contagem regressiva

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Todo ano é a mesma coisa. Eu fico com um faniquito nos últimos dias, tentando me organizar, como se isso fosse realmente fazer alguma diferença no decorrer do Ano Novo. Mas é assim que eu sou… ainda não consegui mudar este aspecto da minha personalidade supersticiosa!
Preciso de uma agenda nova, marcar os aniversários no meu hollywood birthday book , lavar as roupas, deixar tudo limpo, comprar comida e gostosuras, pagar as contas, enfeitar a casa com flores brancas [adoro as tulipas nessa época do ano!], queria dar um corte na juba, depilar as pernas, responder mensagens e tentar fazer uma lista – pelo menos mental – de algumas resoluções. Eu sei que isso é balela, que eu nunca cumpro nada, que tudo se desfaz no terceiro dia e que eu só faço o que dá na telha da minha persona extremamente emocional e impulsiva. Mas mesmo sabendo disso, eu sempre organizo umas resoluções. E para o ano de 2005 eu já tenho uma: “só vou cuidar de quem cuida de mim. reciprocidade é a palavra chave do ano!”

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é recíproco!

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Obrigada à todos que enviaram votos de Feliz Natal, pelo blog ou por e-mail. Fiquei contentona com tantas mensagens bacanas. Espero que o Natal de vocês tenha sido ótimo. O nosso foi bem alegre e tranqüilo, com um céu azul maravilhoso no dia vinte e cinco, que fez nossa caminhada na Pismo Beach um presente extra. Eu fiz o favor de dar um mal jeito no pescoço durante a viagem e passei o Natal feito uma robô. Mas isso não estragou a alegria da nossa festa em família!

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detalhes pré-natalinos

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Eu achava que estava com tudo pronto: presentes comprados, feitos e embrulhados. No final tive que ajudar o Ursão a comprar os presentes dele [e pelo jeito vou ter que embrulhar…. coisa que eu detesto fazer!] e fui inventar de fazer um presente extra para uma pessoa, que vai me consumir os dias de hoje e amanhã… Comecei uma touca de tricô e já fiz um errão feio e tive que desmanchar tudinho, fiquei estressadíssima. E quero comprar uma lembrancinha extra, putsz, tudo nas vésperas, quando as lojas estão naquele frisson.
Tenho recebido um monte de votos de Natal por e-mail, não sei como vou responder um por um. Todos sabem que eu sou super fraca nessa parte de responder correspondência eletrônica. Mas fico sempre feliz em receber cartões e mensagens! Obrigada à todos, responderei em breve!
Véspera de festa é sempre uma confusão pra mim, pois não sei por onde começar as tarefas básicas. Tenho que dar uma geral na casa, mudar as coisinhas quebráveis e perigosas o meu quarto e banheiro, pois os gatos do Gabe vão ficar hospedados lá por esses dias. Já comprei comida especial pros meus gatos, que vão ser visitados e cuidados por uma amiga, nos dias em que estivermos viajando. E ainda tenho que arrumar as malas!
Vamos para o sul – San Luis OBispo, onde parece que o tempo está ótimo, menos frio que aqui. San Luis é uma cidade de praia, o que já me anima!

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Alice Doesn’t Live Here Anymore

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A pior parte do meu trabalhinho voluntário na International House é atender o telefone. Eu detesto falar com gente que eu não conheço, que deseja falar com o fulano ou beltrano ou que quer deixar recado ou fazer perguntas. Detesto!
Essa minha repulsa teria explicação numa saia justa traumática pela qual eu passei na minha primeira semana vivendo fora do Brasil. Teimosa como uma mula, mesmo já sabendo que iria viver quatro anos num país estrangeiro, boicoitei todas as minhas oportunidades de aprender a língua inglesa. Cheguei no Canadá com o parco inglês que aprendi à força no colegial e tive que me virar, já que a única pessoa que poderia me ajudar imergiu num programa de estudos pesadíssimo de doutorado.
Não tínhamos ainda nem móveis na nossa nova casa canadense quando numa bela tarde de final de verão o telefone tocou…. E eu atendi…. Até hoje não sei o que me motivou a fazer essa burrada. Eu não entendia nada que a pessoa do outro lado da linha falava e, ainda pior, não sabia nem articular uma resposta intelígivel, por causa do meu vocabulário ridículamente escasso. Depois de uns minutos de conversa totalmente nonsense, eu consegui entender que o cara queria falar com a pessoa que estava morando no nosso apartamento antes de nós. Eu não sabia o novo telefone dele, nem onde ele estava morando, se era em outra cidade, outra província ou outro país, mas tinha certeza – pelo menos essa certeza – de que ele NÃO morava mais ali! E como dizer isso pro telefonante?
Nada como ter boa memória cinematográfica! No meio da suadeira e nervosismo, o nome do adorável filme Alice Doesn’t Live Here Anymore do Martin Scorsese me veio à cabeça. Pelo menos eu sabia o que essa frase queria dizer, mais ou menos! E mandei bala:
– He Doesn’t Live Here Anymore! He Doesn’t Live Here Anymore!
Salvou a patria! Depois disso, fiquei muito tempo pulando de susto quando o telefone tocava e até hoje não curto conversar com gente que eu não conheço.

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dindões

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Eu e o Uriel batizamos nossa sobrinha Júlia no sábado, lá no Brasil. Nós não estávamos presentes físicamente, mas enviamos procurações e fomos representados pelo meu pai e minha mãe. Foi um batizado coletivo de cinco crianças, cinco primos, sendo a Júlia a mais velha. Fiquei triste por não poder estar presente, mas estou feliz que finalmente oficializamos uma dindice que já era nossa, só faltava a aprovação do Papa!

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A Netiqueta

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Pronto! Agora ninguém pode argumentar que não conhece, que nunca leu [e dar uma de joão-sem-braço], pois a Ines me enviou dois ótimos links da Netiqueta. Um está AQUI e o outro AQUI. Vamos divulgar os bons modos na Net..

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o passado não condena