ressaca

*

Depois de um finde agitado, com Farmers Market, banda de jazz, huge side walk sale em downtown, toneladas de beads, inúmeros colares, loja de cama, loja de lãs, pizza, filme, business cards, presentes, decisão crucial no Petco, calor de 102ºF, comilança, conversança, html & css, ciabatta com manteiga e ginger ale, food network e tricô, acordei com dor no corpo, neurônios desconectados, baixa energia. Nem o café ajudou.
Hoje preciso nadar. E comprar uma cama nova. Sem falar em me organizar, pois quarta-feira vamos ter uma grande novidade aqui em casa. E no próximo finde teremos visita. Mil agitos em vista e eu nesse estado, quase de ressaca…..

  • Share on:

aplenty

*

garden2004.jpg

Minha horta já está produzindo coisas saborosas sem parar! Todo dia eu colho tomates cereja. Há menta chocolate, orégano e basilicão para jogar fora. Agora começou a colheita do pepino: o regular, de casca verde e o lemon, bolotudo, de casca clara e espinhuda. Também tenho colhido pimentão e berinjela. Todo dia, pelo menos um prato do jantar é feito com ingredientes fresquinhos e orgânicos, saídos do meu quintal. Ontem começamos a colher as nectarinas, que estão pesando nos galhos da árvore, doces e carnudas!
Essa é a melhor parte do verão! A felicidade e orgulho de ver sua horta produzindo, fruto do seu trabalho e da terra fértil daquele cantinho do seu quintal.

  • Share on:

Thanks, Fred!

*

Eu fiquei tão comovida, que nunca consegui responder a essa mensagem do Fred. Vou responder aqui, da minha maneira minimalista, porque muitas vezes me faltam palavras – poxa, que legal guri…. obrigada!

|||

Tô pra te dizer que baixei a DISCOGRAFIA TODA de Deus, Bob Dylan.
Atualmente (nos últimos dois dias), tô numa fase Nashville Skyline. Tô
muito fã daquela vozinha, aquela versão de “Girl from North Country”
com o Johnny Cash. Baixei até o vídeo deles gravando juntos “One Too
Many Mornings” – indescritível.
E sempre lembro de ti. Você conseguiu mudar minha vida duas vezes. A
primeira por me apresentar aos blogs, a segunda ao me abrir os olhos
(e ouvidos) para Bob Dylan DE VERDADE. São poucas as pessoas de que posso dizer o mesmo… e olha que eu nem te conheço pessoalmente!
E sempre, sempre lhe serei agradecidíssimo. E pode ter certeza que,
mesmo distante, sumido, adolescente, rapaz ou adulto, você sempre vai
ter um amigo aqui no Rio de Janeiro.
Beijos,
Fred

|||

  • Share on:

glazed

*

pinkflowers

  • Share on:

números

*

>> eu sou mais velha que a minha avó, que morreu aos vinte e nove anos.
>> eu sou mais nova do que a minha mãe era, quando eu tinha a idade que o meu filho tem hoje.
>> meu filho é mais velho hoje, do que eu era quando ele nasceu.
>> eu vivi mais da metade da minha vida com o meu marido.
>> se vivermos até os oitenta anos, vamos comemorar sessenta anos de casados.

  • Share on:

protesto!

*

Perdoem minha súbita intolerância, mas pessoas que não tomam banho e que comem cebola deveriam ser proibidas por lei de praticarem esportes!

  • Share on:

to sir with love

*

Se você imagina um professor de universidade americana vestido de blaser de lã e gravata, como aqueles intelectuais dos filmes do Woody Allen, vai ficar chocado com os professores do departamento de engenharia agrícola daqui da UCDavis.
Outro dia o chefe do departamento passou por mim, de bicicleta, enquanto eu esperava a minha vez num cruzamento four way. Me deu um ataque de riso, que me fez até chorar. Saca uma caRça rancheiro azuR escuro com cintura alta e segura com um cinto social? Saca uma blusinha xadrez de manga curta velha e ralada? Saca um capacete? Saca um cara falando sozinho na bicicleta? Saca um elástico amarrando a calça rancheiro azul numa das pernas, pra não enroscar na correia da bicicleta?
Ri de nervoso, pois pensei “jesuis cristo, meu marido está indo pro mesmo caminho!”. Se bem que as camisas xadrezes do Ursão são modernas e novas e as calças também são bonitinhas. Eu que compro, né? E ele não tem bicicleta, portanto, não usa capacete. Mas o estilo “down-to-earth” é o mesmo. Passando por eles na rua, ninguém imagina que eles são quem são – acadêmicos de uma universidade conceituada.
Por isso em aniversários, natal, comemorações em geral, sempre presenteamos o Urso com roupas. É para mantê-lo na linha. Eu às vezes penso em dar umas roupetas diferentes das de praxe, mas não sei se ele vai usar. O Gabriel porém não pensou duas vezes e comprou tudo o que eu nunca ousaria comprar – cores ousadas, modelos arrojados – e fez uma remodelagem total do pai. Me senti aliviada! Nem tudo está perdido. Ele pode não ter cara de professor de filme, mas nunca foi visto [ainda] falando sozinho num cruzamento qualquer da cidade, vestindo uma calça rancheiro amarrada na perna por um elástico..

  • Share on:

Play that funky music

*

Fomos dançar num bar em Sacramento. Chegamos tarde, a banda já estava tocando e não havia um lugar para sentar. O jeito foi tomar uma Corona com limão e ir dançar. Dançamos então, muito.
Era um bar de Blues e então a freguesia estava numa faixa etária entre trinta e poucos e cinqüenta e poucos. Todo mundo casual demais. Brancos, negros, latinos. Uns casais querendo dar passos de ballroom dance no espacinho apertado da pista de dança do bar. Uns bebuns dançando de maneira muito engraçada. Um cara altíssimo, muito alto mesmo. E dançava com uma mulher tão alta quanto. Eu gosto desse tipo de lugar, porque você pode ir vestido como quiser, dançar como quiser, beber o quanto quiser, ou não beber nada se quiser e se divertir à beça, sem se preocupar se está agradando, se está com a roupa da moda, se alguém está te olhando ou reparando. Esses bares de Blues são “território livre”!
A banda, excelente, tocou R&B, Funk, sucessos da Motown, Prince, Sly Stone…. Eu dancei até o pessoal ficar um pouco folgado demais e começar a me empurrar demais. Detesto muvucas. Comecei a ficar cansada, tropecei e me desequilibrei três vezes e quis sair da pista de dança. Fomos sentar numa mesa perto da porta. Quando fomos embora a banda ainda estava mandando bala. Mas eu dançei o que precisava.
…….dancin’ and singin’ and movin’ to the groovin’ and just when it hit me somebody turned around and shouted – play that funky music white boy, play that funky music right…..

  • Share on:

o passado não condena