It’s so confusing

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Primeiro dia sem curativo no dedão positivo e eu já dei uma batida acidental homérica bem no local do corte que doeu pra burro! O Ursão recolocou o band-aid e eu tô até com medo de olhar como ficou. Duas semanas depois do ocorrido dramático, os pontos já foram absorvidos quase que totalmente e agora ficou uma cicatriz com cara de costurado. Ainda tem um fiozinho insistente que não cai nem sai de baixo. Eu tenho muita dormência no meio do dedo, próximo ao corte e também sinto choques e dores. Todo mundo com quem eu converso diz que isso é normal. Então tá! Vou ficar com uma bela cicatriz. O jeito é fazer uma plástica no futuro ou inventar uma nova moda de usar luvinhas de malha, daquelas que eram moda nos anos 80, com os dedos cortados! Essa minha mão direita é uma vítima, eu já tenho duas outras cicatrizes de queimadura nela. Uma delas, de segundo grau, eu ganhei quando tropecei no tapete da cozinha e derrubei caramelo quente em cima da mão! Vai para o trono ou não vai??????!!!!

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Links

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Essa é uma coisa que eu precisaria já ter pensado em como arrumar faz tempo, mas ainda não fiz porque sou uma molenga procrastinadora mesmo. Eu tenho dois endereços para o The Chatterbox. Um é o original, subdiretório da minha homepage, em http://www.fezocaonline.com/blurbs/ e o outro é o domínio que comprei depois e que só redirecionei [for free!] no http://www.fezocasblurbs.com/. Só que esse redirecionamento de graça causa um problema, pois o endereço fica dentro de uma frame e então não acusa links vindos de outras páginas. Não sei se deu pra entender, mas o que acontece é que se alguém me linka pelo http://www.fezocasblurbs.com/ e não me avisa, eu não fico sabendo. Eu só vejo links vindos do http://www.fezocaonline.com/blurbs/. What a drag! Então se voce me linka pelo fezocasblurbs.com eu com certeza não estou sabendo……..

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fotografias

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Faz tanto tempo que não vamos ao cinema que até já esqueci qual foi a última vez e que filme foi que vimos. Tá russa a coisa! Pra assistir porcaria, eu fico em casa mesmo. Eu não gasto meus suados oito mangos pra ver filme bomba. No Tower e no Crest dá pra ver filmes melhores, mas eu acho que os play offs da NBA estão começando a atrapalhar a minha vida….
Minha mãe trouxe [meu único pedido!] um pacote de fotografias que eu tinha deixado lá na casa dela e que depois de abrir e ver o que era, entendi porque deixei tudo pra trás. Uma tonelada de fotos velhas e horríveis. Sabe aquelas fotos que ficam um terror e você não joga fora sei-lá-por-quê e acaba colocando tudo numa caixa ou pacote e esquecendo? As fotos brasileiras eu até entendo estarem lá no pacote, mas tinha também uma centena de fotos canadenses que mereciam o lixo ou o fogo dos infernos. Fotos de gente chata, mal tiradas, fora de foco, com os posantes com cara de estúpidos, fotos de moose, fotos de mato, foto da parede…. Nossa, que desperdício de filmes! As fotos brasileiras são de lascar também. Coisas dos anos 70 que nós fazíamos com aquelas maquinazinhas descartáveis [xereta], que dá vontade de chorar. Tem umas que foram certamente tiradas pela minha irmã, todas fora de foco, com temas insólitos: uma coleção freaky de bonecas, o cachorro maluco, vasos de plantas, a empregada, um grupo de amigas fazendo poses. Tem uma minha do lado de uma árvore que dá pra me confundir com o tronco da dita cuja. Ahhhhh!! Mas do pacote salvaram-se um montão de fotos antigas, da década de 50, tiradas pelo meu pai. Eu ainda não olhei uma por uma, mas fazendo a separação já vi que tem fotos lindas da minha mãe e quem sabe eu faça algo com elas. Pelo menos!!

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até breve

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Depois de levar alguém da família no aeroporto dá um bode… mas quem chega tem que ir embora, né? Dia 27 ela volta! E com companhia!

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picnic

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Quarta-feira é dia de picnic no Farmers Market. A gente leva comida, ou compra pronta nas vendinhas do mercado e come sentados na grama ouvindo música. Ontem a banda tocando estava ótima, com covers de Van Morisson, Rolling Stones, Dylan.

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et wanna go home…

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Eu sei que meu filho só quer o melhor pra mim, mas sinceramente, ainda estou me sentindo um ET nesta plataforma Linux…. Ele já deixou claro que não tem volta para o Windows e meus utilitários favoritos [goodbye Homesite, Photoshop e Cute…]. Me comprou um livrinho para eu estudar o GIMP. Eu ainda não me conformei, apesar de estar num sistema melhor, estável, bugfree, democrático, eteceteráeteceterá……

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radio ratings

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Hoje eu vou começar o meu diário para o radio ratings. Eu fui selecionada pelo telefone pelo Arbitron Ratings e ganhei um diáriozinho, que vou ter que preencher até o dia 17 e então enviar para eles no dia 18. Esse pessoal mede audiência de rádio desde 1949. É engraçado isso, porque eu nunca nem pensei em ibope de rádio. Pois eu fui escolhida e agora as rádios que eu escuto vão contar!! he he! E eu só ouço duas: a 96.9 KSEG [The Eagle] que toca rock clássico e a 101.1 KHYL [The Oldies], que toca Old School e R&B. Sorte delas!!

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in the city

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Almoçamos com a Reidun em Novato, que depois nos levou para San Francisco. Foi legal entrar na cidade pela Golden Gate [porque nós normalmente entramos pela I80, que dá na Bay Bridge]. Estava chovendo. Acho que foi a primeira vez que eu peguei chuvarada em the city, desde que cheguei aqui. Foi aquele drama pra estacionar o carro, mas conseguimos um lugar não muito caro e fomos caminhando até o MOMA. Eu queria mesmo ir à Galeria Ansel Adams, mas quando chegamos lá o lugar tinha virado Cartoon Art Museum [com uma exposição do Calvin & Hobbes]. O MOMA tinha a exposição permanente, que já vimos mil e uma vezes, mas que é sempre bom ver de novo. Eu lembrei do ataque de riso que eu e a Eli tivemos em frente a um quadro interessantíssimo do Robert Rauschenberg, que eu só não consegui lembrar o motivo! Nas exposições novas, uma sobre arquitetura me deixou morta de tédio, outra dedicada à uma artista plástica chamada Eva Hesse, que eu realmente não gostei. Mas a viagem valeu á pena pela exposição de fotografias! Duas: uma com fotos antigas e shots de diversos fotografos famosos [vi pela primeira vez cara-a-cara uma Dorothea Lange!!], como Henri Cartie-Bresson, Robert H. Cumming, Robert Frank [de quem eu já era fã] e mais Ansel Adams, que é sempre uma delicia de ver. Depois uma outra exposição somente sobre o fotógrafo americano Edward Weston, que eu simplesmente amei e tive que comprar um livro com as fotos dele na lojinha do museu, na saída. Fotos de Point Lobos, detalhes da natureza, que são puras obras de arte, em preto & branco. Voltamos pra Novato depois do MOMA e depois de um papo rápido no jardim, rumamos de volta para casa, em Davis. O passeio foi o menos importante, pois o ponto central dessa viagem foi o encontro da minha mãe com a Reidun.

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The Gospel Experience

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Acordamos às 9:30am pensando que eram 8:30am, porque esquecemos de adiantar os relógios antes de irmos dormir. Eu fiz um American breakfast para a minha mãe – scrambled eggs & bacon [e café, suco de laranja, muffins, waffles, queijo, marmelade e pão sourdough, que é típico desta região]. E fomos correndo para Carmichael, onde tinha um concerto de um quarteto de Gospel numa igreja. Chegamos lá super atrasados e – choque! – era uma igreja de brancos e o quarteto era uma coisa patética, com quatro figuras saídas de um filme do Frank Avalon, vestidos de blasers brilhosos e coloridos e com óculos escuros. Eles cantavam o Gospel imitando baladas da década de 60! Foi o tempo de entrar, sentar, ver os bananas cantando rimadinhos iu-a-ru-tchu-ru-iu e sair correndo, horrorizados. Eu disse pra minha mãe que em igreja de brancos não dava pra ela conhecer o Gospel. E não dá mesmo! Quando eu vi aquele bando de branquelos, me senti decepcionada e frustrada. Mas já que estávamos ali, resolvemos então tentar a igreja de New Highlands que fica mais ou menos perto e onde já tínhamos ido ouvir o Gospel umas três vezes. Uma igreja de negros, é claro! Arriscamos, apesar do horário, pois mesmo que pegássemos só o final do serviço, poderiamos perguntar se eles tinham algo durante a semana. Quando chegamos, vimos o pastor entrando. O serviço tinha acabado de começar. Praise the Lord! Minha mãe conseguir ouvir o Gospel! Um autêntico, não aquela imitação barata da igreja branquela de Carmichael.
Foi a primeira vez que eu participei de um serviço da igreja de New Highlands. Nós chegamos na hora da comunhão, que é no inicio. Os homens vestidos de terno azul, com luvas brancas, passavam pratos dourados com hóstias e bandejas com pequenos cálices de vinho. Quem queria comungar pegava a hóstia e o vinho e esperava, pra se fazer a comunhão todos juntos. Nessa hora eu e a minha mãe já estávamos chorando. Toda vez que eu ouço o Gospel meus olhos choram sózinhos. Eu não posso evitar. A música estava linda e todos na igreja vestiam suas roupas de domingo. Mulheres elegantérrimas de chapéu. Todos muito gentis. Eu morrendo de vergonha, porque sempre me acho uma bicona cara-de-pau, por ser branca e aparecer na igreja dos negros só por causa do Gospel. Numa parte da cerimônia eles saudaram os visitantes e pediram para todos os novos na igreja se levantarem. Minha mãe ficou de pé. Eles passaram microfones para todos os visitantes dizerem de onde eram e como tinham chego ali. Eu livrei minha mãe dizendo com um sorriso amarelo ‘she doesn’t speak english…’. ufa! Mas nossa vizinha de banco no final pegou nas mãos da minha mãe e disse que esperava vê-la lá no próximo domingo. Nós sempre nos sentimos bem-vindos, mesmo não pertencendo à comunidade e ainda por cima sendo brancos. Minha mãe adorou e ficou emocionada, como eu sempre fico. Eu não podia deixar de inicia-la no Blues e no Gospel, né? E fui logo fazendo tudo bem rápidinho, neste final de semana!!

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o passado não condena