Camerata Sweden

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O meu trabalho de voluntária no Mondavi Center me dá a oportunidade única de conhecer coisas novas, estilos de música que eu nunca ouvi e ter acesso a uma diversidade e variedade de shows, que seria difícil acompanhar como espectador pagante.
Ontem vi um concerto especialíssimo de música barroca, com o Camerata Sweden. Os músicos suecos tocaram seis peças, cinco com violinos, violas, violoncelo e um cravo e um – Apollo Musagéte de Igor Stravinsky – somente com as cordas, que foi o mais moderno e o que eu mais gostei.
O grupo era muito classudo, chique mesmo. Eles se vestiam todos de preto e tocavam em pé [menos o cravo e as violas]. Acho que nunca vi um grupo de violinistas tocando em pé. Também nunca vi uma orquestra toda de preto [até as camisas eram pretas]. O violinista líder e solista, Terje Tonnesen, tocava e guiava o grupo de uma maneira divertida e espirituosa. Ao final de cada peça ele saia e entrava do palco, agradecia os aplausos e voltava. Me fez rir, pois ficou uma coisa graciosa, sem deixar a impressão de que ele era especial ou melhor que os outros membros do grupo.
O público era um pouco mais velho e sofisticado do que o dos concertos de jazz em que estou acostumada a trabalhar. Eu fiquei cuidando do balcão do Grand Tier, onde ficam os patronos do teatro. Ontem estava lá o chancelor da UCDavis, que eu reconheci do jantar de recepção em que fomos na casa dele dois anos atrás, quando o Professor Pardal se atrapalhou na conversinha e deu um pequeno fora que nos fez rir muito…..

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