motorpsycho nitemare

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[** Isso sim é que é saber contar uma história!!! fiufiuuuuu! ]
I pounded on a farmhouse lookin’ for a place to stay. I was mighty, mighty tired, I had gone a long, long way. I said, “Hey, hey, in there, Is there anybody home?” I was standin’ on the steps feelin’ most alone. Well, out comes a farmer, he must have thought that I was nuts. He immediately looked at me and stuck a gun into my guts.
I fell down to my bended knees, saying, “I dig farmers, don’t shoot me, please!” He cocked his rifle and began to shout, “You’re that travelin’ salesman that I have heard about.” I said, “No! No! No! I’m a doctor and it’s true, I’m a clean-cut kid and I been to college, too.”
Then in comes his daughter whose name was Rita. She looked like she stepped out of La Dolce Vita. I immediately tried to cool it with her dad, and told him what a nice, pretty farm he had. He said, “What do doctors know about farms, pray tell?” I said, “I was born at the bottom of a wishing well.”
Well, by the dirt ‘neath my nails I guess he knew I wouldn’t lie. “I guess you’re tired,” He said, kinda sly. I said, “Yes, ten thousand miles today I drove.” He said, “I got a bed for you underneath the stove. Just one condition and you go to sleep right now, that you don’t touch my daughter and in the morning, milk the cow.”
I was sleepin’ like a rat when I heard something jerkin’. There stood Rita lookin’ just like Tony Perkins. She said, “Would you like to take a shower? I’ll show you up to the door.” I said, “Oh, no! no! I’ve seen this film before.” I knew I had to split but I didn’t know how, when she said, “Would you like to take that shower, now?”
Well, I couldn’t leave unless the old man chased me out, ‘cause I’d already promised that I’d milk his cows. I had to say something to strike him very weird, So I yelled out, “I like Fidel Castro and his beard.” Rita looked offended but she got out of the way, as he came charging down the stairs sayin’, “What’s that I heard you say?”
I said, “I like Fidel Castro, I think you heard me right,” and ducked as he swung at me with all his might. Rita mumbled something ‘bout her mother on the hill, as his fist hit the icebox, he said he’s going to kill me if I don’t get out the door in two seconds flat, “You unpatriotic, rotten doctor Commie rat.”
Well, he threw a Reader’s Digest at my head and I did run, I did a somersault as I seen him get his gun and crashed through the window at a hundred miles an hour, and landed fully blast in his garden flowers. Rita said, “Come back!” as he started to load the sun was comin’ up and I was runnin’ down the road.
Well, I don’t figure I’ll be back there for a spell, even though Rita moved away And got a job in a motel. He still waits for me, constant, on the sly. He wants to turn me in to the F.B.I. Me, I romp and stomp, thankful as I romp, without freedom of speech, I might be in the swamp.
R. Zimmerman /1964.

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azeitonas

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Estou pensando em azeitonas. Baldes e baldes cheios delas… Verdes, temperadas, salgadas, com ervas, com alho…. Não estou entendendo o significado desse pensamento obsessivo.
Fiquei mais de uma hora de pé na cozinha da casa, lendo a revista Time, ouvindo os dois caras que trocavam o carpete martelar no andar de cima, enquanto esperava a máquina de lavar louça fazer o full cycle. O Inspetor da cidade anotou na papelada que a máquina estava funcionando, mas eu não acreditei. Tive que ir lá testar.
Olhei tudo, os cantos, as dobras, o ralado no chão da sala de jantar, a grade dupla da lareira, a frestinha que não foi pintada, a janela empoeirada, a ferrugem no metal da pia, cada micro-detalhe que nunca lembramos de prestar atenção. No quintal tem um limoeiro carregado de limões verdes. Muitas roseiras, mas foi tudo podado. Dentro de uma cerquinha de madeira, três ‘beds’ para fazer horta, com um sprinkler em cada. Tudo prontinho, só precisa jogar as sementinhas e ajustar o timer da água.
Uma pessoa impaciente como eu tem que passar pela vida esperando… Pra domar o bicho, amansar o demônio, que em alguns dias parece que vai se afogar na própria respiração, querendo viver logo, resolver tudo, pular a janela da casa velha e ir tomar banho escondida e sozinha na casa nova e vazia.

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Fiona em CD

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A Fiona Wong lançou seu primeiro cd. Aqui as palavras dela, numa mensagem que ela enviou para amigos e fãs! Eu, que sou fanzoca dos artistas canadenses, tô na parada e vou passar a notícia pra frente e divulgar! Ela canta bem pacas, o cd custa barato e ainda uma parte vai pra uma boa ação. Dica para um presente legal de Natal!

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HI everyone
i’m sending a spam mail cause for those of you who know that I was working on an album for a VERY LONG TIME -> It’s been a struggle but i’m happy to say that “MISSING YOU ONLY” IS NOW AVAILABLE at www.cdbaby.com/cd/fionawong . I would LOVE your comments -> Write reviews, post an opinion, and most importantly, pass the word !!! A portion of CD sales will go to prevention Child Abuse.
I hope everyone is doing well. I’m still here in school but it’s cool that my cousin is studying in the same area. =)
All the best
Fiona

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meu arboretum

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arboretum

arb3.jpg

[O arboretum da UCDavis, com pista de caminhada, bike path, laguinho e patos, área pra picnic e eteceterá ….. ao lado da minha casa nova. Agora não tenho desculpa pra não fazer uma caminhada diária!]

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presents of mind

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Recebi o catalogozinho vermelho e fui folheando e querendo quase tudo. O The Unemployed Philosopher’s Guild é uma idéia bem bacaninha. No mesmo estilo de outras mil tranqueirinhas que vendem por aí e até na BMG, mas desta vez com um tema super inteligente! Deles eu quero: as caixinhas de menta Sin-O-mints e Enlightenmints; os fingers puppets dos great artists; os bonequinhos do Buda e do Van Gogh; os martini glasses da Dorothy Parker; o travesseiro wind-up do Freud e os cartões com insultos em inglês arcaico. Presents of mind!

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muitas coisas

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Quando os créditos de Four Days in September [O Que É Isso, Companheiro?] rolaram na tela da tv eu olhei o relógio e apertei os olhos pra ter certeza que os números estavam certos. Peguei uns hamburgueres no In-n-Out, porque não tive tempo de fazer comida. Nem guardei as verduras da cesta orgânica, que ainda estão murchando em cima da pia da cozinha. Liguei a tv pra ver o que estava passando – um hábito que eu tenho, que não significa que eu vou assistir nada, pois geralmente eu faço isso de pé – e vi a Fernanda Torres na tela. Era um filme brasileiro e eu então sentei pra ver. Quando o filme terminou que eu vi o quanto já era tarde. O dia acabou assim…….
Fui ler na cama, minhas revistas de cinema que estão acumuladas e o The Nation que o Dan me emprestou ontem. Tanta coisa pra ler, ver, fazer….
Dirigi o dia inteiro pra lá e prá cá, fazendo mil coisas. Cheguei em casa e tinha um monte de recados na secretária. Acho que agora só vai piorar, até o primeiro final de semana de dezembro, quando finalmente poderemos mudar.
Fomos ver a guest house da nossa casa, que está alugada para uma grad student da Austria. Eu estava esperando que a casinha fosse menor. Ela é uma gracinha! Um banheiro enorme, uma sala boa, cozinha e um loft. O único problema é o loft, que é pequeno e tem escada de madeira, como essas de bombeiro, pra subir. Mas o Gabriel e a Marianne gostaram. Parece uma casinha de boneca, então a menina nos contou que ela atraí muito a atenção dos passantes, que ficam curiosos e às vezes são intrometidos, olhando lá dentro….. Ela disse que esse é o único inconveniente da casa!
Uma coisa de mudança que me dá cansaço só de pensar é ter que resolver todos os detalhes de telefone, internet, assinatura de revistas…. afe! O correio tem um serviço de redirecionamento de correspondência, que vai me ajudar!
Mas a preocupação maior é onde vou deixar o gato, durante a bagunceira de mudança. Mas uma coisa pra pensar……!

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moldura

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fe,mi & le
[Fezoca, Miroca & Lezoca – early 70’s]

* essa foto é adoravel, pois reflete a personalidade de cada uma das meninas posantes – eu, minha prima e minha irmã. É só olhar pra cada uma de nós e as caras já delatam tudo. Meu tio-avô dizia “a artista, a princesa e a lindaaaa!!”. Hohoho!

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Bob Dylan’s 115th Dream

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Estávamos sentados um de frente para o outro, eu com as minhas pernas em cima das dele. Dylan deveria estar com seus quase cinqüenta anos, de barba, vestindo chapéu e botas de cowboy e massageava meus pés. Depois mostrou os seus calos de tocador de guitarra nos dedos das mãos, que toquei delicadamente e senti a aspereza. Eu não deixei por menos e mostrei meus calos de escritora. Ele tocou os calombos e sorriu. Eu sorri de volta e disse “I really don’t care for politics, but I DO like to write!”.

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o passado não condena