sorriso azul

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Passei em frente do espelho e me vi na camisola azul da Joe Boxer, que tem uma carinha sorrindo estampada na frente. A carinha, além de estar sorrindo, está dando uma piscadela de olho. Azul, sorrindo e piscando – é como eu estou me sentindo hoje! E pra completar, ouvindo e dançando o Blues desde às 8 horas da manhã… Owh, yeah……….!!

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frugal

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A Inês é amiga da Gertrudes e minha vizinha de blog há anos. Ela também mantém o Frugal, mas nem tanto que é simplesmente uma delicia! Fiquei horas lá, lendo sobre um monte de coisas boas…… yamis!

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uma tal feijuca

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Poucas coisas me deixam louca da vida, uma delas é perceber que estão tentando te explorar e passar a perna.
Recebemos um convite para uma feijoada comemorativa do sete de setembro, num restaurante jamaicano em Sacramento. Um grupo de brasileiros estava organizando e nós fomos lá pra ver como era.
Combinamos de encontrar a Clau e o Julianno lá. Eu e o Ursão chegamos e estava tudo meio bagunçado. Perguntamos na porta pra uma senhora vestida de baiana onde era a feijoada, porque eles também estavam vendendo ingressos para um show de uma cantora brasileira que mora em San Francisco. Nós não queríamos ver o show, só queriamos comer a tal feijuca. A mulher nos indicou os fundos do restaurante. Nós ficamos que nem cegos perdidos em tiroteio, sem saber o que fazer ou pra onde ir. Paramos em frente ao bar, onde um jamaicano nos perguntou o que queríamos beber. Nos falamos que estávamos ali somente para a feijoada. Ele riu e disse ‘todo mundo está aqui por causa dessa tal feijoada!’. E nos indicou a saída dos fundos do restaurante, que dava para um quintal, onde a muvuca da feijuca estava acontecendo. A cara do Ursão estava dando medo!! Ele não estava nada contente… Eu fiquei tentando ser positiva, falando ‘nossa, mas a comida está cheirando gostoso, hein?’ e ainda apontei um cara que é professor da UCDavis também e uma outra conhecida brasileira que estavam lá. Ficamos na fila para pegar nosso pratinho de papel recheado com uma porção de arroz, feijoada, farofa, couve e laranja. O quintalzinho era meio escuro com velas em mesinhas de metal apinhadas por todo canto. E estava cheio de gente. Eu checando a porta, pra ver se a Clau e o Julianno acertavam atravessar o labirinto e chegar no tal quintal, quando vi os dois na porta, a Clau argumentando com a mulher vestida de baiana. Eu fui lá avisar que já estávamos na fila, e ouvi a mulher dizendo que tínhamos que pagar $8 para entrar [além de pagar pela feijoada]. Eu fiquei chocada! Falei como que ela tinha dito antes que era só entrar. Ela disse que eu também iria ter que pagar os oito mangos, que era não sei quem que tinha decidido aquilo, que não era decisão dela [tirando rápidamente o dela fora]. Eu fui chamar o Ursão e disse ‘VAMOS EMBORA!’. Passei pela baiana e disse que não íamos ficar. Eles perderam seis clientes. Ela ainda disse algo, como ‘tenham uma boa noite’ mas nós já estávamos na calçada, putos da cara , indo jantar no Tower Cafe.
Ficamos matutando o por quê deles terem resolvido de uma hora pra outra cobrar oito dólares pras pessoas entrarem. Concluímos que foi porque a feijoada no quintalzinho estava ganhando todos os clientes e o tal show da cantora desconhecida estava às moscas. Eu achei o fim da picada. Seja lá qual for a explicação [porque eu vou reclamar pro cara que nos mandou o convite], eu já decidi que NUNCA mais vou em nenhuma festa ou comemoração organizada por essa turminha de Sacramento. Essa história me deixou muito, muito brava……

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a lot of green

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Vou ter que aprender jardinagem……

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reggae! reggae!

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Get up, stand up: stand up for your rights!
Get up, stand up: don’t give up the fight!

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mudanças

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Minhas mãos estão geladas! Agora tenho que fechar as janelas da casa durante a noite, porque tem esfriado pacas aqui no deserto. Final de verão, estamos tendo nossos últimos dias de calor de noventa graus. É hora de dar uma rearranjada no meu armário, tirar coisas que não vão ser usadas nunca mais [tenho umas blusinhas que já vi que não vou usar – uma delas ficou o verão todo pendurada no armário e NUNCA foi usada!] e guardar o que vai ficar pro próximo verão.
Mas não é só a estação que está mudando. Hoje eu e o Ursão temos um compromisso à 1:30pm. Acho que minhas mãos também estão geladas por causa disso. Se tudo der certo será um marco nas nossas vidas. Depois eu conto tudinho!

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Dylan em dose dupla

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O show do Bob Dylan que eu vou, no Memorial Auditorium, em Sac, dia oito de outubro, está sold out. Mas como a demanda foi grande, decidiram fazer outro show no dia nove. Os ingressos serão vendidos a partir de amanhã, às 10am. Quem perdeu de comprar ingressos pro primeiro show agora tem outra chance!

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Alice e outras meninas

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Na correria desta semana, estava esquecendo de comentar a única exposição que valeu o preço do ticket de entrada no SFMOMA, na segunda-feira. Foi a série de fotografias de Lewis Carroll , o fotógrafo e escritor, autor do clássico Alice no País das Maravilhas.
As fotos são quase todas de meninas, por quem Carroll tinha uma fixação. Algumas delas expõe uma sexualidade que ainda impressiona. Registradas na metade do século 19, as poses das meninas – descalças, mostrando as pernas ou com os ombros e braços nus – eram realmente audaciosas.

alice
Alice Liddell

Percorri a exposição com a cara colada nas fotos, observando cada detalhe. As meninas eram na maioria filhas de algum amigo de Carroll. Ele deve ter freqüentado um grupo de artistas, que como ele, também eram arrojados para a época. E o ópio era a droga que dava toda aquela aura fantástica às fotos e escritos do fotógrafo.
O detalhe mais notável nas fotografias [além da atmosfera erótica de algumas delas] é a tristeza no olhar das meninas. Nenhuma delas está sorrindo e se elas não estavam posando de cara fechada, estavam dormindo. O onírico é outro detalhe marcante na obra de Carroll.
A exposição Dreaming in Pictures: The Photography of Lewis Carroll no SFMOMA compensou, pela furada que foi o da Yoko Ono.

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pulp fiction

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Livros pra se colecionar! Pulp Fiction galore! Alguns dos títulos:
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Going Down With Janis
By Peggy Caserta, as told to Dan Knapp (Dell, 1974)
I wasn’t in any shape to give Janis advice or counsel on this shopping binge. As usual, she’d shot me up with too much smack and I had been throwing up every fifteen minutes since we fixed. I was so stoned I couldn’t even get out of the car. I’d opened the door again and was dry-heaving when she came up at a trot after ambling out several times to see if I was all right. Her nose was completely out of joint.
“The fuckin’ chick in the store won’t take a check from me. Will you believe that?”
“Did you tell her who you were?”
“Yeah, but she acted like she didn’t recognize me . . . I didn’t have any goddamn ID, so she wouldn’t take the check.”
About a week before, Janis had been scheduled for a Newsweek cover story, but Eisenhower had died and she’d been bounced off the cover in favor of a picture of the ex-president . . . [S]he was less than charitable about the unseating. “Fourteen mother-fucking heart attacks,” she said, stamping her foot. “And he had to kick off in my week. My week.”
Stoned as I was, I remembered that . . . she made the cover a week later. It was on the newsstands right now . . . We got a copy of Newsweek, tore the cover off and went into the store again. They honored the check.
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I Was a White Slave in Harlem
By Margo Howard-Howard with Abbe Michaels (Four Walls Eight Windows, 1988)
Four decades before transvestites routinely roamed high-fashion runways and hosted cable TV talk shows, scrappy Margo Howard-Howard — a Brooklyn school teacher turned self-styled “premier drag queen” of New York — was making her own mark on the world. Not to mention on Big Apple police blotters, where the out-of-control cross-dresser was regularly booked for drugs, disorderly conduct, shoplifting, prostitution, rolling tricks and other unqueenly behavior. Somewhere along the line, this debauched trouble-magnet (imagine Charles Bukowski in a dress and heels) also staggered across the paths of celebrity acquaintances like Tallulah Bankhead, James Dean, Andy Warhol, Queen Elizabeth II and even Truman Capote, whom she hospitalized during a bloody cat fight in a taxi cab.
Amazing as this posthumous autobiography is (the author died shortly before the book went to press), it can’t begin to prepare readers for the shockeroo ending. Seems that during a routine fact-check, editors discovered Howard-Howard had actually fabricated virtually everything she’d written — in effect, perpetrating the ultimate “deception” from beyond the grave.
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Child of Satan, Child of God
By Susan Atkins with Bob Slosser (Bantam Books, 1978)
One day she was a teenage IHOP waitress; the next, a homicidal hippie taking orders from Charles Manson. Now answering to a far higher authority, the reborn Christian formerly known as “Sadie Mae Glutz” provides a riveting wallow in past sins (including a stint as acid-tripping go-go girl) in this amazing cellblock tell-all.
Sensational Sampler (actual excerpt):
I looked at my two-inch-long false fingernails, painted brilliant red. And my face was something special, as I looked up into the mirror. It was eerie — milky white, broken by bright red lips that matched the color of the fingernails and by seemingly sunken blue-black eyes expertly twisted upward at the outside corners… Jet black hair framed it all. I was the perfect, sexy vampire, ready for my casket lying at the center of the stage.
Using care because of my fingernails, I reached into my big, black handbag and fished out a pill. Rehearsals had gone well — we were ready for the weirdest show on the strip, but I knew I’d never be able to get into that casket for real without being stoned. I popped the acid tab into my mouth, carefully avoiding any lipstick stains.
…The show was a smash hit along the strip. [The owner of the North Beach topless club] had scored big. But the witches’ sabbath, and my total sell-out to LSD, marijuana, and hashish, and to sex with virtually any attractive man, landed me in the hospital in four months. I was half dead from gonorrhea and had a complete physical breakdown.
………..
E tem muito, muito mais…… Vai ver!!

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o passado não condena