Invés de bater ponto no Napa Valley, como sempre fazemos, seguimos as dicas da Leila no Sonoma Valley e adoramos! As vinícolas são mais distantes, não é uma atrás da outra como no Napa, mas por isso mesmo o passeio foi legal. Conhecemos paisagens diferentes. Estava tudo muito lindo, as plantações de uvas intercaladas com plantas de mostarda, tudo florido. Fizemos o wine tasting em várias vinícolas, que é o charme dos passeios naquela região de vinhos.

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linux groove

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Finalmente Bug Free!!! Fezoca Online totalmente powered by Linux!
Depois de uma semana com problemas no Explorer [e vindo há meses com problemas chatonildos básicos do Windows] o Gabriel deletou tudo e instalou o Linux na minha máquina! Ainda está faltando algumas das minhas ferramentas básicas, mas eu estou aprendendo também a usar outras. Troquei o The Bat pelo Ximian, o Explorer pelo Mozila e Konkeror, o MsWord pelo Kword, o Homesite pelo Bluefish e o meu ICQ está muito diferente e ainda não arrumei tudo. Mas eu chegarei lá…. funky and groovy!
Tenho uma tonelada de fotos das vinícolas do Sonoma Valley e muito papo furado pra publicar, então até lá!

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flowers

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o passado não condena