engasgo

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Eu fico louca da cara quando tenho episódios onde falo como uma demente, faço erros básicos, tropeço na gramática, falo palavras erradas, esqueço vocabulário…. gaguejo. Isso quando eu não fico com a sensação de que falei demais, atravessei a linha do sensato, pisei no tomate, dei uma gafe, meti os pés pelas mãos. A situação só piora se eu vejo um olhar de tédio ou um bocejo sufocado do outro lado.
Não há como prevenir ou remediar esses ataques do meu gene recessivo, então a única solução é me fingir de morta e só abrir os olhos novamente quando as tropas de combate já estiverem fora do campo de visão.

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e tome nota

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Hoje teve papo com a professora phd em comunicação e tagarela que não conhece weblogs depois da aula, troca geral de password e filtragem nos e-mails, cinco bolachinhas, três garfadas de salada de batata e Pepsi de almoço, supermercado com frutas de verão, Martha Stewart Magazine, visita semanal à horta orgânica, leitura dos jornais acumulados, estudantes tomando sol na piscina, só junk mail na caixa do correio, fotolog de Davis, record de velocidade lavando e ziplogando legumes e verduras, baby oil gel de camomila da Jonhson, Rolling Stones tocando no carro e na cozinha, espaguetti com brócolis, tomate e orégano fresco, pãozinho com manteiga e Pepsi outra vez no jantar, papo com Ursão, setenta e dois graus internos, comentários da Bia e do Carlão, shorts e camiseta, pés descalços, nariz seco, receita de cuscuz do Sam, televisão, compulsão pra escrever e resumir tudo em listas, que sempre acaba servindo pra encher lingüiça aqui neste blog…..

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multi-task

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Nos meus anos aborrecentes, eu lia três livros ao mesmo tempo e estudava e fazia lição de casa escutando música e vendo tevê. Hoje em dia o máximo que consigo fazer é tirar o pó dos móveis enquanto falo ao telefone. Mas ontem tentei voltar aos velhos tempos, lendo uma reportagem sobre o nightclub Area [cheia de pequenos depoimentos e fotos bacanérrimas] e assistindo Metropolis do Fritz Lang. O filme alemão é muito hipnótico e eu fiquei praticamente vesga, prestando atenção nas imagens na tela da tevê e nas legendas que costuravam a história, e tentando ler a revista com o rabo de um olho. Consegui ver o filme e ler a revista! hooray!

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matagar

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Nós estávamos muito pirilampões – eu cuidando do quintal e da horta e o Ursão cuidando do jardim, na frente da casa. Esquecemos de uma pequena coisa: a guest house também tem jardim. O Gabriel e a Marianne não têm tempo de cuidar dele. Outro dia eu fui olhar como que estava a situação por lá e encontrei uma selva! Mal dava pra atravessar a entrada da lateral, que leva ao portão que dá para o nosso quintal. Tinha até flores selvagens. O mato estava descontrolado.
Pois ontê e ôje cascamô o fumo….. rancamô os matô. Fizemô a capinagem….
Apesar de ter usado luvas grossas, fiquei com as mãos super sensíveis. Também, arranquei muito mato… nossasenhora! Mas ficou tudo limpinho. Só deixamos uns arbustos e compramos bark [casca de árvore] para forrar o chão, assim não nasce mais mato. Mas antes de jogar o bark, o Ursão vai lascar um Roundup por todo canto, pra ter certeza que vamos aniquilar qualquer verdinho suspeito. O jardim da guest house precisa ser ‘low maintenance’, senão não damos conta. O ideal seria um jardim japonês, com pedras…. Uma das guest houses do outro lado da vila tem um jardim assim, com muito bark, muita pedra, um buda no canto e boa! Não precisa capinar, nem se coçar com os matos, nem ficar com crise de alergia, nem se preocupar com as pestes, nem fazer bolha nas mãos. Só precisa relaxar e ommmmm!

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playing office

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“We are living in the age of Kinko’s. That is to say, we are living in an era which, for many, the appearence of having a job has replaced actually having a job. Five years ago it was Starbucks, not Kinko’s, that provided us with that collective sense of well-being a public gathering place can sometimes generate. We drank overpriced lattes not only as an expression of our affluence but as a reward for the hard work that provided thar affluence. We spent hours at Starbucks for its homey atmosphere, which seemed somehow better than our homes – the furniture, the plusher, the cds hipper. Starbucks was about playing house.
Kinko’s, on the other hand, is about playing office. But Kinko’s is the zoo version of the office; like gorillas preening and scratching themselves in their imitation habitats, displaced office workers attempt to carry on business as usual in a simulacrum of a corporate workplace. […] We are at Kinko’s because, unlike Starbucks, this franchise doesn’t signify leisure. We are here because, whether or not we have an actual job, we have a job to do.”
Kinko Nation – Jeff Minton

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monsters

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Na matéria Monsters’s Ball da revista Radar, uma das celebridades monstros é a Annie Leibovitz. Eu sempre gostei das fotografias de pessoas que ela faz e até fui ver uma exposição dela, com fotos só de mulheres, no SFMoma. Fiquei chocada quando li que ela é uma cascona de ferida. Quis comprar a casa do vizinho e como ele não quis vender [que audácia!], ela simplesmente iniciou uma “campanha de perseguição, provocações, destruição e terror” contra o vizinho, que agora está querendo uma idenização de 15 milhões de dólares da fotógrafa.
Mas o barraco Leibovitz não é só isso. Annie Leibovitz teve um filho com sua companheira de muitos anos, Susan Sontag, que as línguas fofoqueiras afirmaram ter sido concebido com esperma do filho da Sontag, David Rieff. Bom, alguns meses atrás Leibovitz fugiu com o menino e sua babá, deixando Sontag à ver navios. Como que os tabloides não pegaram essa história? Ficam preocupados só com a Chelsea Clinton, com a filha do Elvis e o assassinado da menina-miss e perdem um buxixo desta proporção!
Mas o mostro Leibovitz faz muito mais: ela ‘monta’ os retratos de grupo [tira fotos individuais e depois junta tudo, como se ela tivesse tirado a foto do grupo]; abusa das suas dezessete assistentes, com quem ela viaja e que são chamadas de “As Divas”; está sempre acompanhada de dois guarda-costas e sempre se registra em hoteis com nomes falsos; e ODEIA jornalistas.
puf……

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cena ridícula

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O gato está no colo. Ele pesa…. E vira prá cá, virá prá lá, umas cinco vezes. Eu estou sentada aqui, escrevendo e lendo. Tanto que revira, que caí! Meu colo é pequeno para o tamanho desse bicho. E olha que ele está de regime desde fevereiro. Sim, o gato está fazendo dieta!!

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vendo a lua no céu

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Ontem jantei na casa de uns amigos e como ficamos comendo e conversando no jardim, vimos todo o eclipse lunar. Daria uma bela seqüência de fotos, se eu tivesse levado a câmera. Linda cena, da lua se cobrindo e descobrindo, que vímos enquadrada por um moldura de árvores.
Quando cheguei em casa, o Ursão estava imóvel, em pé, na frente da televisão. Faltava oito segundos pra terminar o jogo dos Kings. Nem sei contra quem, porque minha participação nesse esporte se resume em perguntar se os Kings ganharam ou perderam [e fico contente de saber que os Lakers perderam – hahaha! * mensagem pro meu irmão los angelino: “gone fishing baby”!!!]. Quando o jogo terminou, com a vitória dos Kings o Ursão estava com aquela carona de felicidade típica! Eu fui ver Errol Flynn na tevê e dormir, porque meu dia foi cheio….

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tableless.com.br

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Eu estou listada no site Tableless, que compila websites que não usam tables no layout [tableless, allright!]. Estou na lista dos blogs tableless!

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o passado não condena