solzinho da manhã

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[ este é o Misty e ele adora tomar um solzinho!]

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rotina

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6:30pm: trimtrim, alô, e aí vem jantar, só estou terminando um negócio, ihh, não, é sério, em meia hora eu te ligo e vamos comer em algum lugar, tá, tchau, um beijo, outro.
7pm: resolve fazer uma sopa de milho, vê que tem pão fresquinho e queijo suiço pra acompanhar, refoga cebola, milho, caldo de galinha, salsinha picada, vrumvrumvrum tritura a mistura, creme de leite, desliga o fogo.
7:30pm: cd da Motown, dança, dança, assusta o gato, lê um caderno do jornal, outro caderno, senta, levanta.
7:45pm: música, música, pega uma revista, senta, lê, morre de rir, levanta, dança, assusta o gato de novo, termina de ler a revista.
8:15pm: trimtrim, alô, assim não tem condições, o que foi, você sabe que horas são, ew, não.., vou jantar sozinha mesmo, mas não íamos sair pra comer fora juntos, ah, deu até tempo de fazer uma sopa, mas que horas são, você não disse que iria ligar em meia hora, é.., já se passaram quase duas, oh…, eu li o jornal, a revista, agora chega, então quando eu chegar, cheguei, é, quando você chegar, chegou, tchau, um beijo, tchau, outro.

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same day in other years

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Agora são quatro links para os posts do mesmo dia em outros anos aí ao lado, pois já estou no meu quinto ano de escrevinhações quase diárias aqui neste blog…… e haja assunto, afê!

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pink

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[tricotando com duas linhas..]

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Indiana Jones

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Tive uma reunião com o diretor de um programa do qual faço parte na UC Davis. Sempre que tenho esses encontros com o John, me lembro da primeira vez que fui vê-lo, em pleno inverno. Eu vestia um casacão vermelho e uma touca de lã azul, salpicada de pompomzinhos beiges. Só me toquei do meu visual psicodélico quando voltei pra casa e desde então nunca mais fiz dessas! Desde aquele nosso primeiro encontro, que eu me preocupo em dar sempre uma olhada geral e crítica no que estou vestindo, afinal essas reuniões são profissionais e sérias.
Ontem porém foi a vez do John me surpreeender. Estava um vento gelado e eu cheguei lá com as mãos roxas e o nariz escorrendo, apesar de estar bem agasalhada. Eu sempre espero alguns minutos no hall de entrada, numa pequena sala de espera, até ele fazer a sua entrada triunfal, me recepcionando sorridente, com os braços estendidos para me dar um forte aperto de mão e sempre dizendo alguma coisa gentil.
Quando ele entrou no hall, na tarde fria de ontem, fiquei sem ter o que dizer por alguns segundos. Ele vestia uma camisa xadrez de manga comprida, gravata, sapatos, meias e UMA BERMUDA CÁQUI com cinto! Parecia um personagem de história em quadrinhos, membro de alguma expedição arqueológica de filme. Seria esse visual uma resposta à minha touca de pompomzinhos….. ou ele se veste sempre assim e eu que nunca tinha reparado?

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racha cuca

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Quinta-feira passada eu tive uma dessas. Não passava de jeito nenhum. Eu tento seguir com a minha vida normalmente, tentando fingir que nada está acontecendo, mas chega uma hora que não dá mais pra ignorar a maldita dor de cabeça.
Voltei ao oculista depois de um ano pois, what the heck, não consigo mais funcionar sem óculos. Não posso ter apenas um óculos de leitura, porque não leio só quando estou sentada no sofá segurando um livro. Leio coisas o tempo todo, quando estou dirigindo, fazendo tarefas na cozinha, olhando uma loja, jantando num restaurante, etc. E não é muito produtivo ficar tirando e pondo os óculos de velhinha toda hora. Então o oculista me receitou bifocais, que ficam prontos em duas semanas. Espero conseguir ter vida normal [ou quase normal] com eles e não ter mais que aturar a visão embaçada e a mudança freqüente de foco pra ver uma coisa ou outra.
E tive que ir ao dermatologista, pois trocaram o meu médico e eu precisava ir lá para o novo refazer minhas receitas. Ele ficou CINCO MINUTOS comigo. E pra isso tive que dirigir até Rancho Cordova com essa dor de cabeça da pêópêerreerreah…… Estou querendo trocar de plano de saúde desde o ano passado, mas o dono do plano faz isso quando é hora de fazer? Nãoooooo, não faz. Então……

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nem tenho o que dizer…

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Mas eles falam por mim…… A Leila, o Nemo Nox e o FDR……… Um dia triste na história deste país. Só espero que no final das contas se possa tirar alguma lição de todos esses erros.

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esperança

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Como ainda não posso votar, concentro minhas esperanças nos cabeças votantes e PENSANTES deste país, para que eles votem por uma mudança. Porque não temos condições de suportar mais quatro anos de terror e loucuras…..

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piuzão

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Recebemos um monte de correspondência de um comitê relacionado com a instalação de um sinal audível na esquina da 1st com a D street, que é um cruzamento que dá entrada para um pequeno shopping center e que fica ao lado da minha casa. Bom, a prefeitura não pode instalar nada sem ouvir os moradores e eu, neste caso como moradora, sou TOTALMENTE CONTRA!
Esses sinais audíveis são um verdadeiro pé no saco [ou melhor, um pé na orelha], porque disparam um sinal que parece com um piado de um pinto gigante toda vez que o sinal abre para os pedestres. É uma facilidade para os deficientes visuais, mas peloamordedeus, quantos cegos por dia atravessam as ruas de Davis, para a prefeitura precisar nos impôr esse suplício sonoro por vinte quatro horas por dia, sete dias por semana? O negócio vai piar a cada sinal verde, já pensou? E o treco pia ali na esquina, ouve-se na vizinhança inteira. Já temos o trem que passa mais ou menos perto, as fraternidades na 1st street com suas festas de arromba e o tal shopping, onde caminhões fazem entregas às seis da manhã e clientes estúpidos cantam pneu e tocam rap no úrtimo às onze da noite. Como se já não bastasse tudo isso, agora ainda vamos ter um pintão piando a cada minuto na esquina?? Estou revoltada e vou participar da próxima reúnião pra poder ajudar a botar o pé na frente dessa decisão demente. Nada de piação, queremos paz e silêncio no Aggie Village!

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Ray

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Fazer coisas relativamente normais, como ir ao médico, ao dentista, fazer compras no supermercado ou ir ao cinema no dia de Halloween é sempre uma experiência estranha e divertida. Invés de funcionários em suas roupas e uniformes regulares, somos atendidos por personagens de filmes, monstros, figuras bizarras e engraçadas de toda espécie. Passo por isso todos os anos e ontem, no trinta e um de outubro, dia das bruxas, fomos novamente recebidos pela fauna halloweenica, desta vez no cinema, onde vimos Ray do diretor Taylor Hackford com o magnífico Jamie Foxx interpretando o genial Ray Charles.
O filme é impecável. Duas horas e meia de música, cobrindo o período de 1945 a 1966 na vida de Ray Charles, com flashbacks para a infância pobre e trágica do músico, que num período de nove meses assiste chocado ao afogamento do irmão mais novo numa bacia e começa a perder a visão. A mãe o treina para ser independente e a educação numa escola para cegos o habilita a viver quase normalmente, até caminhar sem a ajuda de bengalas ou cães.
Eu, que nunca tive um álbum de Ray Charles na minha discoteca, conhecia todas as músicas tocadas no filme. Ele é um clássico da música negra norte-americana. E tem uma história fascinante, que incluí inúmeras traições, o vicío da heroína, a audácia de misturar R&B com Gospel, a luta contra o racismo e a lei Jim Crow, visitas à prisões e um período numa clinica de reabilitação. Embora o filme termine em 1966 e Ray Charles tenha vivido até 2004, saímos do cinema com a sensação de termos tido acesso às informações mais importantes da vida deste músico. O filme é um primor de reconstituição de época, tem uma trilha sonora imbatível [e podia ser diferente?!] e traz um grupo de atores mandando muitíssimo bem, com destaque para a interpretação realmente digna de Oscar de Jamie Foxx.
Eu adoro o Jim Carrey e amei o trabalho perfeito dele em Eternal Sunshine of the Spotless Mind, mas se Jamie Foxx e Jim Carrey forem indicados para um Oscar, vou ter que torcer pelo Foxx……
» também no Cinefilia

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o passado não condena