Bye Shakey

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Acabei de ler Shakey, a biografia do Neil Young escrita pelo Jimmy McDonough. Fiquei praticamente ‘vivendo’ a vida desse músico por um bocado de tempo – afinal foram oitocentas páginas – e quando fechei o livro me senti sozinha e perdida. O que vou fazer/ler agora?? É como se eu estivesse de carona num caminhão que me deixasse numa parada deserta e desconhecida qualquer. O livro termina em 1998 e não conta as dificuldades que o autor teve para publicá-lo E o último parágrafo é uma piada sem-graça do Dylan…. Ninguém vai rir, mas eu vou contar:
“You know, I was talking to Neil Young yesterday. And he said to me, he said ‘Bob, you just can’t hear cool music on the radio anymore..’ . and I says to Neil, I says, ‘Sure, you just need to stick your radio in the refrigerator’. “

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rachacuca

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Fiquei com dor de cabeça no meio da noite. Então acordei com a dita. Tomei dois motrins com o café da manhã, mas até agora nada….. Pra completar o mau humor matinal…. grrr!
Queria que o Senhor Ursão desse o pira, porque eu tô me irritando pra mais da conta com ele aqui dentro dessa casa….. Dor de cabeça + mau humor = Ursão levando ferro…..
Fazia semanas que eu não via televisão. Parece coisa de hospício, não? Semanas sem ver tv, como se eu estivesse trancada na solitária. Ha Ha! Mas é vero! Semanas sem ver tv e ontem o Ursão deitou às 6:30pm pra descansar e foi no embalo até hoje às 9am. Então eu sentei no sofá e liguei a tv. Vi tanto LIXO! Vi até o show da Ana Nicole Smith!! Jesus Cristo! Vi Real World Las Vegas, True Hollywood Story com o Divine, Ana Nicole Smith. Na MTV tinha o Latino Music Awards, simplesmente inassistível. E no VH1 tinha um show com o Dirk Clark que eu não entendi muito bem o que era. As pessoas dançavam, mostravam programas de cinqüenta anos atrás [e diziam onde aquele povo dançando estava – tipo, fulana de tal hoje tem uma loja de animais e cuida dos netos…]. Mostraram a gravação de um telefonema do Elvis para o Clark. Como eu estava pulando de canal em canal, não entendi muito bem o propósito do tal programa.

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trick or treating

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Eu tive que ir até downtown à tarde e então vi o movimento de crianças, pelo comércio da cidade. É muito divertido ver aquele montão de gentinha fantasiada, pedindo balinhas nos bancos, nas lojas. Eu fico sempre rindo como boba, porque eles são muito gracinha! Tinha um bebezinho de menos de um mês, num desses saquinhos a tiracolo, vestido de pumpkin, com a toquinha abóbora com o raminho verde no topo. Dava vontade de pedir licença e tirar fotos de todos eles!

emerald

Eu fui devolver as chaves da casa na imobiliária e todos os funcionários eram personagens do Magico de Oz. Uma pena o sol não ajudou e as fotos sairam cheias de sombras. Eles fizeram até o caminho de tijolos amarelos…. E estava cheio de crianças!

emerald2

Também tive que ir ao banco e abri a porta pra uma ‘bumble bee’ tão fofinha!! Fiquei virando o pescoço o tempo todo que estive na fila, para poder ver as crianças entrando para fazer trick or treat!! E às 5pm fui com a Clau e a Alice fazer trick or treat em downtown. O movimento já tinha diminuído, mas ainda deu pra Alice aproveitar.

trickortreat

Foi a primeira vez que eu sai com uma criança no Halloween. Eu nunca tive que sair com o Gabriel, porque ele já era suficientemente grande [e independente] para ir sozinho, quando mudamos para Saska.
Cheguei em casa às 7pm e ainda recebi uns trick or treaters na minha porta. A maioria eram crianças grandes, vestidas com fantasias assustadoras [uma máscara de caveira que sangrava! argh!]. Mas o que eu achava que não iria acontecer desta vez, aconteceu: Sobrou um tantão de balas….. ai, ai, ai!!

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sobrou bala

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jacko
[meus jack o’ lantern acesos!]

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Happy Halloween!

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necroterio
[Paulo, Sônia, Lezoca, Fezoca e Heloisa – Parati/1981]

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Viva a Matraca!!

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Este blog fez DOIS anos dia 22 de Outubro e eu nem lembrei de comemorar. Dois anos de abobrinhas diárias…. Uau, isso que eu considero consistência e perseverança!!
Happy Belated Anniversary, The Chatterbox!!
Só pra não passar em branco, vou repostar os dias de Halloween de 2000 e 2001, pra podermos ver como a minha vida mudou…. hehe!
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Terça-feira, Outubro 31, 2000
Happy Halloween!!!
Frio e Sol!
Hoje é Halloween e graçasadeus eu já resolvi o problema dos doces! Ontem no Safeway, joguei um monte de saquinhos de balas no meu carrinho, comprei três mini-pumpkins e resolvi a questão. No way que eu vou correr atrás de abóboras grandes pra ainda ter que ficar carvucando e fazer a Jack’O’Lantern… Neste ano vou ficar sem esse apetrecho decorativo. Ah, não…. É muito trabalho e eu hoje tenho que fazer a laundry sem falta! Daqui a pouco não vou ter mais meias e já ta bem friozinho….
Ontem eu tremia de frio vendo tv. Que tolice ficar chacoalhando o esqueleto numa casa com calefação. É que Mr. Ursão é HOT e nunca sente frio…. Eu já sou uma friorenta (e uma calorenta no verão). Assistíamos uma tremenda porcaria chamada But I’m a Cheerleader….. Que filminho! Só valeu pelo RuPaul destransvestido! Depois eu fiz um chá de limão, ligamos o aquecedor e assistimos Girl, Interruped. Um filme interessante, se bem que pra mim não tem filme de hospício que bata o Estranho no Ninho.
Bom, com balinhas e abóborazinhas, vou esperar pelas crianças mais tarde. Já estava devorando uma das balinhas, que vêem num saquinho e são um monte de partezinhas do esqueleto…. Mãozinhas, costelinhas, ossinhos, pézinhos, caveirinhas…. Tudo bem azedinho e colorido…. Hummm!! Happy Halloween!
Fer Guimarães Rosa – 11:18 AM
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10/31/2001 Entry: “Happy Halloween!”
Solzinho – Hi 68° F/20° C
Tudo preparado para o Halloween. Sessenta saquinhos de doces prontos, decoração e até uma vela com cheiro de baunilha para fazer luz numa luminária com cut outs de jack-o-lanterns.
Meu irmão e minha cunhada estão com medo de deixar as meninas pegarem doces, por causa das ameaças de Anthrax. Pode ser que eu esteja sendo um pouco descuidada, mas eu não vejo como se poderia contaminar as balas. Só se contaminarem na fábrica. Ou então injetarem veneno nelas, uma por uma com uma seringa. Essas histórias cabeludas de balas de Halloween envenenadas já são antigas. Eu o aconselhei a pegar as balas e depois fazer uma triagem antes de dar para as meninas, jogando fora as que não tenham embalagem lacrada…..
Vou dizer uma coisa: eu tenho uma atitude persistente e insistente que chega à beira do anormal. Isso me faz sobreviver em certos ambientes. Mas estou chegando à conclusão que tem coisas que não valem à pena. Se eu estou sendo ignorada solenemente, pra que insistir? Tem que saber a hora de cascar fora pra não ficar bancando a tonta.
Nossa, que coisa boa que rolou ontem!!! Meu telefone tocou – trimtrimtrim – atendi e ouvi a voz gargalhante dessa mulher lindona !!!! Como é bom colocar uma voz naquela imagem que construímos de uma amiga virtual. No caso dela, a voz é muito charmosa e a risada é contagiante! Foi um papo muito bom, viu queridona!!!! Pena que a bateria do meu telefone começou a apitar [depois de mais de 2 horas!] e tivemos que desligar…. Obrigada pelo conversê delicioso, Meg Lee!
O Caio César ta de roupa nova! Agora eu gostei!!
O The Sacramento Bee de layout novo! Ficou bem melhor….. já tava na hora!
……. e então, um Happy Halloween pra todomundo!!!! 🙂
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E hoje: quinta-feira, 31 de outubro de 2002
Comprei três saquinhos de doces. Só isso! Ganhei uma pumpkin furada de bicho, que veio na cesta orgânica e a Clau não quis. Vou reusar a decoração do ano passado e retrasado: uma caixa laranja com caras de jack ‘o lantern recortadas, que eu ponho uma vela acesa dentro; uma faixa escrita Happy Halloween; um balde laranja com morcegos que eu penduro na porta. É isso!
Ontem teve a festinha de Halloween no Orchard e Russell Park. No Orchard a banda da UCDavis. No Russell um monte de coisas e até uma carroça puxada por um cavalo… Eles tem mais grana. Quer dizer, a gente paga por tudo isso.
Ah, está friozinho! Pra não destoar dos posts dos outros anos!
Happy Halloween!!!
[E Viva a Matraca!!!!]

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The Orquestra no Sac Bee

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Sao Paulo orchestra proves electrifying by William Glackin.
“The Orquestra de Sao Paulo was founded about 50 years ago, but it has a young look. This was a performance that looked as intense as it sounded. Minczuk was molding its melodies to powerful heights of feeling. And it was not only affecting to hear, it was affecting to see. It was electrifying — a transforming experience.
For many of us in this mature-looking audience, it may have seemed late in the day for Tchaikovsky’s 5th to be transformed. It was that kind of performance. The ovation was immediate.
It went on so long there was an encore. Wisely, Minczuk didn’t attempt to recall the emotional level of the Fifth, but the encore was well done: Heitor Villa Lobos’ Prelude for his Bachianas Brasileiras No. 4, a matter of repeatedly rising themes. It was a fitting tribute to Brazil’s great composer.”

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na enseada

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mami&gabe
[O baby mais fofinho do mundo e sua mami coruja! Ubatuba/ 1983]

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gato Zzz

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Só quem tem um gato em casa pode ter a oportunidade de descobrir de quantas maneiras e poses diversas um animal consegue dormir….

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manteiga derretida

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Eu não sirvo pra viver neste mundo.
Ontem estava saindo do estacionamento do Wal-Mart em Woodland, onde fui comprar os docinhos de Halloween. Na calçada, em frente à saída e a avenida sempre ficam pessoas pedindo dinheiro. Não posso nem chamar essa gente de mendigos. É todo tipo de pedinte. Sempre um diferente. O de ontem era um cara de seus quase cinqüenta anos segurando um cartaz de papelão que dizia “Disabled Need Help”. Eu geralmente nem olho, porque já cansei de julgar e tentar entender por quê esse pessoal faz isso. Eles não estão sujos nem mal vestidos, parecem gente comum. Mas ontem eu fiquei esperando liberar o tráfego na avenida para poder entrar atrás de uma dessas caminhonetes que vendem burritos. Eles estavam saindo do estacionamento, onde ficam vendendo tacos, tortas, burritos, mariscos. Eram mexicanos. Enquanto esperávamos o trânsito fluir eu vi alguém na caminhonete dar duas bananas pro pedinte com o cartaz. A avenida liberou, a caminhonete entrou e eu também. Só que eu estava em prantos. Chorei por quarteirões e quarteirões, com a vista embaçada, limpando as lágrimas na manga da blusa. Não sei o que me deu quando eu vi os caras do burrito dando aquelas bananas pro homem com o cartaz pedindo ajuda. Chorei tanto que devo ter chamado a atenção das pessoas nos outros carros. Por causa de duas bananas. Mas eu já fiz pior, só pra ninguém pensar que foi a primeira vez.

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o passado não condena