preferência

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O meu blog favorito em toda a blogsfera é este aqui.
Adoro e ponto final!

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good morning sunshine

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se-gun-do-na!
en-so-la-ra-da!
Tivemos um final de semana de verão! Já ouvi dizer que o frio vai voltar, mas enquanto ele não volta, vamos aproveitando. Tivemos visitas e fizemos churrasco. Sentamos no quintal, bebemos cerveja, vestimos chinelos e camisetas e eu até suei.
Passamos a manhã de sábado caminhando por downtown – eu, Reidun & Marianne. Farmers Market, bookstore [onde a Reidun comprou uma caixa de livros!], shoe store, clothing store, furniture store, thrift store….. Almoçamos e jantamos italiano. Observar como uma dealer faz barganha e achados fenomenais é fascinante. Eu até que me acho uma consumidora esperta, mas perto da Reidun sou uma perfeita bananona.
Vimos que um pássaro azul está fazendo um ninho na trepadeira de flores roxas que fica em cima da porta que dá para o quintal. Ele não pára de trazer galhinhos e mais galhinhos no bico. O gato fica nervoso vendo a cena através do vidro da porta.
Encerrei o final de semana agitado assistindo Stella Maris, um filme mudo de 1918 com a Mary Pickford, que faz um papel duplo: uma menina rica e deficiente física e uma órfã que recebe todo tipo de maus tratos. Deu até pra chorar umas lágrimas, mas gostei mesmo foi de ver a técnica do diretor Marshall Neilan, que colocou as duas personagens juntas com criatividade e enganando bem na montagem. Diz que o filme foi um baita sucesso na época. Eu posso imaginar!

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smooth jazz

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Quarta-feira eu trabalhei num show de jazz delicioso! Vi Wynton Marsalis acompanhado da fabulosa Lincoln Center Jazz Orchestra.
O show foi simples, bonito, com uma compilação de clássicos do jazz. Marsalis, que é diretor musical do Jazz at Lincoln Center, senta no meio da orquestra, não se diferenciando ou se destacando dos outros músicos. A única coisa que ele faz e que os outros não fazem é apresentar as músicas e fazer comentários divertidos. Ele é um cara cool!
Mas o músico que mais me chamou a atenção foi o baterista! O cara tinha um suingue contagiante e uma presença no palco digna de nota, vestindo um terno cor de terra e gravata mostarda, ele gingava o tempo todo e eu simplesmente não consegui tirar os olhos dele.

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janela, janelinha

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A primavera é linda! Gerânios rosa choque despontaram no jardim, as roseiras já estão com botões, a árvore de nectarina está um espetáculo, as flores roxas da trepadeira da porta do quintal estão de encher os olhos com seu brilho e cores. O mato cresce, as plantas brotam, as ervas renascem, o sol esquenta e podemos finalmente abrir as janelas!
Breque!!!!! Pára! Abrir as janelas? Aimeudeus! As cracas dos meses de outono, mais os ventos e chuvas do inverno, vão ficar à mostra. É uma poeira preta, muita poeira. As janelas estão sujas por dentro, por fora e no meio. Só de pensar que vou ter que limpá-las, me arrepiam os cabelos. No ano passado minha mãe estava aqui e me ajudou nesta tarefa desgastante. Janelas, janelinhas, janelões, eu fiz questão de contar todas: são VINTE E TRÊS janelas!
De repente a primavera não me parece mais tão linda assim……

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êpa!

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Estar listado ‘do-not-call’ não quer dizer que estamos livres de todos os telefonemas chatos e inconvenientes. Pela lei, as instituições de caridade, os órgãos de pesquisa e empresas de quem você já é cliente podem ligar. Então recebemos telefonemas irritantes para Mrs. Rosa renovar a assinatura da revista Country Living ou para Mr. Rosa escolher um plano mais barato para telefonemas internacionais pela nossa companhia de telefone local, a SBC.
Esse pessoal da SBC enche os meus piquás. Todo dia eles ligavam e eu dizia Mr. Rosa não está, quer deixar recado, não tem ninguém aqui que possa tomar decisões de mudanças no plano, ligue depois das seis da tarde. Bom, um dia eles ligaram quando o Uriel estava aqui e num impulso eu pensei, vamos acabar logo com essa encheção e levei o telefone pra ele. Passando o aparelho, eu falei irritada, Uriel atende aí, que essa gente chata fica ligando aqui todo dia e eu não aguento mais dizer que você não está, fala com eles e assim você diz logo que não quer nada e encerra o caso. Ele revirou os olhos e deu uma bufada, mas pegou o telefone e falou com a pessoa.
Minutos depois ele veio me contar dando risada que a moça, depois de tentar lhe enfiar um plano fantástico goela abaixo, enumerando as mil e uma vantagens que o SBC daria, comentou que ouviu eu falando português com ele e perguntou, a sua esposa é brasileira? Quando o Uriel respondeu que sim, ela disse EU TAMBÉM SOU!!
((((((((( HA HA HA HA HA HA HA HA )))))))))))
Ficamos rolando de rir pelo vexame, pois ela entendeu tudo o que eu falei!! Que gafe!!!!!

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a primeira e última neve do ano

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fer&snowman

Coisa boa de morar em Davis é que eu posso curtir neve quando e como eu quiser, sem precisar ter ela na porta da minha casa durante todo o inverno. Eu só preciso pegar o carro, dirigir por duas horas e voalá! Muito melhor que ter que lidar com a trabalheira, as dificuldades e a meleca de viver num lugar onde neva todo ano…. Sobra até bom humor pra posar com esse boneco deformado e mal feito!

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wkd report

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Não fizemos nada do que tínhamos planejado, mas nos divertimos.
Passamos a tarde de sábado em Lake Tahoe, dormimos em Reno, voltamos para Lake Tahoe no domingo. O senhor Don Urso de la Mancha não quis pagar os preços dos hotelzinhos em Tahoe e deu a grande idéia de dormimos num hotel cassino em Reno por metade do preço. Claro que chegamos em Reno e não só os preços não eram mais baratos, como não tinha um hotel com quarto vago! Pra quem não conhece, Reno é uma mini-Las Vegas e também fica no estado de Nevada, onde o jogo e a prostituição são legalizados. A cidade recebe milhares de turistas, todos vindos naquelas excursões de busungas ou em famílias que compram pacotes baratotais para o final de semana. Só otários, como eu e o Urso, que chegam de última hora, pedindo peloamordedeus por um quarto e pagando o preço regular por ele. Mas a sorte não estava ao nosso lado, ligamos para todos os hotéis do guia e nada. Acabamos arrumando um quarto num hotel decadente na vizinhança dos cassinos, por um preço salgado, mas dentro dos limites do razoável.
Nosso hotel chamava-se Speakeasy – uma referência aos bares clandestinos que vendiam bebida alcóolica ilegal nos anos vinte. Era um hotel cassino, até os donos perderem a licença de jogo [e eu e o Uriel ficamos intrigados como foi que eles conseguiram essa façanha – pensamos em brigas de máfias, traíções, vinganças!]. O hotel era bom, mas tinha uma atmosfera de decadência total. Até o show do sábado à noite no lounge era estranho: uma banda de rock ‘n ‘ roll russa!!
Eu adoro Las Vegas e gosto de Reno. O que me atraí nessas cidades são os cassinos. Eu gosto do climão, do barulho das maquininhas, da fauna que frequënta esses lugares. Em Reno não há o menor resquícito do glamour dos cassinos que vemos em filmes dos anos 50 e 60. O que se vê hoje são hordas de famílias transitando pelos imensos salões, multidões enfileiradas para se entupir de comida nos ‘all you can eat’ buffets de $11,99 por pessoa, gentarada jogando quarters e dólares nos slots a qualquer hora do dia e da noite e até aquela figura de chinelo e meia, apostando o mínimo de cinco mangos na mesa de baccarat. A gente vê de tudo e por isso mesmo que é tão divertido.
Lake Tahoe, por outro lado, tem um clima totalmente diferente. A região de resorts de inverno é uma das mais trends do país e atraí toda a população endinheirada da Bay Area. Em Tahoe ninguém vai de ônibus. E nas estações de esqui, milhares de pessoas se aboletam nas gôndolas, carregando seus snowboards moderninhos. Eu dei pra trás e não quis esquiar….. Eu nunca esquiei na vida e ainda precisava fazer lições do tipo como vestir as botas, encaixar no ski…. Ah não….! Subimos na Northstar – o que levou um tempão, porque tivemos que pegar o shuttle, depois a gôndola – e descemos depois de uma hora. Sem falar que o resort estava tri-lotado de gente, oque me deu uma exaustão física e emocional.
Lake Tahoe é lindo e esquiar deve ser uma delícia [depois que você aprende como e pára de dar vexame caindo toda hora], mas por enquanto eu ainda me divirto mais nos cassinos bregas de Reno!

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a mal humoradinha

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fermalhumoradinha

Pra vocês verem que o mau humor não é de hoje. Eu sempre fui assim, meio atravessada, fazendo minhas caras feias e bravas! Mas eu acho essa foto minha uma fofura e é ela que está me representando lá no Gurizada.

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variada

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Eu acordei às 7:30am com um gato dando cabeçadas nos meus pés e lambidas nas minhas mãos, choramingando insistentemente, se prostando em cima da minha cama, sentado como uma estátua ao lado do meu travesseiro, olhando fixamente para a minha cara, ronronando altíssimo e passando a mensagem importantissima de que ele estava COM FOME!!!!
Eu estou de mau humor desde ontem. Talvez eu tenha a explicação.
Uma, porque o senhor Uriel fez outra das dele: diz pelo telefone que não vai demorar e chega em casa às duas da manhã. Mas o trabalho dele é a coisa mais importante do mundo. O que seria do futuro da ciência sem essa dedicação toda? Calma, calma, pensa sempre que podia ser pior. Ele poderia não estar trabalhando….
Duas, porque na sua chegada às duas da matina, o cientista maluco foi tomar banho no banheiro social onde meu maiô estava pendurado para secar. Eu só tenho um maiô bom pra natação, os outros são muito decotê…. Bom, ele encharcou o maiô e por isso eu não fui nadar.
Três, porque vi dois filmes na correria pra devolver na locadora. Eu alugo um filme por semestre e não posso fazer a tolice de ainda por cima atrasar na devolução e pagar multa. Vi 25th Hour, um filme bem pesado do Spike Lee e American Splendor, a história do eterno mal humorado roteirista de quadrinhos Harvey Pekar. A clima deprê do Lee e o mau humor do Pekar me contaminaram…. Depois de ver esses dois filmes, fiquei soltando faíscas.
Quatro, tem a velha história da minha irritação com viagens. Depois de sombrios e longos meses enfurnado no trabalho, o Uriel propôs uma viagenzinha, daquelas que fazemos num final de semana. Notem bem, não é férias, pois essa palavra foi abolida do vocabulário do Urso há anos. Ele perguntou onde eu queria ir e eu respondi certeira: Lake Tahoe. Sem pestanejar, ele já começou a dar outras idéias: Yosemite [loonge!], Mt. Shasta [looongeeee!]. Por que perguntou? Não é irritante? Bom, no final, vamos hoje pra Lake Tahoe. Assim que ele acordar e eu melhorar desse mau humor danado.

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o passado não condena