John Steinbeck Festival

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Bright sunshine – Hi 90° F/32° C
Foi triste e difícil dizer adeus…..mas agora ela já foi. Tchau, Eli!
Eu e a Le conversamos por duas horas, enquanto eu ouvia os resmunguinhos do Fausto. Eles vão pra Portugal em outubro e eu estou de dedos cruzados, porque eu também quero ir, assim arejo um pouco e vejo minha irmã, meu cunhado e meu sobrinho. Será que consigo? O problema é aquele mesmo de sempre: $$$$$………………
Tem duas comédias bobas pra gente ver no cinema: Legally Blonde e America’s Sweethearts. Vamos ver se conseguimos pegar uma sessão de final de tarde.
Meus pais devem estar em Las Vegas! Nesta semana eu preciso começar a arrumar tudo por aqui e planejar um roteiro……
Pra quem estiver passeando pela Califórnia no mês de agosto, uma boa dica é o Festival Steinbeck em Salinas [170 milhas de Sacramento, perto de Monterey]. O Steinbeck Center promove palestras, filmes, tours pelos locais mencionados nos livros do escritor e apresentações de teatro. O Centro já vale à pena. Eu já tinha lido alguns livros dele [Of Mice and Man e Cannery Row] quando resolvemos passar em Salinas e visitar o museu e eu fiquei realmente inspirada pelo talento do John Steinbeck.
No próximo findi também tem um Festival de Jazz em North Beach, San Francisco e eu queria dar uma passadinha. Se a gente conseguir organizar a familhoca [ nós + papi & mami + Paulo & turma….] quem sabe dê pra curtir umas horinhas de jazz na rua, hein? 😉

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lágrimas

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Sunny – Hi 94° F/34° C
Ainda estou buscando uma explicação sensata para tanta lágrima. Um comentário disparou o gatilho do chororô, que se prolongou pela tarde, noite, até a hora de dormir. Acho que às vezes necessitamos por pra fora um monte de demônios e quer maneira melhor de ‘limpar’ do que essa?
Pelo menos consegui me manter inteira para assistir o filme brasileiro Eu, Tu, Eles. Eu levei um pacotão de kleenex, mas não foi necessário! O filme é muito estranho e me deu aquela sensação desconfortável de ‘que lugar é esse meudeusdocéu’, mas a estória é tão linda e cheia de vida! É difícil não gostar. A Regina Casé está ótima, com aquela cara cômica que ela tem, deixando a personagem ainda mais simpática. O Lima Duarte está muito engraçado. As falas dele são as mais legais e ele parece ter sempre a mesma cara, faz anos que ele tem o mesmo jeitão. O Stênio Garcia está mais envelhecido, mas também está muito legal no filme. Até a música do Gilberto Gil está perfeita! O ator que faz o terceiro ‘marido’ eu não conheço. Mas foi tão bom ver um filme falado em português!!!

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blogueiros gringos

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Sunny – Hi 92° F/33° C
Ela esteve em San Francisco e nem me avisou……..
Será que já podemos dizer que somos ‘O grupo da Califórnia’? Blogueiros brasileiros na costa oeste – Eu, Ca Mam e Thiago ……….. Alguém mais?
Conferência Anual Internacional de Engenharia Agrícola aqui em Sacramento na próxima semana, então isso quer dizer que eu não vou ter weekend….. Dr. Ursão vai estar ocupadíssimo. Mais do que já está……. Tem vários filmes que eu quero ver no cinema, acho que vou fazer uma sessão tripla! 🙂 Hoje vamos ver Eu, Tu, Eles lá no Tower. Sabem quantos filmes brasileiros eu vejo por ano? UM! Em quatro anos eu vi: O Que É Isso, Companheiro? [Four Days in September], Central do Brasil e Bossa Nova…… Esse vai ser o quarto filme, no quarto ano…… bem simbólico, né? 😉
Ontem eu revi na tv um filme que eu achei super deprê quando eu vi no cinema [centenas de anos atrás…..] e continuo achando deprê, ainda hoje. É o Star 80, do Bob Fosse, com a Mariel Hemingway e o Eric Roberts, contando a ascensão, sucesso e a trágica morte da playmate Dorothy Stratten. A Mariel faz a modelo e o Roberts faz o marido-pimp dela, que está realmente um horror! Como que alguém normal pode se casar com um sujeito daqueles? Só sendo bobinha e tolinha como o filme dá a entender que ela era, pra fazer uma burrice daquelas…O legal do filme é ver os modelitos da década de 80 [o filme é de 83]. O Cliff Robertson faz o Hugh Hefner. O final do filme é muito horrível…… Nossa!! Credo!!!

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Eu, Tu, Eles

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……..Finalmente! Abre amanhã no Tower!!! 🙂
ME YOU THEM – EXCLUSIVE ENGAGEMENT
http://www.sonyclassics.com/meyouthem/index.html
“SEDUCTIVE AND SINUOUS!…Mature Sexuality Not Seen on Film Since Love Italian Style went out of Fashion. An unexpected Delight!” – A.O. Scott, New York Times
WINNER – Best Picture, Best Actress, Karlovy Vary Film Festival
WINNER – Best Picture, Havana International Film Festival
ME YOU THEM tells the true story of Darlene Linhares, a woman with a huge heart and the practicality to deal with it; she has three husbands, each of whom satisfies her desires in his own way. Osias is her rogue of a husband, the owner of a goat farm. The affectionate Zezinho joins the family when his mother dies; he performs domestic duties. And Ciro, the sexy hunk Darlene finds at work, is simply hot. Directed by Andrucha Waddington, this film is a provocative work that explores the fantasies a woman has during her marriage. In a way, ME YOU THEM is a fairy tale–the fantasy where love triumphs in the face of adversity. (Not Rated; 104 minutes) Shows: 11:30 am, 3:45 pm, 8:15 pm

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summer madness

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Bright sunshine – Hi 94° F/34° C
“ABSOLUTELY NO RUNNING ON THE CONCRETE SURFACE”
Eu ouvi essa frase berrada no megafone pelos salva-vidas da Rec Pool umas quarenta vezes em menos de duas horas…… A molecada de algum desses inúmeros Summer camps que freqüentam a piscina da UCDavis no verão, estava impossível. Enquanto eles corriam pra tudo quanto é lado, correndo o risco de escorregar e quebrar o pescoço, os salva-vidas se esguelavam nos megafones [até ameaçando dar ‘time-outs’ para os mais ousados] e eu rolava desconfortavelmente na toalha, enquanto lia minhas revistas de cinema e ouvia um grupinho de pré-adolescentes atrás de mim arremedar e ironizar os avisos dos salva-vidas, com sonoros ‘run!run!’ ou ‘fuck you!’. Eu peguei minhas tralhas e voltei para casa. Aquela piscina estava um saco….. Malditos Summer Camps…….
As cheer leaders ainda estão no gramado no Rec Hall. Não sei o que elas fazem todo ano aqui em Davis: convenção, simpósio, treinamento, olimpíadas…… Elas ficam pulando no gramado, vestidas de shorts e camisetas, com cabelos presos em rabinhos por semanas e semanas…… Ontem eu vi uns dez grupos, se agitando e berrando dizeres rimados e compassados – zi – i – bi – are- ei – zebra! 🙂
SpongeBob Squarepants é o desenho mais popular da televisão americana. SpongeBob é educado, didático e otimista. Completamente o oposto de outros cartoons, agressivos, cheios de ironia e atitudes grosseiras. Como pode um desenho assim fazer tanto sucesso? Ainda mais quando o protagonista é apenas uma ESPONJA!! 🙂
Fotos do Will Smith como Muhammad Ali no novo filme do Michael Mann – Ali – na Entertainment Weekly. Smith está a cara do Cassius Clay novinho. Ganhou 35 pounds [uns 18 quilos] em músculos, para poder interpretar o lutador. Eu tenho uma aversão à lutas de boxe, mas esse filme eu vou ver com certeza, porque sou fascinada pela personalidade do Ali. E o Mario Van Peebles é o Malcom X!

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imigrantes?

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Hot – Hi 101° F/38° C
raios……………………….
Meus pais estão indo pra Los Angeles hoje. Preciso começar a arrumar o quarto pra eles e também pensar num roteirinho de passeios. Tem tanta coisa pra se fazer e pra se visitar aqui na Califórnia! Desta vez vamos fazer coisas mais pro norte, lá pra Mendocino.
A Eli me disse que o canal 6 [ PBS , eu acho] estava passando a série de História do Jazz!! A mesma que a Lu e outros blogueiros comentaram que estava passando numa tv à cabo no Brasil e eu fiquei com uma vontadona de ver. Agora eu só preciso descobrir a programação das reprises!! 😉
Uma revista Veja me caiu nas mãos. É a que traz reportagens sobre a crise na Argentina. Uma das matérias me chamou a atenção, pois fala dos brasileiros emigrantes. O título diz “Eles Fogem da Bagunça – Desanimados com as mazelas nacionais, quase 2 milhões de brasileiros foram morar no exterior. Depois de experimentar a vida lá fora, a maioria não pretende voltar.”. Bom, estou lendo a reportagem de sete páginas e não consigo me encaixar nesses dois milhões de emigrantes. Os jornalistas falam dos brasileiros que se aventuraram, ‘fugindo’ da crise no Brasil e que foram para outros países [eles enfocam mais os que estão nos EUA] para tentar ganhar a sorte, inicialmente ralando o coco, trabalhando em sub-empregos. Todos os entrevistados pela reportagem relataram que trabalharam em restaurantes, como faxineiros……..Hoje estão bem de vida. PERAÍ….. e onde estamos nós, nesses dois milhões? Nós não fugimos, não viemos ‘tentar a sorte’, não trabalhamos em sub-empregos….Viemos legais, estudar e trabalhar em áreas de ciência e tecnologia. Onde estão esses brasileiros – que são os que eu conheço – que vêem estudar, fazer PhD, pos-doc, que são pesquisadores, professores de universidade, que trabalham em áreas super especializadas, em empregos que exigem altíssimas qualificações? Esses nem foram entrevistados pela revista Veja. Vai ver o objetivo da reportagem era focalizar na população de imigrantes ‘clássicos’ – os que vêem sem nada e vencem na terra estrangeira. Sei lá….. Acho que ficou muita coisa de fora nessa estória. Fora que eles praticamente dizem que é okay ficar ilegal aqui nos EUA, que se pode fazer tudo, comprar casa, freqüentar escolas, ter acesso ao [parco] serviço de saúde do governo, pegar empréstimos em banco, abrir empresas……. A reportagem só não diz que para você fazer tudo isso, não tendo visto de residência aqui nos EUA, você vai ter que FICAR MENTINDO. Bom, isso é só um pequeno detalhe, né? Nada para se preocupar! Ai, ai, ai, ai, ai, ai, ai, ai, ai ……………………

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BB

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No 4th of July nós assistimos, por acaso na TNT, um show tributo ao Brian Wilson. Eu achei que era alguma reprise de algo antigo, mas era um show fresquinho. Eu nunca fui fã dos Beach Boys. Pra falar a verdade, eu nunca me interessei por eles. Já tinha ouvido falar nos problemas do Brian Wilson – aqueles clichês clássicos de sexo-drogas-rock-n-roll – e de um stroke, que o havia deixado com algumas seqüelas. Mas a música dos BB nunca me comoveu. Acho que eu nunca parado pra ouvir com atenção. O show tributo foi legal, com artistas como David Crosby, Paul Simon, Elton John, Carly Simon, Heart, The Go-Go’s e Billy Joel, cantando sucessos do Wilson. Como eu vi que o Ursão se interessou pela música, comprei um cd dos Beach Boys de presente de aniversário pra ele e tive uma surpresa ao ouvir as músicas e me emocionar com algumas delas. Nunca é tarde para cair na onda desses californianos……
If everybody had an ocean
Across the U. S. A.
Then everybody’d be surfin’
Like Californi-a
You’d seem ‘em wearing their baggies
Huarachi sandals too
A bushy bushy blonde hairdo
Surfin’ U. S. A.
Everybody’s gone surfin’
Surfin’ U.S.A.

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all of me

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Bright and sunny – Hi 88° F/31° C
Eu queria ser a Billie Holiday……
Mas eu sou apenas mais uma Fernanda neste mundão….
E ainda sou chata. Acordo de mau humor sempre, respondo com grunidos se alguém fala comigo enquanto estou tomando meu santo café. Não decoro letra de música, mas gosto de cantar com a minha voz desafinada-esgarniçada. Gosto de dançar, mas sou grande e desengonçada. Também sou reclamona e chorona. E pratico a procrastinação. A atual é a da gym, para a qual eu digo que ‘pretendo retornar depois que meus pais voltarem pro Brasil’ [nessa eu me superei, hein?!].
A poesia é pop, né?!!
Estamos sem carro hoje, porque o Gabe e a Mari emprestaram o nosso nissanzinho, para irem até Novato, que é aniversário da Reindun. Eu estava planejando ir ao cinema, mas quando acordei a cozinha já estava toda arrumada [da zona federal do jantar de ontem] e vi um tuperware e uma banana dentro de um saquinho.. Alguém foi trabalhar. E como levou rango, só deve voltar para o jantar. Mas não vai ter jantar aqui. Nós vamos na Ângela e Juan mais tarde. E é capaz de termos de ir caminhando…….

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Dia de Moqueca

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Sunny and beautiful – Hi 83° F/28° C
Ontem eu capotei às 10pm, acho que de tanta vacina e picada que levei. Também quis aproveitar a margarita que tinha sobrado da terça-feira e tomei dois copões. De repente me deu um ataque de paranóia e um cansaço…. Bom, ao menos eu consegui adiantar o meu livro [Franny and Zooey – do Salinger].
No consultório da médica do INS eu estava lendo o essay que o Gabriel escreveu sobre o livro do James Joyce – The Dead. Eram quatro folhas escritas à mão, com letrinha garranchuda [marca registrada da minha família!]. Ele tirou um A+ e o professor escreveu alguns elogios no final do trabalho. E ele faz isso assim, como quem está chupando um pirulito. Quando ele era do time de ‘debate’ da high school, nós até comentamos que ele poderia estudar direito ou jornalismo…. Há tanta coisa para se fazer nessas profissões, quando se domina tão bem vários idiomas. Mas a praia dele é computer science. Será um desperdício de talento?
Hoje vou fazer a moqueca de salmão [receita da Paula! Thank God que ela me ensinou esse ‘coringa’ culinário!!] para receber a Eli e o Geir. Em sete dias eles embarcam de volta para a Noruega. O Gabriel riu e comentou que eu vou fazer salmão pra eles…… Mas eu acrescentei que não é apenas salmão, é uma MOQUECA!!! 🙂 Uma moqueca adaptada, mas continua sendo uma moqueca! E esse prato sempre faz um sucesso incrível nas festas. Não tem erro! 😉
Eu já estou antecipando a falta que eu vou sentir da Eli……….

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o passado não condena