drowsy

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Minha gripe piorou muitíssimo ontem e acabei na cama. Cena clássica. Fui até o Rite Aid cambaleando… Juro, não conseguia ler o rótulo do remédio. Fui ficando desesperada, porque esse negócio de ficar doente e incapacitada não é a minha. Passei uma noite de cão, que toda gente gripada passa e hoje estou um pouquito melhor. Dizem que gripe em mudança de estação é bom pra ‘limpar’ o organismo, não? Se for verdade, eu estou numa verdadeira faxina de primavera.

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overdose

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Comprei a revista In Style para matar o tempo na espera no aeroporto. Ela é uma leitura boa pra essas ocasiões, pois é bem grossona, glossy, com um monte de páginas de propaganda de marcas famosas [e inacessíveis] como toda revista de moda. Tem muitas fotos com o estilo dos famosos, dicas de moda e beleza, um profile [da Sheryl Crow] , casas de artistas [Gail O’Grady e John Ritter], coluna social de Hollywood [awards, premieres, festas, etc] e neste número um editorial de moda chiquerésimo, recriando cenas de filmes do Hitchcock, com uma loira vestindo modelitos inspirados nas musas do “mestre do suspense”.
Fui lendo a revista na espera de aeroporto e vôo – ida e volta [a revista é grossa!!]. E me chamou a atenção o número de vezes em que eu vi a cara das modelos brasileiras Gisele Bündchen e Caroline Ribeiro. Elas também estão o tempo todo no Style Channel. É uma verdadeira overdose….

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The Magnificent Seven

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Uma reportagem lindíssima na L.A.Magazine sobre os fotógrafos Bernie Abramson, Roger Marshutz, Gene Trindl, Bruce McBroom, Richard Miller, Ken Whitmore e Wallace Seawell. Artistas com idades variando entre 63 e 90 anos! As fotos, em P&B, são maravilhosas : Judy Garland distraída na mesa de um restaurante, Sophia Loren em pose-glamour total, um close-up de Alfred Hitchcock, Charlton Heston nos sets do filme Os Dez Mandamentos tirando uma soneca em cima de um cobertor no meio do deserto e Farrah Fawcett em 1970, antes de virar pantera famosa!
E a revista Life tem uma edição de fotos sobre Hollywood [ dá pra escolher a capa com a Elizabeth Taylor, com a Marilyn Monroe ou com o Marlon Brando] que não vai ser fácil resistir. Dei uma folheada no supermercado e meus dedos coçaram…. apesar do precinho salgado de um pouco mais de dez dólares.

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a-atch-IM!

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Uma gripe me pegou, com direito a todos os sintomas chatos…

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Ajuda aí….

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Me dá um empurrão…..
Eu voltei super cansada do meu final de semana em Los Angeles. Eu adoro a companhia do meu irmão, da minha cunhada e das minhas sobrinhas [que são umas lindocas maravilhosas!]. Mas eu tenho aquele problema com viagens. Coitada da minha mãe que agüentou o meu mau humor dentro do avião. Se eu tivesse um emprego que me obrigasse a viajar, eu tava frita! Como eu detesto o processo de sair de um lugar e chegar a outro. E hoje estou uma lesma….

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double purfa

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Este é um dos sintomas: vai-se ficando cada vez mais purfa…. e não adianta ler jornal, revistas, tentar se enturmar. Falta a convivência, o envolvimento, a proximidade.
Mas eu não reclamo, porque se perde numa coisa mas se ganha em muitas outras.
Na minha pequena rotina de ler blogs brasileiros, eu tenho a sensação que vivo em outro planeta. Eu não sei de quem as pessoas estão falando, quem são os astros da novela, os novos artistas, os modismos, os fatos do cotidiano do Rio de Janeiro e de São Paulo ficaram embaçados e distantes. E quando as pessoas comentam sobre filmes daqui, eu já estou algumas semanas ou meses na defasagem. Fica fácil e é inevitável se distanciar…..
Por outro lado, eu vivo a minha rotina daqui. Nem tudo o que eu comento é um enigma para o brasileiro que lê este blog, porque o Brasil recebe os mesmos filmes [um pouquinho depois], os mesmos programas de tevê, a mesma literatura e outras tantas coisas daqui. O inverso não acontece tão frequentemente. Estamos felizes que um filme brasileiro chegou aos cinemas americanos. Hoje estréia Cidade de Deus no Crest Theater de Sacramento. Um pouquinho do que se viveu e se discutiu pelas festas, bares e esquinas no Brasil. Uma gota de um cotidiano que já não é mais o meu.

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pre-Oscar

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Como o frenesi de ver os filmes indicados para o Oscar já passou, agora os cinemas estão com aquela programação fraquinha, de véspera de award….
Aqui em Davis:
Bringing Down the House – comédia com Steven Martin e Queen Latifah
Gods and Generals – filme sobre a guerra civil, com música do Bob Dylan …. [que???]
Tears of the Sun – filme de guerra com o Bruce Willis [blearg!]
Dark Blue – policial com o Kurt Russell [estão dizendo que o filme é bom]
The Life of David Gale – filme de condenado à morte com o Kevin Spacey [ugh!]
Daredevil – humhum…. com o Ben Affleck [que pareia melhor com a J. Garner do que com a J.Lo]
How to Lose a Guy in 10 Days – comediazinha romântica com Matthew McConaughey e Kate Hudson
The Hours – este está durando….
Shanghay Nights – mais uma do Jackie Chan…. [yawn.]
Cradle 2 the GraveJet Li e rapper DMX kicking ass…. [fuja!]

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quem nada é peixe

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Eu dizia que deveria ter sido um peixe ou outro animal de habitat aquático [uma foca, um sapo?] em outras vidas, tal a minha paixão por água. Desde pequena eu sempre adorei água e era do tipo que me enfiava em bacia, balde, rio, piscina, tanque, mar, ou até em poça ou enxurrada de meio-fio de calçada em dia de chuva.
Uma vez eu passei meu aniversário dentro da água. Eu nadava numa academia na hora do almoço. Como eu nasci às 12:30pm, naquele dia nadei pra beira da piscina e disse pros instrutores “eu acabei de nascer!’. Era meu aniversário de 25 anos. O Gabriel fazia aulinha de natação antes de mim e ficava me esperando, com permissão especial, dentro da área da piscina. Naquele dia ele estava impossível, ficava toda hora vindo pra beirinha pra conversar com os instrutores. O Gabriel era uma simpatia, um menino de cinco anos que convivia com muitos adultos e se portava como tal. Batia papo com todo mundo e se metia em tudo. E já estava trocado, se aventurando na beira da água. Eu avisei umas três vezes ‘Gabriel, você vai cair…. fica mais pra trás….’, mas ele não dava a mínima. E no dia que a mãe-peixe fez 25 anos, o filho-peixe caiu na piscina, de roupa e tudo e eu tive que sair do molho e enfrentar o vestiário. E o Gabriel foi pra casa enrolado na toalha!

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Frank Lobdell

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FrankLobdell.jpg

Frank Lobdell no Legion of Honor. Me deixaram tirar fotos dos quadros, contanto que eu não usasse o flash. Aproveitei!

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Bird

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Revi outro dia na tevê Bird do Clint Eastwood. O filme relata fatos da vida e da carreira do saxofonista Charlie “Yardbird” Parker, interpretado maravilhosamente pelo excelente Forest Whitaker. Eastwood usou na cena final uma história que os aficcionados de jazz já conheciam: Bird morre no sofá da casa da amiga e o policial fazendo a ocorrência infere a idade do músico por volta de uns 65 anos , quando a amiga o corrige, pois ele tinha apenas 34.
A seqüência que eu mais gosto neste filme é quando Parker forma um grupo e segue em turnê pelo sul dos EUA. O problema é que um dos membros da banda era branco – o trompetista Red Rodney. Bird resolve a questão, transformando Rodney em Albino Red. Então o grupo viaja pelas cidades segregadas do sul, tocando em todo tipo de venue. Numa delas, uma espécie de estábulo, onde os brancos ficavam na parte de cima – como se fosse um balcão – e os negros embaixo, em frente ao palco, dançando até não poder mais. Eu pensei que se pudesse estar lá, queria ficar ali embaixo no gargarejo, no buxixo animado…. só se eu conseguisse me fazer passar por albina também!

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o passado não condena