Bravo!
*
A Orquestra de São Paulo fez um espetáculo bonito. Gostamos muito! A Leila conseguiu um ingresso e fomos juntas. Entabulamos uma conversinha com um professor de música da Universidade de Fresno, que sentou-se ao nosso lado e perguntou que sotaque era aquele no meu inglês. Quando eu falei ‘Brazilian’ ele se destrambelhou a falar e contou que era fã da orquestra e amigo de um dos músicos com sobrenome Formiga.
John Neschling estava na platéia, junto com o Cônsul de San Francisco e suas respectivas e digníssimas esposas. Quem conduziu a orquestra foi o maestro Roberto Minczuk. Eles tocaram Passacalha para um novo Milênio, do catarinense Edino Krieger e Concerto para duas Guitarras, do pernambucano Marlos Nobre, com a participação dos irmãos violonistas Sérgio e Odair Assad. Muito interessante a inclusão dos violões na orquestra. Ficou diferente e a platéia lotada do teatro curtiu. Depois do intervalo a orquestra fez a Sinfonia Número 5 em E Menor, Opus 64 de Tchaikovsky. E o Encore foi uma Bacciana de Villa-Lobos simplesmente linda!
Eu me emocionei vendo uma orquestra brasileira [Paulista!] tocando para um público de gringos. Não tinha barreira de língua, nem instrumentos ou ritmos exóticos. Era só a música fluindo tão linda e sendo executada por um grupo de brasileiros, num teatro na capital do estado da Califórnia.
Momento histórico
*
Eu não vou votar, porque não me registrei no consulado e nem consigo achar meu título de eleitor. Mas não seja por isso, porque eu vou ser testemunha de um voto super importante. Vou para San Francisco acompanhar a Leila, que vai votar e vai ser pro Lula! Vou lá pra confirmar e testemunhar esse momento histórico. E se me permitirem, fotografar!
os melhores dias
*
O outono é a minha estação favorita. Soa cliché, mas é vero! E aqui na Califórnia o outono é longo e dá pra aproveitar bastante, o clima e a paisagem. Em Saskatoon, o outono era tão rápido que quando eu pensava em pegar a câmera para fotografar as árvores cheias de folhas vermelhas e amarelas, elas já estavam peladas. Soprava um vento polar e acabava com tudo. Lá nevava no dia seguinte ao Halloween, quando não nevava no dia, pra estragar a festa da criançada. Dava uma peninha, pois tinham uns que eram tão determinados que punham a fantasia por cima dos casacões. E as luvas, toucas e cachecóis não ajudavam muito na configuração do personagem…
Aqui é muito melhor. O Halloween é uma festa legal, pois está friozinho, mas não está aquela coisa insuportável. E agora estamos entre os vinte e os cinco graus Celsius. É quase o clima perfeito. De manhã eu abro as janelas, mas já tivemos que ligar o aquecedor. A noite pede um casaco. Já vou ter que tirar minhas roupas de inverno das caixas. Essa é uma mudança que eu realmente curto.
tortura
*
Em breve este blog vai entrar numa fase interessante. Na próxima semana [tô contando os dias, os minutos!!] vou receber uns cds muito especiais gravados pelo meu pai. Eles contém anos e anos de fotos feitas em slides que meu pai scaneou e editou. Então as fotos que passarem pela triagem da ‘censura’ serão postadas aqui. Vai ser a maior TORTURA – que é como nós chamavamos as sessões de slides na minha casa, quando insistíamos em mostrá-los para visitantes desavisados. Beware!!!!! Ha Ha!!
The Orquestra
*
Eu ganhei um ingresso de uma amiga para a apresentação da Orquestra Sinfônica de São Paulo, nesta segunda-feira em Sacramento. Fiquei surpresa como que a orquestra paulista vai se apresentar por aqui e eu não vi uma divulgação, sequer uma notinha no jornal, nada. O maestro é John Neschling [não era/é o marido da Lucélia Santos?] e a orquestra vai tocar Villa-Lobos e Carlos Gomes. Estarei lá!