happy

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Obrigada à todos os que deixaram recados de parabéns por aqui, mandaram cartões, telefonaram ou vieram pessoalmente me abraçar! Tive um dia muito feliz! Pena ter sido uma quarta-feira, porque se tivesse sido num fim de semana, eu teria aproveitado mais – e teria ido dançar o Blues…!. Festa assim, agora só no próximo ano!

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42!

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UCD jokes

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Não é todo mundo que vai entender. Explicando um pouco, a UCDavis é ponto de referência em estudos agrícolas e tem a melhor faculdade de veterinária do país. As piadas são folclóricas, coletadas por pesquisadores durante a década de oitenta:
UCDavis – where the men are men, the women are too, and sheep run scared.
UCDavis – where the men are men, the women are bored, and the sheep don’t go out at night
Q: why do fraternity men like sorority women?
A: because cows, sheep, hogs, and the other large farm animals don’t know how to cook
[em tempos de PCzices, como os de hoje, tenho que rir dessas piadas meio às escondidas…. hoho!]

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The Blues

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A rede PBS iniciou ontem uma série de sete filmes chamada The Blues. Os filmes de uma hora e meia cada, foram produzidos pelo cineasta Martin Scorsese e dirigidos por sete diretores diferentes. Ontem vimos o primeiro deles, Feel Like Going Home, dirigido por Martin Scorsese, onde o músico Corey Harris viaja do Mississipi ao Oeste da África, resgatando os músicos do passado e seus antepassados e ligações africanas. Esse primeiro programa deve ser o mais histórico, pois relata um pouco da base do Blues e seus nomes mais importantes: Charles Patton, Son House, Robert Johnson, John Lee Hooker e Muddy Waters. Sem esquecer de frisar a importância de Alan Lomax e o seu trabalho extenso de garimpagem e gravação de músicos, feito durante a década de quarenta. Se não fosse por Lomax muitos desses músicos importantes do Blues teriam sido fadados ao esquecimento. O filme não trouxe nada de novo ou nada que eu já não soubesse. Mas fez um apanhado histórico básico de uma maneira bonita e simples. Corey Harris conversa, entrevista e faz algumas jams com alguns dos remanescentes do velho Blues. Keb Mo’ também dá uma canja e a viagem á África amarra toda a história com classe e emoção.
Hoje teremos The Soul of a Man dirigido por Wim Wenders.
Os próximos serão The Road to Memphis por Richard Pearce, Warming by the Devil’s Fire por Charles Burnett, Godfathers and Sons por Marc Levin, Red, White & Blues por Mike Figgis e Piano Blues por Clint Eastwood. Um filme por dia, até sábado, dia quatro de outubro.
Essa produção do Scorsese e uma série de cds compilando as músicas dos filmes, faz parte das celebrações deste ano de 2003, que foi declarado o Ano do Blues.

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off we go!

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Como eu pude ser tão clueless na segunda-feira passada e não perceber que não podia ser dia de aula, pois o campus estava vazio!
Hoje sim o negócio estava fervendo! As aulas se iniciaram na quinta-feira, mas só hoje que o pessoal engatou primeira e caiu na real.
Perdi hora de manhã e tive que dar um pequeno sprint até o prédio onde eu iria ter aula. E não foi fácil, porque você tem que prestar atenção nas trezentas mil bicicletas, indo e vindo. Fora o pessoal caminhando, atrasado, como você. Um caos! As aulas sempre terminam dez minutos antes ou começam dez minutos depois, pro pessoal ter tempo de correr de uma classe pra outra ou de um prédio pro outro. Então em determinadas horas, o campus fica lotado de gente correndo ou pedalando. E é bem nessa hora em que você também está correndo ou pedalando pra chegar na sua classe!
Adorei a professora, que é dinâmica, divertida e simpática. Fiquei pensando como deve ser trabalhar com ela… A classe vai ser bem interessante, mas já me deu um friozão na barriga saber que vamos ter projetos e apresentações em grupo. Essa vai ser outra classe que vai me colocar no spotlight e me fazer falar e me enturmar. Já me dá um suarão, uma tremeção, um medão…. Mas enfrentar-lo-ei, com coragem! haha!
E já estou num grupinho: eu, três californianas e uma francesa [parisiense]. Pelo menos não sou a única gringa da classe…. ufa!

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acidentes acontecem

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Nosso vizinho Dave sumiu por várias semanas. Nós, enxeridos que somos, logo imaginamos que ele estivesse viajando por aí, pela Europa com certeza. E estava mesmo! Só que voltou todo estrupiado, com o tronco e braço engessados, pálido…. Ele caiu de uma montanha na Itália. Estava escalando e pumba, caiu… Disse que não morreu por milagre. O Dave é o tipo atlético, que corre, nada, anda de bicicleta todo equipado, participa da maratona. Pra nós, que não temos esse pique, essa história do Dave cair da montanha é puro non sense. Como pode alguém viajar tantos mil quilômetros, ir até o outro lado do mundo, para escalar uma montanha [e cair dela]?? Não faz sentido… Nunquinha nessa vida que eu iria pra Itália ficar perdendo meu tempo escalando [e caindo ] de uma montanha. Eu até iria até a montanha, pra ficar lá embaixo, fotografando, admirando, fazendo um picnic, lendo um livro com a montanha me olhando, coisas leves desse tipo. Talvez seja por isso que eu nunca quebrei nem um ossinho em toda a minha vida…. toctoc!

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pre-school

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gabe&friends

[Gabriel e seus amigos – Escola Arco-Iris – Campinas – 1985 – Quem acerta qual desses menininhos é ele? Uma dica: é o mais FOFO, claro!! ]

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fresquinhos

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Descasquei, salguei, fervi e torrei um sacãozão de pistachios frescos que o Ursão trouxe da fazenda…. Vou falar uma coisa: não vale à pena. Melhor comprar pronto, porque só a descascação já deu pra cansar…. e nunca fica igual ao comprado na loja.

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dedicação

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Só pra vocês terem uma idéia e não acharem que eu sou reclamona sem motivo: O senhor Ursão ficou duas semanas, inclusive um final de semana inteiro, na Paramount Farm perto de Fresno, preparando umas máquinas [colheitadeiras robóticas de pistachio] que vão ser testadas durante a colheita. Chegou no sábado de madrugada, às 3:30am. Ficou o dia todo ao telefone, porque uma das máquinas resolveu não funcionar e ninguém lá na fazenda sabe o que está acontecendo e como consertar. Passou o dia dando instruções pelo telefone e tentando achar o Brian, o seu orientado de PhD, pra ir até lá no lugar dele, porque ele esta atolado de outras coisas pra fazer aqui. Não achou o cara e decidiu ir ele mesmo. Saiu sábado às 9pm e me ligou às 2 am, quando chegou lá. Eu fico enjoada, preocupada, chateada, mas tenho que admitir que são poucos por aí como ele.
Um dos caras da fazenda também passou o dia tentando localizar o Brian. Finalmente alguém atendeu o telefone na casa do estudante e era a avó dele. Mais tarde o cara relatou o diálogo que teve com a senhora ….
– is Brian there?
– no, he is fishing.
– FISHING???????????
– yes, he went up north fishing.
– well, his professor is working twenty hours per day and he is fishing! nice!
Depois ele confessou pro Ursão que falou demais….. a pobre velhinha não tinha nada a ver com o ‘peixe’!

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Thirteen

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Uns dias depois de assistir Thirteen, o primeiro filme da diretora Catherine Hardwicke, eu estava numa loja de roupas quando vi ao meu lado uma menina de no máximo doze anos. Levei um susto, pois ela era a réplica real e chocante das meninas do filme. Boca pintada de batom vermelho, calça justíssima, blusinha decotada, cabelos longos e pose sensual. Elas existem sim. Podem não fazer parte da minha realidade, mas estão por aí, Lolitas do nosso decadente século vinte e um.
Thirteen é a história de Tracy [Evan Rachel Wood], uma menina de treze anos que tem uma vida normal num suburbio do sul da Califórnia. Ela freqüenta a sétima série do primário, tem um grupo de amiguinhas, faz baby sitter pros filhos das amigas da mãe, escreve poesias, tem a cama coberta de bichinhos de pelúcia e fotos de artistas colados na parede do quarto. Tudo aparentemente comum até Tracy cruzar com a menina mais popular da escola, Evie [Nikki Reed] e ficar fascinada por ela. Tracy quer ser aceita por Evie, quer ser como Evie e vai fazer o que precisar pra conseguir conquistar a nova amiga. Ela rouba uma carteira cheia de dinheiro e leva a menina para fazer compras numa das ruas mais caras e estilosas de Los Angeles. Esse é o ritual de passagem de Tracy, que depois disso começa a se vestir como Evie, agir e pensar como Evie. A mudança é radical e assustadora. De menina comum, ela se tranforma numa pequena prostituta. Usa drogas, adota uma atitude promíscua e enfrenta a família com agressividade e arrogância.
Acompanhar a mudança de Tracy é uma viagem aterrorizante. No filme, como na vida real, a reação da família é de incredulidade e paralisia. Evie praticamente passa a morar no quarto de Tracy. Ela mente, é manipuladora, mau caráter, vende drogas, rouba e Tracy entra no esquema da amiga sem piscar um olho.
Um dos grandes medos de quem tem filhos adolescentes é a pressão e a má influência dos amigos. No caso do filme, não teve mãe compreensiva [Holly Hunter numa atuação que muitos já estão comentando que pode valer um Oscar] , boazinha e amiga que pudesse evitar a catástrofe que iria acontecer na vida da filha.
Mas olhar para os lados nos páteos das escolas, corredores de shopping centers ou ali mesmo ao seu lado numa loja de roupas, e ver réplicas de Tracys e Evies, é o que torna o filme mais aterrorizante. Elas não são ficção…..

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o passado não condena