põe no lixo
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Acho que esse é mais do que um bom motivo para se dar um pé na bunda do IE. Eu advogo em favor do Mozilla Firefox – o melhor!
Acho que esse é mais do que um bom motivo para se dar um pé na bunda do IE. Eu advogo em favor do Mozilla Firefox – o melhor!
Eu já conhecia o Geek Squad que tem até umas propagandas ridiculinhas na tevê. Hoje vi no jornal que a região de Sacramento tem também os Nerds on Call. Eles salvam a pátria de gente que está sempre com o computador dando problema. Aqui em Davis tem um cara que está listado no Davis Wiki . Ele é um geek do Clube do Linux e se oferece pra fazer qualquer conserto de computador dando pau, sem cobrar nada, de graça! Eu entrei em contato com ele uma vez porque uma amiga estava com um problemão num computador novinho [um PC, craro, né creusa!]. Ele foi na casa dela, achou o problema e arrumou. Foi chamado outras vezes pra desatar um nó cego num laptop. Achei o máximo esse cara fazer isso só porque gosta de fazer, enquanto já tem uma turma tentando capitalizar. Mas muita gente precisa deles. Felizmente eu nunca precisei chamar nenhum nerd ou geek, porque eu tenho um Macintosh, né darlings!
Hoje finalmente admiti o fato incontestável de que ando há tempos com uma preguiça plutônica de escrever. Acho que isso é um grave sintoma de vida virtual tediosa. Felizmente a minha outra vida, com cheiros e sabores, está bem mais divertida!
Atravessamos a livraria Borders de Emeryville falando como matracas para usar o banheiro. Vi de relance um livrão preto na seção das celebridades com o título em letras brancas garrafais – BLOG. Não tive vontade de ir olhar de quem ou sobre o que era, mas acho que era algo óbvio.
Como é bom comprar coisas bonitas e legais pra você mesma!
O Urso insiste e insiste – vamos abrir uma champagne. Mas ele não bebe mais álcool já há alguns anos.
Natal. Nenhum enfeite me seduz. Fui ver o preço de uma árvore de verdade, das que a gente cruelmente mata pra enfeitar a nossa sala. Preço: cem pilas. Pra no dia vinte e seis de dezembro acabarem todas jogadas, como se não valessem nada, nas sarjetas e latas de lixo da cidade, esperando serem carregadas pra sei lá onde. Nem pensar.
Claro que tenho visto muitos filmes, todo dia. Mas estou quase tão preguicenta quanto o queridão Moa e prefiro ficar subindo e descendo escadas e rindo com os gatos. Mas pra escrever sobre comida eu nunca tenho preguiça.
São episódios que acontecem o tempo todo comigo: alguém me pára na rua, dentro de uma loja, na fila do supermercado, pra dizer que gostou demais da minha blusa, ou calça, ou sapato, ou echarpe, ou chapéu, ou casaco. Isso acontece tanto que eu fico pensando – what’s wrong [or right] with me?
Outro dia uma mulher veio atrás de mim no estacionamento do supermercado e me disse – eu a-dooo-rei o seu casaco!
Hoje entrei numa loja de materiais de construção. Não vou dizer como eu estava vestida, mas eu ia almoçar com uma amiga e estava frioooo. Uns três empregados da loja vieram solicitamente me perguntar se eu queria ajuda. Um deles, sorrindo todo simpático depois de oferecer ajuda disse – essas suas botas são muito cool!
Eu sempre sorrio e digo – obrigada! Claro que às vezes eu vejo gente na rua, nas lojas ou na fila do supermercado vestindo roupas, sapatos ou acessórios legais. Mas eu sou tímida demais pra fazer qualquer comentário de elogio. E fico sempre surpresa ao receber um, pois nunca acho que estou abafando tanto assim.
Fui comprar um pãozinho integral fresquinho na padaria do Nugget e enquanto escolhia vi essa mãe no balcão dos bolos e doces conversando com uma das padeiras e apoiando um guri de uns três anos numa pequena plataforma ao lado dela. Enquanto a mãe tagarelava o guri estava lambendo com lambidas bem molhadas e babadas, e raspando crocroc com uns dentões de coelho, uns pãezinhos que estavam numa cesta ao lado do balcão. Fiquei plantada ali por uns segundos em estado de choque olhando pra aquela cena: os pãezinhos sendo lambidos e ralados e colocados de volta na cesta. A mãe, colada no guri, estava tão entretida e distraída com o papo, que não via ou fingia não ver nada. Pensei que aquilo não estava certo, pois alguém iria acabar comprando aqueles pães com cuspe e dentada de guri e só de pensar nisso fui tomada por baita nojão . Fiz então uns sinais pra outra padeira, que veio olhando o guri com uma cara feia e me pediu pra dar os pães cusporentos pra ela. Uma moça que também olhava a cena chocada me falou – você fez bem, fez bem! A mãe continuou no papo firme, não se tocou, nem se mexeu. Não era com ela. Pusta falta de noção, viu…..
Depois dessa, me antenei total: nunca mais compro aqueles pãezinhos que ficam nas cestas, soltos e sem embalagem, na padaria do Nugget!
Tenho que ir ao aeroporto duas vezes. Agora de manhã vou levar uns amigos, que voltam para o Rio de Janeiro e à tarde levarei o Urso, que vai à uma reunião em Portland. O aeroporto internacional de Sacramento fica a exatos vinte minutos daqui. Está chovendo, está frio e o dia está com uma cara deprimente…..
» esse é o único lugar da casa proíbido pra eles. mas os meliantes insistem e atuam combinados, invadindo e dominando! eu jogo a toalha…..
Quando você vê um dos seus convidados vestindo um casaco durante a festa, esse é o sinal de alerta que diz que está mais do que na hora de ligar o aquecimento da casa. Estou com as mãos geladas, os gatos estão com as orelhas geladas e fui informada por um sorriso roxo que o fogo na lareira ajudou mas não resolveu. É isso!
Apenas uma noite dormindo fora de casa e já volto sedenta do meu lugar. Eu adoro a minha casa! É muito bom dormir na minha cama, tomar banho no meu banheiro, sentar no meu sofá, rever os meus gatos, comer o meu panetone.
E gatos são assim, uns tão metidos, ronronando para pessoas que nem gostam deles, esticando as patas e querendo participar da conversa, mesmo não sendo bem-vindos nem queridos. Outros, uns lordes, que ficam te olhando com uma cara de desprezo, porque você está invadindo o território sagrado deles e não é nem um pouco bem-vinda, mesmo estando ali para encher os potes vazios de comida.
Felizmente não estou tendo que lidar com restos de banquete de Thanksgiving!
Daqui a pouco vamos socar umas roupitas na mala, nos abolotar no carro com torta de chocolate, panetones e champagne, pegaremos o Gabriel na casa dele e rumaremos para o Marin county, onde todo ano participamos do Thanksgiving familiar. Não é a nossa família original, mas é a nossa família agregada. Assim que as famílias se formam, não? Quando os filhos se casam, se juntam com outras famílias.
Não vou ser repetitiva nem redundante dizendo pelo que eu sou agradecida, pois sou muitíssimo agradecida por absolutamente tudo o que tenho na vida. Um brinde e happy thanksgiving!
Vista assim refletida no espelho, minha casa ficou bem diferente, apesar de nada ter mudado realmente. Só a visão que está invertida. Uma mudança de perspectiva!