JaZzZzZz…..

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Nunca pensei que fosse ficar cansada e irritada ouvindo música, especialmente jazz. Mas eu fiquei…..
No Mondavi Center a apresentação de ontem à noite era um UCD Jazz Ensemble, que consistia de sessenta minutos com a UCDavis Jazz Band e depois mais sessenta com o Capital Jazz Project.
O teatro estava com um décimo de cadeiras ocupadas. Uma visão meio deprimente, pra começo de conversa. Eu não fiz absolutamente nada! Fiquei de trafic controller no grand tier e bati papo o tempo todo com o George, meu head usher.
Sinceramente, colocar uma banda amadora pra tocar no Jackson Hall do Mondavi Center foi de lascar. Eu olhei pra cara dos músicos da UCDavis Jazz Band e eles pareciam saídos de uma banda de high school. O maestro e diretor da banda Mike McMullen [também fundador e saxofonista do Capital Jazz Project] até que escolheu músicas bacanas do American Popular Songbook, como Take the “A” Train, Stella by Starlight, April in Paris e My One and Only Love, mas a banda era muito ruinzinha. Eles desafinavam tanto, que dava pena. Os metais eram soprados sem força. Só o piano e a bateria se salvaram do fiasco. No intervalo uma senhora veio reclamar que estava muito desapontada com a apresentação. Eu não pude falar nada, mas eu também fiquei. Bocejei muito, queria ir embora pra casa. Se não estivesse trabalhando, iria. Outras voluntárias no meu setor, umas caras-de-pau, foram!
Felizmente, a segunda banda era profissional e ouví-los tocar Duke Ellington, Cole Porter e Antonio Carlos Jobim foi um refresco, um alívio! Como é bom ouvir música bem tocada!!! Pena que a essa altura do campeonato meu humor já estava totalmente estragado pela péssima performance dos aluninhos do Departamento de Música da UCDavis e eu não curti a segunda apresentação como ela merecia. Maybe next time…..

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bend it like beckham

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Ontem, eu e meus vizinhos blogueiros nos encontramos novamente, para um jantarzinho delicioso num novo restaurante tailandês em downtown e depois fomos ver um filme no cinema.
Eles que indicaram Bend it Like Beckham, pois eu já tinha visto o trailer desse filme e não tinha me interessado em assistir. O tema é futebol… Mas me diverti e achei tudo muito bonitinho. A história até lembrou um pouco o My Big Fat Greek Wedding, só que neste filme quem casa é a irmã da protagonista. E a família não é grega, mas indiana e vive num suburbio de Londres. A menina tem paixão por futebol e idolatra o inglês Beckham. Claro que ela tem um talento excepcional jogando bola e vai ter que enfrentar a tradição da família [que quer que ela aprenda a cozinhar os pratos típicos e arrume um bom marido indiano]. O filme mostra as durezas de ser imigrante na Inglaterra, divaga uma pitadinha sobre diferenças étnicas e culturais , põe um tanto de comédia, outro tanto de romance misturado à um tema popular do momento, que é o futebol de mulheres, e voilá! A apoteose chega com uma bolsa de estudos para estudar e jogar futebol numa universidade na América [mais precisamente em Santa Clara, Califórnia]. E nesse tipo de filme, tudo sempre dá certo.
Uma diferença entre inglês britanico e americano que aprendi com o filme: aqui chamamos os jogadores de futebol de soccer players. Lá eles são footballers!

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leituras

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Eu ando lendo muito. São coisas interessantes, mas não são coisas divertidas e frugais. Minhas divagações literárias mais constantes por aqui têm sido tolices tiradas da revista Entertainment Weekly.
Mas o que eu mostro aqui, não é tudo o que eu faço na vida. Meu livro da Virginia Woolf, o do Peter Bogdanovich e todos os que minha mãe trouxe na mala em fevereiro, estão numa pilha ao lado da cama. Depois que eu coloquei tevê e cable no quarto, aniquilei meu hábito de ler antes de dormir e agora fico vendo filmes até capotar.
Minhas leituras andam bem mais homogêneas. Ando com a cara enfiada em capítulos de livros acadêmicos. Não deixa de ser interessante. São pesquisas feitas com computadores e humanos, onde os professores Pardals provaram que mesmo os mais sofisticados, inteligentes, letrados e informatizados da espécie humana, tratam as máquinas como se elas fossem gente. Nós [isso mesmo, nós!] damos personalidade e sexo aos computadores e os tratamos com a mesma educacão [e hipocrisias sociais] destinadas aos nossos semelhantes de carne e osso. Estou achando isso tudo fascinante!

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a……h!

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Pronto! Casa mais ou menos limpa, laundry feita, contas pagas [e pêlos arrepiados!], geladeira cheia, verduras lavadas, gato alimentado, mato arrancado, canetas novas compradas, lapiseiras recarregadas, desk reorganizado, tudo pronto, que vai começar a maratona: tenho outra prova na próxima segunda-feira.

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llorona, llorona!

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Somente water-resistent mascara para uma chorona como eu ……

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o mundo é um blog

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Achar o blog deles foi muito legal, porque na hora eu pensei que eles estivessem bem aqui ao lado – ou no Solano Park ou no Aggie Village. Li feliz a última frase do mais recente post do Allan : “Where the bike path turns south to leave the Arboretum, returning home this evening I heard and saw a western tanager in one of the oaks. Spring migration is underway!”. Uau, ele falava de coisas da minha cidade. Foi o primeiro blog de Davis que eu achei na blogsfera em todos esses anos. Num impulso típico deixei uma pequena mensagem nos comentários do Feathers of Hope e no dia seguinte recebi uma resposta do Allan e da Alison. Eles escrevem o blog juntos. Trocamos mais algumas mensagens e combinamos um encontro para um sorvete no Ben & Jerry’s atrás da minha casa.
Os primeiros pingos grossos de uma tempestade me pegaram no caminho da sorveteria. Meus vizinhos já estavam me esperando na porta – tão simpáticos e sorridentes, que me senti à vontade para matracar por mais de duas horas sem parar. Conversamos sobre tudo, mais eu a e a Alison falando e o Allan só sorrindo [às vezes gargalhando com as minhas tolices e palhacices]. Pra mim, que praticamente só leio blogs em português e pra quem Internet até pouco tempo era sinônimo de encurtar distâncias, foi super confortável poder conversar pessoalmente com seres virtuais que se personificaram em carne e osso, aqui na minha vizinhança, sem a necessidade de eu pegar um avião e voar doze horas pra poder conhecê-los.
Sem falar que o Allan e a Alison fazem um blog inteligente, que dá gosto de ler. Como eu fiquei feliz em encontrá-los!
[* It was so good to meet you guys! ;-)]

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caetanada californiana

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Eu e a Tatiana fizemos um tour pela rádio comunitária kdvs, no campus da UCDavis. Vamos voluntariar pra eles e tentar infiltrar mais música brasileira no recinto. O manager, Paul Schramski [um rapazinho de uns vinte e poucos anos], nos recebeu super simpático e solícito e nos mostrou toda a rádio, explicou como tudo funciona, eteceterá.
O assunto música brasileira surgiu rápido e ele nos mostrou alguns cds de brazilian jazz e outras coisas folclóricas na discoteca/cdteca imensa deles. Ele nos contou que visitou Natal, no Rio Grande do Norte e que ouviu alguns estilos musicais surpreendentes por lá. Ele também nos contou que foi com uns amigos em dezembro a um show de ‘rock ‘n roll’ de um brasileiro famoso chamado Caetano. No final do show eles foram até o camarim e ficaram batendo papo com o músico. Depois, um deles contou para o Paul que o Caetano deu uma avançada nele, convidando-o abertamente para um ‘dating’. Ele disse que não se importou com o flerte gay em si, mas sim com a ousadia do artista brasileiro, já que o rapaz da cantada tem apenas vinte e um anos. Ele nos disse ‘please, apesar de ainda estar em forma, o cara tem cinqüenta anos….’. Tive que discordar, porque o Caetano Veloso já tem sessenta….

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o passado não condena