Frankly, my dear, I don’t give a damn

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Será que isso é sinal da idade avançando, porque eu costumava me importar com muita coisa que simplesmente já não me importo mais. Costumava gostar ou desgostar de pessoas e objetos, que hoje não me dizem mais nada. Eram outros tempos, outra mentalidade, outra eu que não existe mais—ou melhor ponderou e andou pra frente sem olhar pra trás. E deve ser por isso que eu sinto tão pouca saudade, de lugares, gentes e histórias, pois o que se viveu já passou e se foi bem vivido não precisa ficar reprisando.

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o passado não condena