matagar

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Nós estávamos muito pirilampões – eu cuidando do quintal e da horta e o Ursão cuidando do jardim, na frente da casa. Esquecemos de uma pequena coisa: a guest house também tem jardim. O Gabriel e a Marianne não têm tempo de cuidar dele. Outro dia eu fui olhar como que estava a situação por lá e encontrei uma selva! Mal dava pra atravessar a entrada da lateral, que leva ao portão que dá para o nosso quintal. Tinha até flores selvagens. O mato estava descontrolado.
Pois ontê e ôje cascamô o fumo….. rancamô os matô. Fizemô a capinagem….
Apesar de ter usado luvas grossas, fiquei com as mãos super sensíveis. Também, arranquei muito mato… nossasenhora! Mas ficou tudo limpinho. Só deixamos uns arbustos e compramos bark [casca de árvore] para forrar o chão, assim não nasce mais mato. Mas antes de jogar o bark, o Ursão vai lascar um Roundup por todo canto, pra ter certeza que vamos aniquilar qualquer verdinho suspeito. O jardim da guest house precisa ser ‘low maintenance’, senão não damos conta. O ideal seria um jardim japonês, com pedras…. Uma das guest houses do outro lado da vila tem um jardim assim, com muito bark, muita pedra, um buda no canto e boa! Não precisa capinar, nem se coçar com os matos, nem ficar com crise de alergia, nem se preocupar com as pestes, nem fazer bolha nas mãos. Só precisa relaxar e ommmmm!

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playing office

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“We are living in the age of Kinko’s. That is to say, we are living in an era which, for many, the appearence of having a job has replaced actually having a job. Five years ago it was Starbucks, not Kinko’s, that provided us with that collective sense of well-being a public gathering place can sometimes generate. We drank overpriced lattes not only as an expression of our affluence but as a reward for the hard work that provided thar affluence. We spent hours at Starbucks for its homey atmosphere, which seemed somehow better than our homes – the furniture, the plusher, the cds hipper. Starbucks was about playing house.
Kinko’s, on the other hand, is about playing office. But Kinko’s is the zoo version of the office; like gorillas preening and scratching themselves in their imitation habitats, displaced office workers attempt to carry on business as usual in a simulacrum of a corporate workplace. […] We are at Kinko’s because, unlike Starbucks, this franchise doesn’t signify leisure. We are here because, whether or not we have an actual job, we have a job to do.”
Kinko Nation – Jeff Minton

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monsters

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Na matéria Monsters’s Ball da revista Radar, uma das celebridades monstros é a Annie Leibovitz. Eu sempre gostei das fotografias de pessoas que ela faz e até fui ver uma exposição dela, com fotos só de mulheres, no SFMoma. Fiquei chocada quando li que ela é uma cascona de ferida. Quis comprar a casa do vizinho e como ele não quis vender [que audácia!], ela simplesmente iniciou uma “campanha de perseguição, provocações, destruição e terror” contra o vizinho, que agora está querendo uma idenização de 15 milhões de dólares da fotógrafa.
Mas o barraco Leibovitz não é só isso. Annie Leibovitz teve um filho com sua companheira de muitos anos, Susan Sontag, que as línguas fofoqueiras afirmaram ter sido concebido com esperma do filho da Sontag, David Rieff. Bom, alguns meses atrás Leibovitz fugiu com o menino e sua babá, deixando Sontag à ver navios. Como que os tabloides não pegaram essa história? Ficam preocupados só com a Chelsea Clinton, com a filha do Elvis e o assassinado da menina-miss e perdem um buxixo desta proporção!
Mas o mostro Leibovitz faz muito mais: ela ‘monta’ os retratos de grupo [tira fotos individuais e depois junta tudo, como se ela tivesse tirado a foto do grupo]; abusa das suas dezessete assistentes, com quem ela viaja e que são chamadas de “As Divas”; está sempre acompanhada de dois guarda-costas e sempre se registra em hoteis com nomes falsos; e ODEIA jornalistas.
puf……

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cena ridícula

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O gato está no colo. Ele pesa…. E vira prá cá, virá prá lá, umas cinco vezes. Eu estou sentada aqui, escrevendo e lendo. Tanto que revira, que caí! Meu colo é pequeno para o tamanho desse bicho. E olha que ele está de regime desde fevereiro. Sim, o gato está fazendo dieta!!

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vendo a lua no céu

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Ontem jantei na casa de uns amigos e como ficamos comendo e conversando no jardim, vimos todo o eclipse lunar. Daria uma bela seqüência de fotos, se eu tivesse levado a câmera. Linda cena, da lua se cobrindo e descobrindo, que vímos enquadrada por um moldura de árvores.
Quando cheguei em casa, o Ursão estava imóvel, em pé, na frente da televisão. Faltava oito segundos pra terminar o jogo dos Kings. Nem sei contra quem, porque minha participação nesse esporte se resume em perguntar se os Kings ganharam ou perderam [e fico contente de saber que os Lakers perderam – hahaha! * mensagem pro meu irmão los angelino: “gone fishing baby”!!!]. Quando o jogo terminou, com a vitória dos Kings o Ursão estava com aquela carona de felicidade típica! Eu fui ver Errol Flynn na tevê e dormir, porque meu dia foi cheio….

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tableless.com.br

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Eu estou listada no site Tableless, que compila websites que não usam tables no layout [tableless, allright!]. Estou na lista dos blogs tableless!

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Ronnie Von D’Alessandro

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“Além da música, também a capa fez diferença, apresentando o cândido ex-Príncipe da Jovem Guarda em foto com um ousado e erótico peito à mostra, como uma espécie de Joe D’Alessandro (dos filmes de Andy Wharol ) tropical.
Um dos mais raros álbuns da história do rock brasileiro, a obra sintetiza um período da carreira de Ronnie Von, até 1971, marcada pela ousadia e pelo experimentalismo, incluindo antecipar o progressivo, que chegou apenas em 1972, com o Módulo 1000 e outros grupos. A obra, que continua inédita em cd, tornou-se um dos mais valorizados objetos do desejo de colecionadores do Brasil e do exterior.”

Fantástico!!!! Li aqui – uma série que comenta discos raros de rock ‘n ‘ roll brasileiro e que faz parte da interessantíssima revista Senhor F . A página tem uma foto bem pequena do disco, com o Ronnie Von posando como o Little Joe na capa. Para mais detalhes, use uma lupa ou a sua imaginação… hehe!

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invasion

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Nós vimos os caminhões gigantes chegando hoje pela manhã, quando eu estava indo pra aula e o Ursão indo trabalhar. Confabulamos por um minuto o que seria aquele comboio no meio do campus da universidade. Agora à tarde fui devolver um livro na biblioteca e vi o que era: a turnê Campus Invasion da MTV.
Fui lá xeretar.
Me senti dentro de um daqueles programas cheios de college students frenéticos, tipo MTV Spring Break. Tinha um monte de barracas e um palco relativamente grande – onde, não-sei-que-horas, algumas bandas vão se apresentar. Não deu pra ver o que rolava em algumas barracas, porque tinha muita gente aboletada e eu não tive saco de me espremer no meio pra olhar. Mas vi que numa delas um grupo de garotas negras cantava em karaokê o hit das Destiny’s Child – Survivor. E em outra barraca duas meninas segurando microfones gravavam algo – acho que era um contest pra ser DJ por um dia na MTV. Na barraca do centro, tinha umas oito bancadas com monitores flat gigantes da Apple, onde se podia browsear e ouvir música. Muita gente carregava uns sacões [goodie bags, com certeza!].
A MTV invadiu o campus da UCDavis e muita cara conhecida vai aparecer dando tchauzinho na tevê por esses dias!

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será?

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Ontem foi o primeiro dia do ano em que eu consegui sair de camiseta de manga curta na rua. E que suei, sem ser de nervoso. O dia estava lindo! Eu abri algumas das janelas da casa e testamos o ar condicionado central, que funcionou competentemente – esfriou a casa toda em dez minutos!
À noite dormi de janela aberta, deixei a cortina levantada e o gato adorou observar a movimentação noturna das alturas.
Fomos ao quintal muitas vezes durante o dia e é engraçado como o gato aproveita, mas não abusa. Ele até se dá ao luxo de dar uma deitadinha na grama pra relaxar e aproveitar o sol e o ar puro, mas logo volta pra dentro da casa, onde agora ele se sente muito mais seguro [e lá dentro não tem cachorrão preto berrão e babão, tentando enfiar o focinho nas frestas da cerca!].
Como tudo muda – até o astral da gente – quando muda o clima. Início e final de estação é sempre uma época excitante e animada. Até a gente se acostumar e começar o inevitável período de reclamações: ‘está muito frio’, ‘está muito quente’, ‘não agüento mais isso ‘ e bláblábás similares.

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o passado não condena