chuvarada…..

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Chuvarada……….
Acordo e vejo o Ursão na sala. Tomei um susto e perguntei, ainda capengando de sono, se tinha acontecido alguma coisa. Ele respondeu que era feriado. Mas ele estava vendo tv e aos poucos meus olhos foram desembaçando e eu vi que realmente tinha acontecido algo. Bloody fucking hell! Deu vontade de voltar pra cama e dormir por tempo indefinido…….
Bom, o feriado durou pouco, porque ele já foi pra UCDavis, que sempre tem trabalho esperando por ele. Ao menos combinamos um cinema pra mais tarde. Vamos ver Shallow Hal, dos Farrelly Brothers.

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Erik

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Estamos indo ao funeral do Erik, irmão da Marianne.

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manias

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Seguindo o trend iniciado por ela e por ela, também vou listar as minhas manias [beware!]:
– só bebo café com leite morno;
– tenho que tomar café-da-manhã lendo o jornal;
– lavo as mãos toda hora [especialmente se eu mexo no gato, porque eu – pasmem – tenho alergia de animais!];
– passo creme nas mãos toda hora;
– só durmo de barriga pra baixo, bunda pra cima e mãos cruzadas no peito [imagina a posição de yoga – no wonder que tenho tanto pesadelo!];
– não gosto de pisar em riscos no chão [como o Nicholson, em As Good as It Gets, eu ando pela rua em pulinhos – mas não é sempre!!];
– leio no banheiro [até jornal velho, numa emergência…];
– lavo os cabelos todo santo dia;
– tomo pelo menos dois banhos por dia [é, minha dermatologista já me avisou… mas não tem jeito. é dentro da água que eu tenho as melhores e mais criativas idéias!];
– assisto tv com o som bem alto;
– tenho tubinhos de lip balm espalhados pela casa;
– não pode faltar chicletinho, menta e BATOM na minha bolsa;
– tenho impulsos de comprar batom, todos da mesma cor;
– compro roupas que eu não uso;
– berro fuck e caralho toda vez que algo dá errado;
– tenho mania de tirar fotos de tudo e olhar fotos de todos [mesmo quando é de gente que eu nem conheço];
– escovo os dentes e passo o fio dental dentro do chuveiro. odeio fazer isso na pia;
– raramente penteio minhas madeixas de madalena;
– só bebo água gelada;
…….. ih, a lista é imensa….. aguardem mais itens em breve!! 😀

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The Rose

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Na quinta à noite eu revi na tv um filme que tinha assistido no cinema, no início da década de 80. Eu lembro que na época prestei mais atenção nas roupas da personagem principal, do que em qualquer outra coisa. Rever esse filme de 1979 foi interessante. The Rose, com a Bette Midler supostamente encarnando a Janis Joplin, é um filminho chato…. O que salva são as músicas, que a Midler interpreta a la Joplin style e estão todas perfeitas. E eu gosto das roupetas e cabelitos, of couse – ohmaigod, quem era o hairstylist dessa gente???!! O filme, porém, é muito chato, explorando todos os chavões da cultura sex, drugs & rock’n’roll. E o ator Frederic Forrest, que faz o amante cowboy da Midler, não tem nenhum sex appeal. O filme atinge o ápice do dramalhão cafona com a morte da Rose no palco, depois de perdoar o povinho da cidadezinha natal dela, que a humilhou e ignorou [pelo menos ela acha isso]. A Janis Joplin merecia uma homenagem melhorzinha…..

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election day?

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Terça-feira passada foi dia de eleição [para prefeito e governador] aqui nos EUA. Eu só me toquei porque na terça à noite eu fui caminhar e vi dois cartazes e uma pequena bandeira com seta, indicando o local das votações, no community center do Russell Park. E assisti o Daily Show do Jon Stewart e ele comentava sobre as eleições. Se não fosse por isso, o fato teria passado em branco. Preciso prestar mais atenção na política deste país, se é que vou querer votar um dia [ah, mas vou SIM!].
Por um lado isso é muito bom, porque o processo de eleição não vira aquele carnaval. Mas falta um pouco de divulgação, pra gente alienada como eu, ficar sabendo que algo está acontecendo. Eu vou arriscar dizer que muita gente não deve votar, porque nem sabe que está havendo eleições….. como eu!

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we are back

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iuhu!!!! As páginas voltaram! Graças ao poder incomparável do fabuloso VISA!! 😉 Como seguro morreu de velho, renovei meu domain por dois anos… pensando bem, deveria ter renovado pra três, né? Que confa! Quase que o fezocaonline.com foi pro brejo! Mas agora está tudo normal! u-f-a-………….!!! 🙂

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burraldice online

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Aviso aos navegantes: este blog e todas as páginas ligadas ao fezocaonline.com estão fora do ar. Não sei quando voltarão. O George, do SimpleURL, está tentando recuperar o domain, porque Dona Fezoca [cabeça de minhoca] esqueceu de trocar o e-mail do registro [que mudou em fevereiro] e portanto não recebeu o aviso para pagar a renovação da anuidade e o bicho expirou! There is NO fezocaonline.com no more….. 🙁
Mas nem sei porque tô explicando tudo isso aqui, já que ninguém vai poder ler mesmo… ahhh!
Paciência, paciência…………………

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Zapatistas

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“It is not just the Zapatistas who are fighters of resistance. There are many groups who have also made a weapon of resistance: indigenous peoples, workers, women, homosexuals, lesbians, students, young people. Above all there are young people, men and women who name their own identities: punk, ska, goth, metal, thrasher, rapper, hip-hopper. If we look at what they all have in common, we will see that they have nothing in common, that they are all different. They are others. And that is exactly what we have in common, that we are other and different. Not only that, we also have in common that we are fighting to continue being other and different, and that is why we are resisting.”
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“But we chose not to sell ourselves, not to surrender. Because it so happens that we are indigenous, and we are also fighters. And fighters are fighters because they are fighting for something. And we, the Zapatistas, are fighting for good homes, good food, good health, a good price for our work, good lands, good education, respect for the culture, the right to information, liberty, independence, justice, democracy, and peace. Yes, we are fighting for all of that—for everyone, not just for ourselves.”
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“We Zapatistas say, I am as I am and you are as you are. Let’s build a world where I can be, and not have to cease being me, where you can be, without having to cease being you, a world where many worlds fit.”
Subcomandante Marcos
[these selections were first transcribed from a video message delivered by Marcos to a roundtable titled “From the Underground Culture to the Culture of Resistance,” held at Alicia Multiforum in Mexico City on October 26, 1999]

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BN

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Quando eu cheguei no Canadá, em agosto de 1992, uma música virou a trilha sonora das minhas primeiras impressões do país e da cidade em que eu iria viver nos próximos anos. Essa música tocava quinhentas vezes por dia no rádio e parecia estar em primeiro lugar nas paradas de sucesso canadense. Todo mundo ligava na rádio top 40, para pedir a tal música. Era um som diferente de tudo que eu já tinha escutado em toda a minha vida. Era sacolejante, divertida, fazia eu me sentir mais conformada com o meu destino de estrangeira. Demorei umas semanas para conseguir pescar o nome da banda e da música. Eram os Barenaked Ladies cantando Enid , uma canção sobre uma paixão adolescente de um menino de 15 anos, que obviamente nunca se concretizou. Fui correndo comprar o cd dessa banda diferente, com nome diferente e som diferente. Era o cd Gordon , lançado um mês antes da nossa chegada triunfal , em julho de 92. Fiquei fã deles desde então. Eles foram amadurecendo lançaram outros cds com músicas mais sérias. Fizeram a América, como os canadenses dizem quando seus artistas ficam famosos nos Estados Unidos. Nós fomos ver um show deles, quase vazio, em 1994. Hoje eles arrastam multidões por onde passam. Em 1999, o ator Jason Priestley dirigiu o documentário Barenaked in América, onde se pode ver bem o sucesso que a banda alcançou. Pra mim eles foram a primeira impressão musical no Canadá. Os Barenaked Ladies!

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por que escrevo

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Por que escrevo:
PAULO FRANCIS
«Escrevo romances para me perpetuar, para ter fama, glória, dinheiro, amor, essas coisas comezinhas da vida.»
RACHEL DE QUEIROZ
«Acho que para cada escritor há uma razão diferente. No meu caso, num certo sentido é o desejo interior de dar um testemunho do meu tempo, da minha gente e principalmente de mim mesmo: eu existi, eu sou, eu pensei, eu senti, e eu queria que você soubesse. No fundo, é esse o grito do escritor, de todo artista. Creio que o impulso de todo artista é esse. É se fazer ver. Eu existo, olha pra mim, escuta o que eu quero dizer: tenho uma coisa pra te contar. Creio que é por isso que a gente escreve.»
MANUEL BANDEIRA
«Na verdade, faço versos porque não sei fazer música… Jamais senti que meu destino fosse a Poesia, sobretudo assim com esse P maiúsculo que pressinto na sua garganta. Creio que se fui poeta em alguns momentos, só o fui por incidente patológico ou passional.»
HILDA HILST
«Acho que se escreve por uma compulsão mesmo, não é? Você não sabe dizer exatamente por quê. Mas tem necessidade de comunicar aquilo para o outro, de alguma maneira. Quem sabe se é o que eu também digo, escrevendo: pertencer, caber – que o Qadós queria muito – fazer parte.»
UMBERTO ECO
«Antes de tudo, eu escrevi – uma vez. O que não quer dizer que eu escreva regularmente. Geralmente, eu faço uma coisa estranha que consiste em traçar palavras sobre uma página. – mas, evidentemente, para vocês isso não é escrever, é fazer como Aristóteles, Kant, Descartes (pilhéria do sistema das artes…) Apesar de tudo, desta vez eu escrevi, porque meus filhos cresceram e eu não sabia mais para quem contar histórias. Então, eu me disse etc. etc.»
ALLEN GINSBERG
«(…)Eu escrevo poesia porque gosto de cantar quando estou só (…) Eu escrevo poesia porque minha cabeça contém uma multidão de pensamentos, 10 mil para ser preciso(…)Eu escrevo poesia porque não há razão, não há porquê. Eu escrevo poesia porque é a melhor forma de dizer tudo que me vem à cabeça no intervalo de um quarto de hora ou de toda uma vida.»
JOSE SARAMAGO
“Antes eu dizia: ‘Escrevo porque não quero morrer’. Mas agora eu mudei. Escrevo para compreender. O que é um ser humano?”
CARLOS DRUMMOND DE ANDRADE
«Eu escrevo porque sou escritor. Eu escrevo porque gosto de escrever.»
WILLIAM FAULKNER
«Para ganhar a vida.»

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o passado não condena