The Meaning of Food

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Estou encantada com a maravilhosa série The Meaning of Food, transmitida pela rede de televisão pública PBS. Os frequentadores assíduos deste blog devem saber que eu adoro ler, ouvir e falar sobre comida. Meus dotes culinários deixam muito à desejar, pois sou desorganizada, desajeitada e aflita demais para seguir receitas e passo-a-passos. Mas adoro as histórias que envolvem comida, das suas origens, desenvolvimento, aspectos culturais dos hábitos alimentares, da preparação e preservação, aos segredos e causos de família. E essa série é um apanhado de tudo que eu gosto. Nos dois primeiros capítulos que assisti ontem – Food and Life e Food and Culture, chorei com o relato de uma judia que recorda as trocas de receitas que as mulheres faziam durante o período em que definhavam a pão e água num campo de concentração nazista durante a Segunda Guerra Mundial. Me emocionei com a história do imigrante grego em Seattle, sua ligação de amor e dedicação com o fillho de cinco anos e como a comida representa um grande papel nesse relacionamento. Aprendi que os negros que vieram da África para plantar arroz na Carolina do Sul têm uma cultura peculiar chamada Geechee. E fiquei interessada na receita de arroz vermelho, que é passada de pai e mãe pra filhos. Viajei pro Havaí e descobri a importância da raiz de tarô para os havaianos. E conheci a Makah Nation, uma tribo de índios pescadores do estado de Washington, que não podem mais praticar o ritual mais importânte pra cultura deles – a caça da baleia. O host da série é um chef de New York, nascido na Etiópia e criado por país adotivos na Suíça. O terceiro episódio, Food and Family, também deve ser fascinante e eu não vou perder. A série The Meaning of Food é como um daqueles nossos pratos favoritos de infância, que esperamos com grande antecipação e saboreamos com alegria e gosto.

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o não tão preto e o ainda branco

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Comprei duas calças de ioga, dessas bem confortáveis, uma toda preta e a outra toda branca. No primeiro dia que usei a preta, encostei uma das pernas num produto de limpeza com cloro e ganhei uma mancha comprida e cor-de-rosa bem na coxa da calça. Ainda não usei a branca, mas se eu fiz o que fiz com a preta, imaginem o que não pode acontecer quando eu estiver a vestindo a branca…..

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roses are roses

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quanto mais se corta, mais elas brotam

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polka dots

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Eu adoro os blogs portugueses. Preciso comprar [ou ganhar.. hint!] um laptop para poder aproveitar realmente o fato de ter uma conexão wireless. Sou a rainha do repeteco, reedito textos e vivo ouvindo aquele mesmo cd over and over and over. Exile on Main Street. Nadar não é bom só por causa do elemento água, mas também porque eu sempre encontro amigos na piscina. Marido trabalhando em casa irrita e quebra a minha santa rotina. Estou precisando ver o mar e sentir o cheiro da maresia. Ando tentando me organizar. Tentando. Este é o mês das burocracias chatas. Mas também é o mês do Gabe. Música clássica não é o meu cup of tea. Eu gosto mesmo é de Blues. E de Jazz. Ando numa dieta de porcarias na tevê. Ainda não comprei a pasta safona pras minhas contas. Os vasos estão cheios de rosas. As janelas estão sujas. Pode ser que chova hoje. Gosto dos sabores azedo, picante e salgado. Doce me enjoa. Tive pena da Jane Fonda. Detesto barracos. Mas estou sempre testemunhando um. Ponho reparo, com o rabo do olho. Pipoca com limonada. Massagem nas pernas e pés. Detesto competição e gente competitiva. Levei um soco nas costelas nadando. A vida não é filme, você não entende.

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sou do tempo do onça

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É incrível que já se passaram dois anos desde que eu e a Leila fomos à UC Berkeley participar de um painel sobre blogs na Graduate School of Journalism. Lá, nós ouvimos o legendário Dan Gillmor falar sobre a interação entre ele e os seus leitores e outros pioneiros afirmarem que o futuro é blog.
Quando estivemos em Berkeley, eu já mantinha o meu blog há três anos, mas a Leila ainda não tinha se convencido a abrir o dela, decisão que ela finalmente e felizmente tomou em 2004.
Olhando para trás na minha carreira de blogueira, não consigo evitar de me sentir um pouco nostálgica. Quando comecei o The Chatterbox no ano 2000, a blogosfera brasileira era uma pequena vila, onde quase todos se conheciam e se interagiam. Era um clima legal, de camaradagem, onde quase todo mundo se linkava e se lia. Hoje a blogosfera se estendeu numa proporção incomensurável. Pra tentar definir a magnitude que essa comunidade tomou, repito uma frase que disse em 2001 – O mundo dos blogs está overpopulated.
Resumindo, todo mundo tem um blog. E quando digo, todo mundo, quero mesmo dizer todo mundo! Até a minha mãe teve um, durante um período. Eu acho fantástico que a utilização dessa ferramenta tenha se popularizado e diversificado. Mas admito que sinto um pouco de saudades daquela pequena vila. Hoje eu não consigo mais linkar todo mundo, visitar todo mundo e ficou super trabalhoso pescar o que é bom no meio de um mar de boçalidade. Como a própria internet, a blogosfera virou uma rede gigantesca, na qual eu sobrevivo me sentindo da velha guarda, caminhando sempre em frente, mas sem nunca ter realmente saído do lugar.

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sempre na onda

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Modéstia às favas, tá bom darling, porque o melhor e mais gostoso blog de cinema é sem sombra de dúvida o C-I-N-E-F-I-L-I-A!

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jasmim

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lindojasmim

lindojasmim

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Rosalie Goes Shopping

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Acabei de comprar uma calca jeans ultra low rise, o que significa que mal vou conseguir sentar sem a preocupação de que o rego da bunda vai estar acenando e sorrindo para o respeitável publico atrás de mim. Por que, perguntam vocês, por que você comprou uma calca jeans ultra low rise? Porque, respondo eu, porque ela custava apenas $16.99.
Essa sou eu: a que compra coisas porque está barato. Uma sina da qual eu não consigo me livrar. Mas estou tentando, garanto. E já melhorei muito, pois a situação era incrivelmente pior. Hoje eu consigo devolver peças pra prateleira e dominar o desejo incontrolável de comprar coisas cafonas, com estampas horríveis, cortes esdrúxulos, cores berrantes, tamanhos gigantes, com defeito, modelos que não me valorizam, somente porque estava baratinho….
Já acumulei muita roupa inútil no armário. Hoje eu aprendi a PENSAR. Penso se vou usar, se a roupa combina com o meu estilo [sim, eu ate que tenho estilo], se a cor me valoriza, se não esta muito apertado ou muito largo, se não vou ficar uma árvore de natal, se vale a pena investir aqueles $3,99 numa coisa inútil, que provavelmente eu vou usar uma vez e encostar no fundo do armário.
Entidades estranhas se apoderam de mim quando eu estou dentro de uma loja. Eu perco o bom senso, fico totalmente tomada pela visao estonteante dos preços das etiquetas: $9,99! $5.89! $7.98! $2.50! $10.99! $3.75! $8.98! $12,99! $1.99! $4.99! Aioooô, Silver!!!!!
Depois que chego em casa e recobro os sentidos, me deparo com o tamanho do estrago – uma calça de veludo verde dois números maiores que o meu, uma blusinha de seda azul turquesa que só pode lavar a seco, o que custa mais caro que a dita cuja, outra blusinha estampada que mal abotoa de tão apertada, um vestido de flores que só serve pra usar em eventuais festas juninas, uma calça de listras pra uma festa a fantasia dos anos 60, um colete gigante, um casaquinho de couro com o zíper quebrado [no wonder que estava tao barato!], uma calça jeans com pernas muito longas, uma saia que me deixa parecendo uma dançarina de balé folk colombiano, um casaco verde abacate que parece que a defunta era obesa, e por ai vai….
Hoje foi o de menos. Fui fazer minha visitinha mensal à loja da GAP, que fica atrás da minha casa e estava uma liquida geral. Devolvi uma blusa de gola rolê de linha amarela que custava $6,89 e um casaquinho verde alface que parecia uma blusa de pijama mas que estava $14.99. Consegui experimentar um monte de coisas e deixar tudo para trás. Mas a calça jeans ultra low rise foi irresistível. Agora vou ter que queimar as pestanas pra achar um jeito de usar a tal sem dar bafão. Mas a barganha vale qualquer sacrifício e o potencial mico!

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(o)

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Quando eu e a Alison nos encontramos, para um chá, café, salada ou simplesmente para uma caminhada juntas, nosso papo é basicamente sobre blogs. Ela me conta muita coisa interessante acontecendo na blogosfera anglo parlante [que eu confesso com vergonha que sou um pouco purfa] e eu conto coisas que acontecem na blogosfera brasileira, que pra ela é super interessante, pois as ondas, atitudes e modismos são diferentes.
Mas ontem, enquanto jantávamos juntas com os gatos Charlie e Diego nos fazendo companhia, ela me contou sobre o Dale do blog Mole e o novo trend que ele iniciou. Eu fiquei encantada! Sabe quando você lê um post que te toca ou que você concorda, acha super legal, mas não acha as palavras exatas pra comentar? Isso acontece muito comigo. Eu acho uma coisa engraçadíssima e não quero deixar como comentário um enorme Ha Ha Ha, ou leio algo bacanérrimo e não quero escrever apenas Que Lindo! Concordo! Super! O Dale então se inspirou numa prática da filosofia budista e a transformou num comentário simbólico para blogs. Quando você não tem o que dizer, mas quer dizer algo, deixe lá no comentário do post que te alegrou, emocionou, interessou, uma PEDRINHA (o). Adorei isso e vou começar a usar. Quando vocês verem uma pedrinha minha por aí, já vão saber que eu gostei do texto de alguma forma, só não achei palavras pra comentar!

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o passado não condena