Zapatistas

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“It is not just the Zapatistas who are fighters of resistance. There are many groups who have also made a weapon of resistance: indigenous peoples, workers, women, homosexuals, lesbians, students, young people. Above all there are young people, men and women who name their own identities: punk, ska, goth, metal, thrasher, rapper, hip-hopper. If we look at what they all have in common, we will see that they have nothing in common, that they are all different. They are others. And that is exactly what we have in common, that we are other and different. Not only that, we also have in common that we are fighting to continue being other and different, and that is why we are resisting.”
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“But we chose not to sell ourselves, not to surrender. Because it so happens that we are indigenous, and we are also fighters. And fighters are fighters because they are fighting for something. And we, the Zapatistas, are fighting for good homes, good food, good health, a good price for our work, good lands, good education, respect for the culture, the right to information, liberty, independence, justice, democracy, and peace. Yes, we are fighting for all of that—for everyone, not just for ourselves.”
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“We Zapatistas say, I am as I am and you are as you are. Let’s build a world where I can be, and not have to cease being me, where you can be, without having to cease being you, a world where many worlds fit.”
Subcomandante Marcos
[these selections were first transcribed from a video message delivered by Marcos to a roundtable titled “From the Underground Culture to the Culture of Resistance,” held at Alicia Multiforum in Mexico City on October 26, 1999]

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BN

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Quando eu cheguei no Canadá, em agosto de 1992, uma música virou a trilha sonora das minhas primeiras impressões do país e da cidade em que eu iria viver nos próximos anos. Essa música tocava quinhentas vezes por dia no rádio e parecia estar em primeiro lugar nas paradas de sucesso canadense. Todo mundo ligava na rádio top 40, para pedir a tal música. Era um som diferente de tudo que eu já tinha escutado em toda a minha vida. Era sacolejante, divertida, fazia eu me sentir mais conformada com o meu destino de estrangeira. Demorei umas semanas para conseguir pescar o nome da banda e da música. Eram os Barenaked Ladies cantando Enid , uma canção sobre uma paixão adolescente de um menino de 15 anos, que obviamente nunca se concretizou. Fui correndo comprar o cd dessa banda diferente, com nome diferente e som diferente. Era o cd Gordon , lançado um mês antes da nossa chegada triunfal , em julho de 92. Fiquei fã deles desde então. Eles foram amadurecendo lançaram outros cds com músicas mais sérias. Fizeram a América, como os canadenses dizem quando seus artistas ficam famosos nos Estados Unidos. Nós fomos ver um show deles, quase vazio, em 1994. Hoje eles arrastam multidões por onde passam. Em 1999, o ator Jason Priestley dirigiu o documentário Barenaked in América, onde se pode ver bem o sucesso que a banda alcançou. Pra mim eles foram a primeira impressão musical no Canadá. Os Barenaked Ladies!

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por que escrevo

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Por que escrevo:
PAULO FRANCIS
«Escrevo romances para me perpetuar, para ter fama, glória, dinheiro, amor, essas coisas comezinhas da vida.»
RACHEL DE QUEIROZ
«Acho que para cada escritor há uma razão diferente. No meu caso, num certo sentido é o desejo interior de dar um testemunho do meu tempo, da minha gente e principalmente de mim mesmo: eu existi, eu sou, eu pensei, eu senti, e eu queria que você soubesse. No fundo, é esse o grito do escritor, de todo artista. Creio que o impulso de todo artista é esse. É se fazer ver. Eu existo, olha pra mim, escuta o que eu quero dizer: tenho uma coisa pra te contar. Creio que é por isso que a gente escreve.»
MANUEL BANDEIRA
«Na verdade, faço versos porque não sei fazer música… Jamais senti que meu destino fosse a Poesia, sobretudo assim com esse P maiúsculo que pressinto na sua garganta. Creio que se fui poeta em alguns momentos, só o fui por incidente patológico ou passional.»
HILDA HILST
«Acho que se escreve por uma compulsão mesmo, não é? Você não sabe dizer exatamente por quê. Mas tem necessidade de comunicar aquilo para o outro, de alguma maneira. Quem sabe se é o que eu também digo, escrevendo: pertencer, caber – que o Qadós queria muito – fazer parte.»
UMBERTO ECO
«Antes de tudo, eu escrevi – uma vez. O que não quer dizer que eu escreva regularmente. Geralmente, eu faço uma coisa estranha que consiste em traçar palavras sobre uma página. – mas, evidentemente, para vocês isso não é escrever, é fazer como Aristóteles, Kant, Descartes (pilhéria do sistema das artes…) Apesar de tudo, desta vez eu escrevi, porque meus filhos cresceram e eu não sabia mais para quem contar histórias. Então, eu me disse etc. etc.»
ALLEN GINSBERG
«(…)Eu escrevo poesia porque gosto de cantar quando estou só (…) Eu escrevo poesia porque minha cabeça contém uma multidão de pensamentos, 10 mil para ser preciso(…)Eu escrevo poesia porque não há razão, não há porquê. Eu escrevo poesia porque é a melhor forma de dizer tudo que me vem à cabeça no intervalo de um quarto de hora ou de toda uma vida.»
JOSE SARAMAGO
“Antes eu dizia: ‘Escrevo porque não quero morrer’. Mas agora eu mudei. Escrevo para compreender. O que é um ser humano?”
CARLOS DRUMMOND DE ANDRADE
«Eu escrevo porque sou escritor. Eu escrevo porque gosto de escrever.»
WILLIAM FAULKNER
«Para ganhar a vida.»

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Grazi is BACK

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Ela VOLTOU!!!! Eba!!! Depois de meses desblogada, uma das minhas vizinhas favoritas está de volta com o Oppure no. Welcome back, Grazi!!!! 🙂

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Oh happy day!

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Pleasant – 25° C/ 7° C
Estou impressionada! Desde sexta-feira que eu recebi mais de trezentas visitas aqui neste blog, vindas de mecanismos de busca. As palavras chaves em todas essas trezentas visitas incluíam ‘p-e-l-a-d-a’ junto ao nome de alguma atriz, cantora ou da palavra ‘meninas’, ‘garotas’ ou ‘menores’. Conclui o obvio – que está cheio de pervertidos usando a internet durante o feriado e final de semana, pra ver fotos de gente ‘p-e-l-a-d-a’. Que tal um bom livro, uma caminhada, sexo real ou um cineminha? Get a LIFE, people!!!
Estou contente da vida, pois descobri surpresa que uma das minhas comédias favoritas, a inglesa Absolutely Fabulous [Ab Fab] está de volta! As engraçadíssimas Jennifer Saunders e Joanna Lumley ressuscitaram as impagáveis peruas egocêntricas e bêbadas Edina Monsoon e Patsy Stone. O show original durou um ano, de 94 a 95 e acabou num episódio inesquecível, onde as duas protagonistas ficavam velhinhas sem perder o tom debochado. Eu assisti todos os reruns dessa comédia e sempre morria de rir, como se estivesse vendo pela primeira vez. Acho que até tinha gravado todos os episódios. O novo Ab Fab estréia no Comedy Central dia 12 de novembro! A must see, sweetie darling!
Hoje teremos jantar em família novamente. O menu é o de sempre: carne com batatas, arroz e salada, mais coca-cola e sorvete, que é certeza de agradar a todos!

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The Song Remains the Same

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Led Zeppelin é TUDO! Eles são puro rock‘n’roll, apesar de terem cometido a falha de ‘esquecerem’ de dar créditos aos velhos bluesmen, nos quais eles se inspiraram descaradamente. Bom, isso não vem ao caso agora. O negócio é que ontem por acaso eu vi na tv o documentário The Song Remains the Same, que o grupo fez em 1976.
Tirando as partes fantásticas de delírio hipongo e os efeitos especiais que hoje são quase cômicos, as duas horas e quinze minutos do filme são diversão pura! Gravado durante vários concertos que o grupo fez no Madison Square Garden, em New York, o documentário mostra a banda no ápice da energia. Todo mundo faz seu solo [que é quando aparecem as histórias psicodélicas, de magos, príncipes e tal] e arrasa. John Bonham detona na bateria, que no solo final tem até direito a gongo incandescente e tudo mais. John Paul Jones discreto lá nos teclados e baixo, vive o seu delírio de mascarado medieval. Jimmy Page todo suado, manda ver nas guitarras, que ele toca maravilhosamente. E o anjo Robert Plant, com uma calça jeans apertada e cocota, sem cueca, canta lindamente, como uma versão bichola da Janis Joplin. O filme começou às 11:30pm e eu já estava morrendo de sono, me preparando para ir pra cama, mas quem disse que consegui desgrudar os olhos da telinha da tv? Fui até o final, porque uma oportunidade como essa era imperdível!
Pra quem quiser ler uma análise minuciosa do documentário The Song Remains the Same do Led Zeppelin, um inglês fanático pela banda destrincha tudo, tintin por tintin, neste site.

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JB online

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Eu me lembro da maioria desses sites antigos, porque eu estou na Internet desde 1992!! Vi tudo começar, tanto aqui, quanto no Brasil. Ainda lembro do dia que fui ao laboratório de computadores do departamento do Ursão, na University of Saskatchewan [porque as conexões lá eram melhores] para ver a edição do Jornal do Brasil Online, o PRIMEIRO jornal brasileiro na Internet. Foi uma emoção. Era 1995? Tudo mudou dali em diante para nós – os brasileiros estrangeiros perdidos por esse mundão!!

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família

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Sol! 22°/ 6°
O que eu faço com um gatonildo que fica espateando as persianas pra chamar a minha atenção?? Eu não sei o que ele quer…. já dei o rango dele!
O Paulo [meu irmão que mora em Los Angeles] ligou e disse que o Halloween das minhas sobrinhas foi ótimo. A Paula não entendeu muito bem e ficou com medo do vizinho fantasiado de monstro e acabou ficando em casa vendo tv. Mas a Júlia saiu com a Iri e fizeram muitas casas, ficaram duas horas na rua e ela ADOROU! Se divertiu muito! O Paulo disse que nunca imaginou que o Halloween aqui fosse assim. Ele disse que se não vivenciasse, nunca iria sacar como é que a coisa funciona, muito diferente das festas de Halloween no Brasil. Eu cheguei à conclusão que com certas coisas não adianta você falar, explicar, contar causo, etc. A pessoa TEM que vivenciar o fato, ou não vai conseguir entender sobre o que você está falando. Halloween é uma dessas coisas.
Depois falei com o Carlos [meu outro irmão, pra quem não sabe] no Netmeeting. Minha cunhada estava montando a árvore de Natal [eu vi, pela câmera!!]. Eu não acreditei! Novembro e já montando árvore? Aqui eu deixo tudo pra última hora, uns dias antes do Natal. No ano passado nem montei nada, fiquei com preguiça!
E meu pai e minha mãe também ligaram, na seqüência. Fofocamos um pouquinho. Minha mãe ficou falando de um monte de festas que ela foi e das comidas deliciosas! Nossa, eu to com uma vontade de comer comida brasileira. Quero passar um mês em Campinas, só vendo tv brasileira e comendo de TUDO! Ha Ha Ha!

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pós-halloween

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Fog, then sunshine
hi 70° F/21° C – lo 44° F/6° C
O Halloween foi tranqüilo. Sobraram alguns saquinhos de doces. E até que vieram muitas crianças. Estávamos achando que ninguém iria nem sair de casa. Notei que muitas das crianças eram orientais [um bando delas veio vestido de ninja!!]. Os meus saquinhos fizeram sucesso com as crianças mais velhas [nove, dez anos] que pronunciavam um animado ‘wow! bags!!’ enquanto eu entregava os saquinhos e os ouvia avisando os amigos que aqui estavam dando b-a-g-s!!! Nem pensei que meus saquinhos fossem fazer tanto sucesso! Os pequenininhos, geralmente guiados pelas mães, mal sabiam o que estavam acontecendo. Olhavam pra mim assustados [e eu nem estava vestida de bruxa!!] e a mãe que orientava o baldinho em forma de abóbora na direção do saquinho de doce! Esses pequenininhos que vinham com as fantasias mais fofas e caprichadas! Que gracinhas! Eu adoro essa rotina de entregar doces no Halloween!
Hoje pela manhã tive um sonho muito exótico, onde eu e o Gabriel estávamos no workshop level 1 da Aspire! E eu não tinha pagado a inscrição e nem tinha dinheiro pra pagar!! 😉 Estava de calça de pijama e dizia que estava assim porque tinha resolvido vir na última hora. O Gabriel estava meio inconfortável, mas eu dizia que o workshop iria ser muito bom pra ele. Já pensou? Que sonho mais sem nexo!!

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Happy Halloween!

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Solzinho – Hi 68° F/20° C
Tudo preparado para o Halloween. Sessenta saquinhos de doces prontos, decoração e até uma vela com cheiro de baunilha para fazer luz numa luminária com cut outs de jack-o-lanterns.
Meu irmão e minha cunhada estão com medo de deixar as meninas pegarem doces, por causa das ameaças de Anthrax. Pode ser que eu esteja sendo um pouco descuidada, mas eu não vejo como se poderia contaminar as balas. Só se contaminarem na fábrica. Ou então injetarem veneno nelas, uma por uma com uma seringa. Essas histórias cabeludas de balas de Halloween envenenadas já são antigas. Eu o aconselhei a pegar as balas e depois fazer uma triagem antes de dar para as meninas, jogando fora as que não tenham embalagem lacrada…..
Vou dizer uma coisa: eu tenho uma atitude persistente e insistente que chega à beira do anormal. Isso me faz sobreviver em certos ambientes. Mas estou chegando à conclusão que tem coisas que não valem à pena. Se eu estou sendo ignorada solenemente, pra que insistir? Tem que saber a hora de cascar fora pra não ficar bancando a tonta.
Nossa, que coisa boa que rolou ontem!!! Meu telefone tocou – trimtrimtrim – atendi e ouvi a voz gargalhante dessa mulher lindona !!!! Como é bom colocar uma voz naquela imagem que construímos de uma amiga virtual. No caso dela, a voz é muito charmosa e a risada é contagiante! Foi um papo muito bom, viu queridona!!!! Pena que a bateria do meu telefone começou a apitar [depois de mais de 2 horas!] e tivemos que desligar…. Obrigada pelo conversê delicioso, Meg Lee!
O Caio César ta de roupa nova! Agora eu gostei!!
O The Sacramento Bee de layout novo! Ficou bem melhor….. já tava na hora!
……. e então, um Happy Halloween pra todomundo!!!! 🙂

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o passado não condena