quem nada é peixe

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Eu dizia que deveria ter sido um peixe ou outro animal de habitat aquático [uma foca, um sapo?] em outras vidas, tal a minha paixão por água. Desde pequena eu sempre adorei água e era do tipo que me enfiava em bacia, balde, rio, piscina, tanque, mar, ou até em poça ou enxurrada de meio-fio de calçada em dia de chuva.
Uma vez eu passei meu aniversário dentro da água. Eu nadava numa academia na hora do almoço. Como eu nasci às 12:30pm, naquele dia nadei pra beira da piscina e disse pros instrutores “eu acabei de nascer!’. Era meu aniversário de 25 anos. O Gabriel fazia aulinha de natação antes de mim e ficava me esperando, com permissão especial, dentro da área da piscina. Naquele dia ele estava impossível, ficava toda hora vindo pra beirinha pra conversar com os instrutores. O Gabriel era uma simpatia, um menino de cinco anos que convivia com muitos adultos e se portava como tal. Batia papo com todo mundo e se metia em tudo. E já estava trocado, se aventurando na beira da água. Eu avisei umas três vezes ‘Gabriel, você vai cair…. fica mais pra trás….’, mas ele não dava a mínima. E no dia que a mãe-peixe fez 25 anos, o filho-peixe caiu na piscina, de roupa e tudo e eu tive que sair do molho e enfrentar o vestiário. E o Gabriel foi pra casa enrolado na toalha!

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Frank Lobdell

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Frank Lobdell no Legion of Honor. Me deixaram tirar fotos dos quadros, contanto que eu não usasse o flash. Aproveitei!

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Bird

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Revi outro dia na tevê Bird do Clint Eastwood. O filme relata fatos da vida e da carreira do saxofonista Charlie “Yardbird” Parker, interpretado maravilhosamente pelo excelente Forest Whitaker. Eastwood usou na cena final uma história que os aficcionados de jazz já conheciam: Bird morre no sofá da casa da amiga e o policial fazendo a ocorrência infere a idade do músico por volta de uns 65 anos , quando a amiga o corrige, pois ele tinha apenas 34.
A seqüência que eu mais gosto neste filme é quando Parker forma um grupo e segue em turnê pelo sul dos EUA. O problema é que um dos membros da banda era branco – o trompetista Red Rodney. Bird resolve a questão, transformando Rodney em Albino Red. Então o grupo viaja pelas cidades segregadas do sul, tocando em todo tipo de venue. Numa delas, uma espécie de estábulo, onde os brancos ficavam na parte de cima – como se fosse um balcão – e os negros embaixo, em frente ao palco, dançando até não poder mais. Eu pensei que se pudesse estar lá, queria ficar ali embaixo no gargarejo, no buxixo animado…. só se eu conseguisse me fazer passar por albina também!

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movimento

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O Ursão chega hoje à noite. Finalmente! Minha mãe disse que a casa fica triste sem ele. É a mais pura verdade…..
E no sábado de manhã eu e minha mãe vamos para Los Angeles. É o aniversário da Paula e vamos para a festinha. Voltamos no domingo à noite.

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capim gordura

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Ontem peguei na enxada! Começei a tirar as ervas daninhas que estavam por todos os cantos no quintal, plantei camomila numa caixa de madeira, reguei algumas plantas com umas gotas de ‘plant food’ na água e resolvi preparar a terra das caixas da horta, pois uma delas estava cheia de mato. Tirei o que eu pude com um ferrinho próprio pra isso e depois revirei toda a terra e tirei as raizes mais fundas com uma enxadinha. Primeira vez na minha vida que eu pego na enxada!! hehe! Cansei, mas agora já posso ir pensando em plantar minhas sementes de tomates e de pimentões. A terra está bem fofa e cheia de minhoca [eu decepei inúmeras, durante a capinação… argh!]. Eu sempre ouvi dizer que terra com minhoca é terra boa. Veremos. Estou super animada com essa horta e decidida a quebrar o mito de que não consigo cuidar de plantas.

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Mondavi

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Eu agora já sou oficialmente voluntária do Mondavi Center. Fui à orientação no sábado passado e já posso me registrar pra trabalhar nos shows desta temporada. Ainda não analisei com cuidado a lista de artistas, mas já vi que em maio [no dia das mães!] tem a Margaret Cho, que é uma comediante que eu adoro! E alguns que parecem imperdíveis, como o Youssou N’Dour e o musical Fosse.
Durante a orientação, enquanto fazíamos o tour pelo teatro principal, a orquestra da UCDavis ensaiava. Nós entrávamos e saíamos com o maior cuidado, pra não atrapalhar e a música estava tão linda, que eu fiquei com lágrimas nos olhos e tive que disfarçar pra ninguém notar. Estou sempre fazendo dessas fezoquices!

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yeah right!

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É sempre a mesma história….. eita, me dá canseira……

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click

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chinelinhos
docinhos de páscoa
chá verde
plantinhas

[* chinelinhos chineses, doces de páscoa, chá verde e potes de ervas…… mais fotos assim bacaninhas lá no Fotolog]

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livros

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Depois que eu assisti The Hours comentei com a amiga que estava me acompanhando que deveríamos urgentemente ler Mrs. Dalloway, da Virginia Woolf, para tentar compreender um pouquinho mais o filme. Corri na Borders, mas decidi não comprar. Depois, comprando livros para a minha mãe na Amazon, vi que se comprasse um livro a mais teria o frete de graça [plin!] e então escolhi Mrs. Dalloway.
Também visitando a City Lights em San Francisco no domingo, não resisti à tentação – como sempre acontece – de comprar algo lá. Eu sempre escolho algo em música ou cinema. Desta vez comprei um livro de entrevistas feitas pelo Peter Bogdanovich com dezesseis diretores de cinema – Who The Devil Made It. Na City Lights eu paguei quase o dobro do preço da Amazon. Mas a diferença é o que se paga pelo prazer de comprar na charmosa livraria dos beatniks. E o livro é simplesmente delicioso!

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Legion of Honor

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O Museum of Legion of Honor, no Lincoln Park, em San Francisco, não é o meu tipo de museu. Mas fica num lugar privilegiadíssimo, no alto da montanha, com vista para o mar. E tem a maior coleção de esculturas do Rodin, depois do Museu Rodin em Paris. A luz não estava ajudando, mas deu pra pegar a monumentalidade do famoso The Thinker.

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o passado não condena