Desculpem a bagunça

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Trocamos de servidor, atualizamos o Movable Type e acabou ficando uma ligeira bagunça por aqui e pelo Cinefilia. Perdi uns posts e uns comentários. Os posts eu republiquei, mas os comentários foram-se. Coisas da vida. Mas agora já está quase tudo arrumado. Pelo menos . Aqui, vou terminar de arrumar umas coisinhas amanhã. Hoje estou até as tampas….. Desculpem qualquer coisa fora de lugar, fiozinhos soltos, badulaques sobrando, a sujeira que eu ainda não varri. Amanhã a casa estará arrumadinha de novo.

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don’t be a chicken

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Minha dentista me envia um cartão postal engraçadinho com o desenho de uma galinha de olhos arregalados e a frase “Chickens Don’t Have Teeth – Don’t Be a Chicken”. Me dá vontade de rir e de chorar ao mesmo tempo.
Outro dia fui lá fazer limpeza. Outro dia já fez seis meses! Hoje tenho que voltar. Eu estou expondo as raizes dos meus dentes, de tanto e com tanta força com que escovo. A dentista me aconselhou a ir mais devagar, com leveza, usar uma escova elétrica. Eu argumento que sou uma tooth brush & dental floss freak porque quero evitar o máximo que puder fazer essas visitas à ela. Eu gosto da minha dentista. Ela tem a minha idade, é gentil, bacana, sempre pergunta do Gabriel, elogia o Uriel, me faz rir, me conforta. Mas eu DETESTO essas visitas semestrais. Eu sou exatamente como aquela galinha de olhos arregalados no postal…. mesmo tendo dentes.

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o grilo falou

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Eu ando tentando mudar alguns padrões de comportamento que eu considero negativos e improdutivos. Um deles é o clássico ficar inventando desculpas pra não fazer o que requer esforço. Para os meus treinos diários de natação eu preciso não só me esforçar, mas ter força de vontade e determinação. Se eu não for todo dia, nunca vou melhorar. Como tenho sido uma sedentária crônica por anos, quero mudar isso.
Segundona, dia lindo, acordei animada, fiz mil coisas pela manhã, mas quando chegou perto do horário do treino da natação aquele grilo falante que adora inventar desculpas já deu uma matracada – mas você vai assim mesmo, de chico?
Dei um bofetão imaginário no indivíduo encrenqueiro e repliquei em pensamento – e daí que eu tô de chico? desde quando isso é problema pras mulheres fazerem o que elas têm que fazer? simanca grilo babaca! Coloquei meu maiô, me bezuntei de sunscreen, dirigi até a piscina, nadei bem e animada como nunca, conversei alegremente por cinco minutos com a Pati e a Ju no vestiário e na saída, quando cheguei no parking lot, vi meu carro todo batido…. Uma menina tentando estacionar sua SUV esmigalhou o lado do porta-malas do meu carro, que nunca, nunca sofreu nem um arranhão… Eu quis chorar
Vou pular os detalhes chatos de ligação pro seguro, ligação pra família da menina, espera da polícia [que foi uma coisa desnecessária], peregrinação pelos body shops da cidade pedindo orçamento, e vou direto aos finalmentes, que só vou ter o meu carro consertado no mês que vem…..
Eu não dei o braço a torcer e reafirmei que foi bom ter ido nadar e que uma chatice dessas poderia acontecer em qualquer lugar. Mas ficou aquele climão, a sensação desagradável de que o pentelho do grilo tinha uma certa razão…….

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preferência

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O meu blog favorito em toda a blogsfera é este aqui.
Adoro e ponto final!

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good morning sunshine

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se-gun-do-na!
en-so-la-ra-da!
Tivemos um final de semana de verão! Já ouvi dizer que o frio vai voltar, mas enquanto ele não volta, vamos aproveitando. Tivemos visitas e fizemos churrasco. Sentamos no quintal, bebemos cerveja, vestimos chinelos e camisetas e eu até suei.
Passamos a manhã de sábado caminhando por downtown – eu, Reidun & Marianne. Farmers Market, bookstore [onde a Reidun comprou uma caixa de livros!], shoe store, clothing store, furniture store, thrift store….. Almoçamos e jantamos italiano. Observar como uma dealer faz barganha e achados fenomenais é fascinante. Eu até que me acho uma consumidora esperta, mas perto da Reidun sou uma perfeita bananona.
Vimos que um pássaro azul está fazendo um ninho na trepadeira de flores roxas que fica em cima da porta que dá para o quintal. Ele não pára de trazer galhinhos e mais galhinhos no bico. O gato fica nervoso vendo a cena através do vidro da porta.
Encerrei o final de semana agitado assistindo Stella Maris, um filme mudo de 1918 com a Mary Pickford, que faz um papel duplo: uma menina rica e deficiente física e uma órfã que recebe todo tipo de maus tratos. Deu até pra chorar umas lágrimas, mas gostei mesmo foi de ver a técnica do diretor Marshall Neilan, que colocou as duas personagens juntas com criatividade e enganando bem na montagem. Diz que o filme foi um baita sucesso na época. Eu posso imaginar!

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smooth jazz

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Quarta-feira eu trabalhei num show de jazz delicioso! Vi Wynton Marsalis acompanhado da fabulosa Lincoln Center Jazz Orchestra.
O show foi simples, bonito, com uma compilação de clássicos do jazz. Marsalis, que é diretor musical do Jazz at Lincoln Center, senta no meio da orquestra, não se diferenciando ou se destacando dos outros músicos. A única coisa que ele faz e que os outros não fazem é apresentar as músicas e fazer comentários divertidos. Ele é um cara cool!
Mas o músico que mais me chamou a atenção foi o baterista! O cara tinha um suingue contagiante e uma presença no palco digna de nota, vestindo um terno cor de terra e gravata mostarda, ele gingava o tempo todo e eu simplesmente não consegui tirar os olhos dele.

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janela, janelinha

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A primavera é linda! Gerânios rosa choque despontaram no jardim, as roseiras já estão com botões, a árvore de nectarina está um espetáculo, as flores roxas da trepadeira da porta do quintal estão de encher os olhos com seu brilho e cores. O mato cresce, as plantas brotam, as ervas renascem, o sol esquenta e podemos finalmente abrir as janelas!
Breque!!!!! Pára! Abrir as janelas? Aimeudeus! As cracas dos meses de outono, mais os ventos e chuvas do inverno, vão ficar à mostra. É uma poeira preta, muita poeira. As janelas estão sujas por dentro, por fora e no meio. Só de pensar que vou ter que limpá-las, me arrepiam os cabelos. No ano passado minha mãe estava aqui e me ajudou nesta tarefa desgastante. Janelas, janelinhas, janelões, eu fiz questão de contar todas: são VINTE E TRÊS janelas!
De repente a primavera não me parece mais tão linda assim……

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êpa!

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Estar listado ‘do-not-call’ não quer dizer que estamos livres de todos os telefonemas chatos e inconvenientes. Pela lei, as instituições de caridade, os órgãos de pesquisa e empresas de quem você já é cliente podem ligar. Então recebemos telefonemas irritantes para Mrs. Rosa renovar a assinatura da revista Country Living ou para Mr. Rosa escolher um plano mais barato para telefonemas internacionais pela nossa companhia de telefone local, a SBC.
Esse pessoal da SBC enche os meus piquás. Todo dia eles ligavam e eu dizia Mr. Rosa não está, quer deixar recado, não tem ninguém aqui que possa tomar decisões de mudanças no plano, ligue depois das seis da tarde. Bom, um dia eles ligaram quando o Uriel estava aqui e num impulso eu pensei, vamos acabar logo com essa encheção e levei o telefone pra ele. Passando o aparelho, eu falei irritada, Uriel atende aí, que essa gente chata fica ligando aqui todo dia e eu não aguento mais dizer que você não está, fala com eles e assim você diz logo que não quer nada e encerra o caso. Ele revirou os olhos e deu uma bufada, mas pegou o telefone e falou com a pessoa.
Minutos depois ele veio me contar dando risada que a moça, depois de tentar lhe enfiar um plano fantástico goela abaixo, enumerando as mil e uma vantagens que o SBC daria, comentou que ouviu eu falando português com ele e perguntou, a sua esposa é brasileira? Quando o Uriel respondeu que sim, ela disse EU TAMBÉM SOU!!
((((((((( HA HA HA HA HA HA HA HA )))))))))))
Ficamos rolando de rir pelo vexame, pois ela entendeu tudo o que eu falei!! Que gafe!!!!!

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a primeira e última neve do ano

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fer&snowman

Coisa boa de morar em Davis é que eu posso curtir neve quando e como eu quiser, sem precisar ter ela na porta da minha casa durante todo o inverno. Eu só preciso pegar o carro, dirigir por duas horas e voalá! Muito melhor que ter que lidar com a trabalheira, as dificuldades e a meleca de viver num lugar onde neva todo ano…. Sobra até bom humor pra posar com esse boneco deformado e mal feito!

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o passado não condena